Não sei bem explicar porquê, tal como a maioria das opiniões estúpidas que tenho.
Não gostava nada que a Irene fosse uma daquelas raparigas das "princesas" e dos "brilhantes". Claro que, se for, não vou não lhe dar as coisas só porque eu não goste delas. Até se ela quiser brincar com carros eu dou, não tenho medo de lhe dar e que ela fique machona por causa disso.
Aliás, ela já vai ficar um bocado machona só por ser minha filha. Espero. Se não ficar, claro que é bem aceite, mas preferia ficasse mais machona que "florzinha".
Gosto das meninas que fazem imenso desporto, que se dão bem com rapazes e que não têm problemas com raparigas.
Gosto das meninas que se esfolem num jogo de basquete (nunca hei de gostar de ver isto em português) e queiram retomar o jogo minutos depois, em vez de ficarem o resto do jogo a fungar com algo nos joelhos que já nem lhes dói.
Claro que tudo isto é baseado em estereótipos imbecis para os quais não tenho fundamentação, mas é algo que sinto.
Talvez até por eu ter receio de não conseguir partilhar o mesmo entusiasmo pelas coisas que ela poderá gostar.
Associo as meninas dos brilhantes e dos cor-de-rosa àqueles cães pequeninos. Muito dependentes.
Claro que todas as meninas são queridas, mesmo as mais delicadas, as mais frágeis, as mais mimosas.
Seja a minha filha como for, vou amá-la da mesma maneira. Posso é precisar de treinar o meu sorriso amarelo sempre que ela quiser andar de tule. :)