2.20.2017

A Mãe não veste Prada - #01

Ora pois que agora também nos deu para aqui. Podia ter-nos dado para algo pior, uma rubrica sobre pneumático ou bricolage. A verdade é que ando toda vaidosona, agora que comecei a comer melhor e até a correr (quem diria?!!) e que passei a caber num 38 (elástico, mas shiuuuuuuu, já é bem bom!) e a outra agora é toda do fitness, a treinar 4 vezes por semana, e qualquer dia também há-de querer aparecer aqui, que eu sei.
Tirando um casaco de inverno, acho que há bem mais de um ano que não comprava nada para mim e na semana passada tomei-lhe o gosto. A Mãe não veste Prada, que a Mãe tem 392827 fraldas para comprar, mas até se veste bem. Às vezes.

Olhar para o horizonte e fingir que se está a andar (sim, que eu já papei - e papo - muita Pipoca e Stylista, não ando aqui a brincar) ;)
Pronto, parece que tive ali uma trombosezita no braço, mas ninguém vê.


Faz de conta que não estou a imitar uma fotografia da Joana Gama, aqui, e que até sou engraçadinha.
Na verdade, comi uma dourada e até tinha perguntado à senhora do restaurante se as batatas doces eram fritas em azeite, mas depois espetei-lhe com metade de um brigadeiro de tacho no bucho. <3
Ai tão divertida que eu estou que até mostro metade da gengive, como dizem certas e determinadas 'ssoas.


Encostada à parede, confiante, à espera do 708. Super verosímil.
Adoro, adoro, adoro. Nada a apontar.

Coisa mai' boa de filha que um dia chega aos 1.74 da mãe e eu choro. E mirro.
 
Túnica mãe - Bastidor Colorido
Calças e ténis - Zara
 
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Quero criar um filho feminista.

Não sou feminista. Nem de extremos. Muito menos radical. Cada vez mais me apercebo dos tons de cinzento que existem na vida, para além do preto e do branco. Mas vou ser radical, extremista e feminista a educar o meu filho. Quero e devo criar um homem feminista. Porque o carácter, as opiniões, as atitudes e o bom senso das pessoas adultas começam na educação. Porque não basta serem as mulheres a lutar pelos seus direitos, têm de ser primeiro os homens a perceber o que está errado e a quererem fazer alguma coisa por isso. 

Vou ensinar o meu filho a fazer a cama, a lavar a loiça, a cozinhar, a querer ser proactivo nas tarefas de casa, a perceber que estas têm de ser feitas por todos, não apenas quando lho pedem. Já o eram antes de chegar, continuarão com mais um elemento. Vou exigir-lhe o mesmo grau de perfeição que exigiria se fosse mulher, porque começa em nós essa distinção, essa diferenciação de géneros. As meninas têm de fazer tudo bem feito, os rapazes são trapalhões e, por isso, dá-se o desconto. Não. Nascemos todos com a mesma capacidade de organização, de aptidão, com todos os campos em aberto à espera de serem cultivados. Caso contrário os homens não seriam cirurgiões, arquitectos, escritores, designers. A sensibilidade, noção de espaço e coordenação motora têm todo o seu potencial em criança. Vou sensibilizá-lo para as relações entre homens e mulheres, para a bondade, para a educação para com os outros. Porque abrir a porta a uma mulher não é um acto feminista, nem discriminatório, é uma questão de tradição e educação. É uma questão, acima de tudo, de amor. E tal como o amor deve ser dado e recebido de igual forma em qualquer relação familiar, amorosa, de amizade, deve ser de igual modo partilhado por homens e mulheres. Tal como a nossa casa é habitada por homens e mulheres, deve ser tratada e conservada de igual modo pelos dois. Tal como os filhos são originalmente criados por pais e mães, devem ser cuidados pelos dois, em igual responsabilidade.

É nossa responsabilidade, de mães e pais, mudar o mundo para melhor. E temos esse poder nas nossas mãos. Não precisamos da pressão de inventar a cura para o cancro ou da resolução dos problemas ambientais, podemos, sim, mudá-lo para muito melhor com tão pouco. E o tão pouco é ensinarmos aos nossos filhos que nascem iguais, têm oportunidades iguais e responsabilidades iguais. Porque eles serão os próximos directores empresariais, os chefes de serviço, os políticos, alguns deles os primeiros ministros e os presidentes da república. Outros percorrerão o mundo em causas humanitárias, ou serão apenas pais de outras crianças com toda a responsabilidade que isso implica. 

Vou ensinar ao meu filho a importância do amor e do respeito pelos outros. Mas acima de tudo vou ensinar-lhe que um homem não é nem mais nem menos. E que deve ser tão ou mais feminista que uma mulher.




 


Joana Diogo


A Joana escreve no O que vem à rede é peixe
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2.19.2017

Carnaval, assim até gosto de ti.

Não resisti. Assim que o fato de Capuchinho Vermelho chegou, comecei logo a magicar cenários aqui perto de casa para contar a história. Tenho um gosto enorme em fotografá-las, estamos no campo, têm estado dias lindos... tínhamos as condições todas para umas fotografias bonitas. E cá estão. Tivemos a sorte de ter o pastor a pastar as ovelhinhas e a Isabel adorou. 
Carnaval, assim até gosto de ti <3




















Sim, eu sei, tenho MESMO de lhe cortar a franja (a fita ainda espalmou mais a dita e zás, olhinhos)

Afinal até é bom porque tapa o sol.


















Gostaram?


Fato de carnaval - Imaginarium
Cesta - Tiger

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