Está cada vez melhor. Depois de uns dias de birras na hora de ir para a cama, está tudo a voltar à normalidade. Sem dúvida que a cama no chão, de que vos falei aqui, foi a melhor coisinha que fizemos cá em casa. Depois do banho, lavar os dentes e secar o cabelo, a Isabel já sabe que tem de se dirigir até à cama, não sem antes escolher dois ou três livros. É o nosso momento antes de ir dormir. Conto-lhe duas histórias, ela conta-me uma ou duas a mim "cjali nha nha pato", "udinhatu áua", "patipato mãe" e digo "última história, qual queres?". Escolhe e já sabe que nessa bem pode ir buscar o óó porque está a aproximar-se a hora. "Já está". Aponta para a luz e já sabe que a vou desligar. Deitamo-nos as duas, puxa-me a mão para lhe fazer festas na cabeça, diz duas ou três vezes "óó", "pai, mãe", digo-lhe em voz meiguinha que os meninos do mundo estão todos a fazer óó, o panda também já está e só falta a Isabel. Digo-lhe que pode dormir descansada, que a mãe fica até ela adormecer e que depois está ali no quarto ao lado e, se tiver medo, pode chamar pela mãe, que a mãe vem.
Cinco minutos depois, está a dormir. Depois de uma fase tramada, em que não se queria ir deitar por nada deste mundo, sinto que neste momento tudo flui. Já percebi que com eles não podemos festejar muito, porque tudo pode mudar e voltar a mudar, mas há 15 dias que está tudo melhor. Não digo perfeito, porque ainda chama por mim várias vezes de noite, às vezes readormece (não vou lá logo), outras vezes percebo que precisa de mim e acabo por dormitar (e às vezes dormir mesmo) com ela. Já aconteceu acordar ao lado dela de manhã. É uma festa de boa-disposição para as duas. Por um lado, estou a passar-lhe a mensagem de que a mãe afinal pode dormir ali com ela e talvez a deixá-la confusa nos dias em que não estou lá. Por outro lado, que se lixe.
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Painel "Love you more each day" e
luz de presença em forma de gelado - BabyTime
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