4.16.2016

Estão todas convidadas!


30 de Abril, às 16h na Fnac do Alegro, com apresentação do António Raminhos. (Como se vocês não soubessem ler no convite. Hehe)

Estão todas convidadas! Adorávamos conhecer-vos, filharada incluída! 

Tudo o que importa.

Um abraço demorado. Tão somente isto.



Estamos a passar o fim-de-semana os três quatro num sítio onde já fomos muito felizes: Hotel Golf Mar Vimeiro. Depois mostro-vos tudo [agora quero mesmo aproveitar cada minuto para amar, descansar e rir].

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Voltei lá, ao meu passado.

Voltei há um mês e pouco à minha terra: aos cheiros, à comida caseira, às memórias. Voltei a ter mais tempo e calma, como quando era criança. Um dia destes, passei de carro em frente à minha escola primária e resolvi parar. Não entrei, mas fiquei ali um bocadinho. Vi o sítio onde dançávamos e cantávamos as músicas dos Onda Choc e dos Ministars, onde fingíamos que uma era professora de ginástica e as outras atletas, onde brincávamos aos "bebés espertos". Lembrei a minha professora São, rígida mas inesquecível, as visitas de estudo ao Portugal dos Pequeninos e a Lisboa, os namoricos com o Zé Diogo, dos olhos verdes (era o namorado de todas), os casamentos (casei com o Nuno, mas - desculpa Nuno! - o meu coração sempre foi do Zé Diogo), as festas de anos da Telma, sempre maravilhosas, cheias de luzes de discoteca, de música e de slows (onde, mais uma vez, todas queríamos dançar com o Zé Diogo). O dia em que despejei um leite com chocolate, daqueles que davam na escola, em cima da camisa azul bebé do Ursinho, já nem me recordo porquê, coitado. Vivi de novo o dia em que se forravam as sebentas amarelas e em que escrevia nas primeiras folhas "lição número 1". Recordei as idas para casa, a pé, com a Priscila, a minha melhor amiga, que vivia no rés-do-chão do meu prédio. Senti-me livre, novamente. A apanhar as azedas pelo caminho e a chupá-las. Vi-me novamente na festa final do 4º ano, a cantar e a dançar, e regressei ainda à festa de Natal (seria do primeiro ou do segundo ano?), em que fizemos um coro e a Marta era a mais alta e a Telma e a Tatiana as mais baixinhas. 

No nosso primeiro dia de escola: a Priscila, eu e o meu irmão Frederico.

Na festa de final de ano, a despedida, antes de mudar de escola e enfrentar o 5º ano.

Tive saudades. Saudades de ter tudo pela frente, de não ter medo, de ser um livro em branco, onde tudo ainda se poderia escrever. Mas muito do que se veio a escrever não apagaria, nunca. Por mais feliz que tenha sido a minha infância, os dias mais marcantes - conscientemente - vieram depois, muitos anos mais tarde, com a Isabel e com a Luísa, que vive em mim. Voltei lá, ao meu passado, e tive saudades. Mas o futuro vai ser do caraças.