5.06.2015

Adivinhem onde vamos estar este fim-de-semana!

Já devem ter percebido que eu gosto de andar a passear o meu belo corpinho por este Portugal fora. Também adoro um fim-de-semana calminho, os três de pijama, a fazer bolos e a brincar no chão da sala. Mas sinto que o fim-de-semana é mais produtivo e bem-aproveitado se for em passeio.
No próximo fim-de-semana vamos para:

 


O a Mãe é que sabe foi um dos blogues convidados pelo Barrigas de Amor a estar neste fim-de-semana especial, dedicado à Família.

Piscina, vinho (eu não disse isto), campo, animaizinhos e tiro com arco, entre muitas outras atividades com a piolha e com o maridão? Mal posso esperar.

Já adivinharam onde será?

As mães são as minhas mulheres preferidas.

É que são mesmo. Não sou daquelas mulheres que odeia mulheres, mas sempre tive mais problemas com mulheres do que com homens. Agora que sou mãe, passou-me tudo. Agora perdoo tudo a todas as mães porque não sei se têm sono, se têm saudades dos filhos, se têm de fazer tudo sozinhas em casa, se são super-mulheres e, por acaso, foi neste momento que rebentaram. Agora é diferente. Eu sou das respondonas, das que diz logo, mesmo que seja de fininho. E sempre fui competitiva. Agora já não sou, com mães. 



Ontem fui ao Colombo e, no elevador, a Irene disse "olá" a toda a gente. A mãe de um bebé da mesma idade que estava no elevador, disse: 

Mãe anónima:  Pois, aprendeu agora a dizer olá e não pára, não é? 
Eu:  É, é. 

Não, não é. A minha filha é daqueles que aprendeu a falar cedo, mas que ainda se desloca como se tivesse meio intestino. Já aprendeu a falar há imenso tempo, mas para quê dizer-lhe isto? Tive medo que ficasse incomodada. Se calhar o filho dela ainda não diz olá. 

Mãe anónima: Como não sabe dizer mais nada, diz "olá" muitas vezes, que giro.
Eu: Pois, pois.

Não, não é nada disso. Ela sabe dizer IMENSAS coisas, mas não faziam sentido para a altura (parece que a filha é mais oportuna que a mãe), acho que ficaria preocupada se ela começasse a dizer urso, cão ou carro num elevador, sem nada disso. Não lhe iria dizer isso. Que ela fala imenso. Para quê? Se calhar iria para casa e iria ficar preocupada. 

Isto não é nada meu. Quer dizer, agora é. Só porque as mães são as minhas mulheres preferidas. 

E porque antes de eu ver a luz e de perceber (como a Joana Paixão Brás escreveu aqui) que cada bebé tem o seu ritmo, estava preocupada com a minha filha. Não quero que ninguém se preocupe, sem necessidade. Não preciso de exibir o que ela faz. Só em ambiente seguro. Cá em casa, em família, com amigos ou no instagram (aí não consigo evitar, c*guei) . ;)

Fiz a minha filha comer isto.

E ela comeu. Não tudo, mas quase.

Tinham-me dito na creche que ela gostava de tofu, então lá fui eu comprar o dito. À primeira colherada, cuspiu tudo. Resolvi provar. Ia-me vomitando. Devo ter feito alguma coisa mal, porque aquilo sabia a ameixas podres com peixe em avançado estado de decomposição.
O bulgur com ervilhas marchou todo, o tofu foi "disfarçado" no meio do bulgur. Adorou um bocadinho do pão de espelta (e eu também).
As lentilhas estavam mal cozidas (e não apreciei o sabor, o que é estranho, porque costumo gostar).
O esparregado com natas de soja estava bom, mas ela não apreciou e o abacate com umas gotas de limão estava óptimo e ela lá foi comendo.

Do que ela gostou mais? Da água.

A sério, não gozem com esta pobre mãe que quer inovar e sai tudo ao lado...

Pois...
Nem vamos comentar este aspecto...

Até as flores parecem mais comestíveis, não é?



O que safa isto ainda é a bela da maçã.


Next: bacalhau com grão, cenoura e batata doce cozidos a vapor e não tem nada que enganar. Assim espero.