12.11.2015

Temos de esclarecer aqui uma coisa.

Ainda bem que activámos o botão de mensagens da página do Facebook que assim chegam-nos coisas que vocês não se dariam ao trabalho de enviar por mail (nós sabemos como é essa preguiça cibernética). 





A sério? É verdade que nos confundem? Não temos nada que ver!! Tirando o nome, a idade, a profissão e as duas filhas da mesma idade e com nomes que começam pela mesma letra.

Talvez seja melhor esclarecer!

Esta sou eu (Joana Gama):


Não sou isto tudo!!! Isto foi há uns 5 anos
e é a melhor fotografia que tenho da minha pessoa, ok? 


E a minha filha é a Irene:



Esta é a Joana Paixão Brás (decorem... nome comprido, nome de betinha...):




E esta é a filha da Joana Paixão Brás, a Isabel (é a que costuma estar sempre vestida para um baptizado, comparando com a minha): 




Também nos confundem?

Digam lá a verdade! Confundem-nos ou já nos topam de ginjeira só pelo tipo de letra? ;)

Como descobri que estava grávida?

Fui à farmácia e comprei um teste de gravidez. Duas amigas pressionaram, se o período estava em falta, podia estar grávida e era melhor saber o quanto antes. Duvidei muito. "Não me sinto grávida", "não devo estar", "era demasiado rápido", "isto é um gasto parvo de dinheiro", "estou atrasada e estou toda desregulada". 

Pow-pow! Grávida, 3+. Fiquei de boca aberta. Feliz, mas incrédula. O David estava na sala. O percurso da casa de banho até à sala pareceram-me quilómetros. Quis fazer bluf, mas ele disse-me logo que já tinha percebido. Não, não tivemos a reacção "esperada". Não saltámos os dois, abraçados. Não nos rimos às gargalhadas. Ficámos só de boca aberta, com uns "e agora?" e uns "já está?" e uns "caraças, fico logo!" (já com a Isabel foi tiro e queda e também só descobri às 6 semanas e uns dias, numa consulta de rotina e sem desconfiar minimamente). Ficámos preocupados, não vou negar. Não tivemos uma reacção romântica e digna de filme. Era e é um(a) filho(a) muito desejado(a), mas nem tivemos tempo de nos habituar à ideia de que estávamos a tentar. Começámos a tentar e pronto. Sem contas, sem estratégias. Ainda bem, claro, nem quero pensar na ansiedade e na frustração de quem está anos e anos a tentar ter um momento especial destes. Mas foi num misto de nervosismo e apreensão ("é mesmo real", "vem mesmo aí", "ai meu Deus") que vivemos as primeiras horas e até os primeiros dias. Demorei algum tempo a assimilar que estava grávida. 

Agora já tivemos tempo suficiente para estarmos só felizes com a ideia. Eu feliz e cansada, vá (hehe). E olho para trás e até acho piada àquele momento em que descobrimos que íamos ser pais pela segunda vez e relembro a expressão do David, com um sorriso nervoso e sobrancelhas levantadas, com imensa ternura. 

A melhor compra de sempre.

Já não estava a dar. A rapariga lá se desenrascava com uma mesa mínima de apoio que temos na sala, com um apoio para pés do cadeirão a fazer de banco ou - chegou a fazer isto - com uma caixa de sapatos ou com a caixa dos legos para ter onde se sentar.
Adora, adora! Pintar, desenhar e faltava-lhe o conforto e o espaço para dar aso a essa alma de artista (qualquer dia qualquer sofá ou parede servirá, eu sei, pela amostra que já tenho numa porta, na minha carteira e num caderno). Medo.




Ninguém se aleijou no curso destas fotografias, calma. Não espetou parafusos na mão nem a martelámos. Adorou ajudar neste puzzle e nós gostamos de a ter por perto (Até parece que está com a farda e tudo. Hehe) Sim, ando a explorá-la ao máximo, claro, vai buscar-me os sapatos, o casaco, a carteira à mala, ajuda a arrumar o quarto, põe as fraldas no lixo e a roupa na máquina. É aproveitar enquanto isto é real!




Depois de um extreme makeover, obra da sua mãe, cá está ela a dar uso à mesa e à cadeirinha. Sim, fui eu quem lhe cortou a franja, ganhei coragem. Depois de ver as fotos confirmei que preciso de aparar ali mais umas pontas, para a miúda não ficar cegueta. Também precisa de cortar uns três centímetros no resto do cabelo, mas isso não tive coragem, porque ela já estava muito mexida e tem um cabelo ralo e fino, qualquer pé em falso nota-se demasiado.



Passa aqui uma boa meia hora seguida, mas raramente dispensa o pai ou a mãe por perto a desenharem cavalos e princesas e sapos (e que jeitinho que ambos temos!!!), para que ela pinte por cima.







Achei graça a este pormenor. Apesar da mesa e da cadeira serem mini, os pés ainda não chegam ao chão. Fofinha da mãe, pá!

As merceditas de camurça com fecho pulseira - já sei que as mães de miúdas, mais "pipis", iam perguntar e fica já tudo tim tim por tim tim - são Pisamonas.


O puzzle, ou antes a mesa e a cadeira, são Ikea e foram das melhores compras de sempre, nem sei por que razão demorámos tanto a comprá-las.