5.12.2017

Existe uma crise aos 30? Nem acredito que fiz isto!

Por motivos que em breve vos contarei (eu, enquanto blogger, tenho vontade de partilhar quase tudo convosco, mas tenho sempre algum intervalo para conseguir digerir os acontecimentos) estou a passar por uma fase de mudança gigantesca e uma das minhas decisões foi largar o meu querido Smart (que adorava do fundo do meu coração por ser tão querido e útil) e voltar a ter um carro com mais de dois lugares. 

As escolhas não eram muitas, visto que as possibilidades são nenhumas aqui da querida, então, a única hipótese seria trocar por um carro de valor tão semelhante que não envolvesse dinheiro. Depois de umas horas num site para carros (o único que conheço), apaixonei-me por um carro azul-cueca. E sabem que mais? Estou louca por ele. 


Não, a Renault não pagou por este post (mas devia, ahah). Eu é que não queria por uma fotografia do meu com a matrícula, não sei porquê - "Ai, a filha expõe feita parva, mas a matrícula não?". A verdade é que há muitos anos (15) namorei com um rapaz que tinha um Twingo (acho que foi quando eles apareceram) e gostei tanto do interior do carro e das cores que dizia desde aí que, quando crescesse, queria ter um Twingo verde alface. Está lá perto, digo eu.

Perguntei à Irene se queria dar um nome ao carro e ela disse "Isabel" - o nome da filha mais velha da Joana Paixão Brás - como aliás agora tudo se chama.

Ontem já foi um alívio termos ido às compras e caber tudo na mala juntamente com a minha do ginásio, etc, etc.

Nova fase, "novo carro". Um azul-cueca - só porque não havia verde alface.

Crise dos 30? Provavelmente, mas estou a gostar.

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5.11.2017

Isto atingiu todo um outro nível.

Depois da Irene andar a cantar de um lado para o outro meses a fio o "lalala lalala lalalalalalala" do Panda, agora faz parte do videoclip :) Estivemos lá 88 horas para ela aparecer meio segundo? Sim. Porém, para a miúda, o divertido foi estar ali com a sua inseparável Isabel (nem sei se aparece que só tenho olhos para a minha filha) e com a bebé Luísa que ela tanto adora. Com os bonecos também, claro :) 



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5.10.2017

Tenham dois filhos, já!

É óbvio que não vos estou a dar este conselho assim gratuitamente e do pé para a mão. Cada família tem de apalpar bem o terreno, fazer contas à vida, pensar bem, que isto de se ter filhos não é propriamente algo que se possa decidir irreflectidamente. Queremos que nada lhes falte, antecipamos de certa forma o futuro e todos os custos inerentes e queremos estar numa boa fase da nossa vida, com paciência e disponibilidade, tempo e muito amor. No nosso caso, foi também com uma boa dose de loucura. Numa fase em que a Isabel estava a dormir melhor - e desde sempre com a ideia de que não queríamos deixar muito tempo entre ambos os filhos - pumbas. Foi tão rápido que nem tivemos tempo de digerir bem a novidade​ (sorte a nossa, claro). Houve dias em que duvidei, dias em que disse para mim que devíamos ter esperado mais, dias em que achei que ia pirar, mas no fundo sabendo que foi o melhor que podíamos ter feito. 

Ontem às noite demorei quase uma hora a adormecê-las (já ficam num pagode e querem é converseta, uma mete a perna por cima da outra e ri-se (a Luísa, danadinha), a outra manda a irmã calar-se e faz queixinhas e andam naquilo não sei quanto tempo até eu me enervar (costumo meter a Luísa no meio a mamar e vou dando festinhas à Isabel mas acho que vou ter de mudar de estratégia porque fico com uma veia da testa a querer sair de tanto me enervar). É giro assim visto de fora e lá nos primeiros minutos mas quando vejo que não mando nada e que não consigo meter ordem naquilo começo a ficar quentinha e lá tenho de partir para as ameaças fofinhas de as separar e de dizer que vão ter de adormecer cada uma no seu quarto. É, neste momento, o único momento em que me enervo mais por serem duas (mas mais porque sou eu que quero sair dali e ter um tempo só para mim, elas não têm culpa...). De resto, já se faz (quase) tudo com uma perna às costas - até almoçar com as duas sozinha já fui, coisa que até aqui era impensável. Já tive um ano de treino também (1 ano!!!). Vamos ganhando calo e o melhor dos nossos dias sobressai mais! Adoro ver as dinâmicas entre elas, a Luísa a pedir "dá" à irmã e ela a partilhar (ou não eheh), a Isabel a contar-lhe histórias ou a ensinar-lhe coisas (ou a ralhar ou até com uma mãozinha mais leve...), os abraços e os beijos que me deixam uma aguinha nos olhos... E a Isabel a defender a irmã?... É maravilhoso. Por isso - tendo as condições todas que acham que têm de estar reunidas  - vos digo: tenham dois filhos, já! É bom demais. 









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