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2.13.2015

Inventam tudo (#08) - Bonecas "reais"

O projecto Tree Change Dolls  é das ideias mais fantásticas que vi nos últimos tempos e está a fazer tanto sucesso que transformou a vida da Sonia, uma mãe australiana. 

Recupera bonecas (Bratz) em segunda mão e abandonadas e transforma-as em meninas, sem toda aquela carga sexualizada a que estamos habituadas: sem maquilhagem, sem lábios com botox, e sem roupas a la Casa dos Segredos.

Se repararem bem, a Sonia não quis tapar por completo os rabiscos de caneta - incorporou-as na boneca, para lhe dar mais personalidade. E porque nós não somos perfeitas.






E estas roupas? Não se aguenta!!! Lindas!

Bonecas de molho, à espera da rehab :)


Toda a história aqui: 


Simplesmente maravilhoso, Sonia! (como se ela um dia fosse ler este post hehe)

Em breve, estarão à venda online. Não são o máximo?!

a Mãe sugere (#01): Autocolantes Ardósia

Acho que isto é giro para as mães mais práticas como eu e para as mães mais pipis com a decoração como a outra Joana. Acho que pode ficar giro no quarto deles com pequenos recados, na cozinha (como é no meu caso), na sala, etc. Juntos de maneira a parecer um quadro grande ou separados. Direitos ou tortos, sei lá.




Comprei isto há alguns anos para pôr na cozinha e para me deixar recados motivacionais. Escrevia coisas como: "Disseste que ias correr, gorda de merd*", "escreve mais stand-up!", "compra bolachas", etc. 

Agora, já que tenho uma vida menos triste, decidi dedicar os quadros à família. Pelo menos até a senhora que me ajuda a passar a ferro me esborratar aquilo tudo com a camisola. Enfim, escrevo outra vez. 

Não acham giro? Acho que dá para matar um pouco aquela "tesaneira" que tinhamos de ir ao quadro quando éramos mais novas e queríamos escrever tudo direitinho. Era só eu? Não, pois não?

Pronto. Dei-me ao trabalho de virar umas quantas páginas num site para ter aqui o link direitinho dos autocolantes. Só porque vos amo. E porque a miúda está a dormir, claro. Senão estaria a borrifar-me para vocês. Com muito carinho, claro.

Está aqui o link. 

Alguém gostou da ideia? Não tenho jeito para estas coisas de decoração, mas sei lá. Pode ser que alguém goste. 

2.09.2015

Mães que tudo sabem (#05) - Joana Paixão Brás

Já que andamos a entrevistar mães para o nosso blog, que tal também darmos a atenção devida à nossa betinha aqui do pedaço? Também é mãe, também "sabe tudo", ela é: Joana Paixão Brás!!

Aplausos moderados, sff, que isto não é uma tasca, senão não estava cá a Joana. A outra, claro.



1) Já disseste várias vezes que gostavas de ter "para aí uns 8 filhos". Agora que a Isabel tem quase 11 meses, manténs ou ganhaste cabecinha?

Hahaha mantenho, porque está no terreno do sonho. 8 não, credo!, 4 adoraria. Mas acho que vou ficar pelos três. Ou pelos dois, quando chegar aos dois e achar que estava era maluquinha de ter pensado em quatro.

2) Tu és muito visual, sonhas muito acordada, muitas vezes estipulas objectivos com aquilo que consegues pintar na tua cabeça (salvo seja, não literalmente que não és indígena). A maternidade está a ser tal qual imaginaste?

Está, está a ser melhor até. Era mesmo isto que eu queria, uma bebé calminha que me faz rir muito, um pai e namorado muito presente, um amor sem fim... e vou parar por aqui porque senão isto fica lamechas.




3) Que cuidados tiveste/estás a ter com a Isabel que o irmãozinho ou irmãzinha dela já não deve ter direito por já teres mais "andamento" nisto da maternidade?

Sinceramente, acho que já não vou estar a ler este mundo e o outro de cada vez que o irmãozinho der um pum. Vou confiar mais em mim. Talvez não tenha tanta preocupação em não o deixar ver TV. E muito provavelmente vai de boiões com mais facilidade quando tivermos de sair e pronto. Ah! E as fotografias e os vídeos... talvez não tenha tempo para fazer tantos e queira aproveitar estar mais com eles em vez de estar sempre atrás da lente.

4) O que te faz querer ser mãe tantas vezes? É para teres mais gente ainda a gostar de ti? É para poderes vestir todos com jardineiras da Osh Kosh de igual e tirar fotos? É porque gostas de uma casa cheia? Se for a última, podes sempre morar num atelier que, assim, já fica cheia só com a Isabel.

Hahaha É só para fazer fotografias em escadinha, com eles todos de gola e meias até ao joelho, claro. Estou a gozar. Sempre quis ter muitos filhos porque acho que os irmãos são mesmo o melhor que podemos dar aos nossos filhos, os maiores companheiros (aproveito para mandar um beijo grande ao meu), adoro famílias grandes e unidas, confusão q.b. à mesa, a fazerem teatros para a família no Natal, miúdos a brincarem e a partilharem e, claro, a meterem a mesa e a ajudarem. Lá estou eu a ser romântica e visual.




5) E tu como mãe? Surpreendeste-te contigo de alguma forma?

Eu sempre achei que teria jeito para ser mãe e quero acreditar que sou e vou ser uma boa mãe. Só me surpreendi com o bom humor com que às vezes fico depois de uma má noite. Sempre adorei e precisei de dormir, mas não é que fico mesmo feliz por ela existir e não me apetece mete-la num caixote do lixo?

6) O que é que a Isabel te tem ensinado? Sim, que não são só eles a aprender...

Tem-me ensinado a ser mais organizada, a gerir melhor a minha vida, a ser menos perfeccionista em algumas coisas e mais prática e, claro, dar mais importância ao que a tem e a fazer escolhas, a não querer ir a todas, a não fazer fretes. A respirar fundo, a tentar ter calma. Não vou sequer falar do amor incondicional que nunca antes tinha sentido e de ela me ter ajudado e ensinado a ser mãe. Ah, já falei.




7) És uma mãe muito activa. Gostas imenso de sair para passear, estar com os amigos, de vida louca, citando Fanny. Tem sido difícil para ti moderar? Ou não tens moderado de todo? Sentes falta da tua vida dantes?

Tenho moderado, combino muito menos saídas, já não consigo (nem quero) ir a tantos aniversários nem jantares, mas de vez em quando sabe-me bem! Vou-me revezando com o pai dela porque acho que nos faz falta estar com amigos, longe dos compromissos e da rotina. Mas muito pontualmente, só para manter a sanidade mental. Tento combinar mais lanches onde possa ir com a Isabel e combinamos almoços ou jantares em casa uns dos outros, para ela poder dormir as sestas dela. Ah! E já sabem que eu não tenho horas de chegada, é quando a princesa acordar das sestas! Disso não abdico.

Não sinto falta da minha vida anterior porque adoro esta e acho que consegui encontrar um equilíbrio, deixo-a com a avó para ir ao cinema uma vez por mês e já a deixei um fim-de-semana para ir passear a dois e soube-nos muito bem. Mais tempo que esse por enquanto não consigo, nem quero. Incrível como isto está tão bem feito que essas coisas deixam de ser importantes e passamos a gostar mais de outro tipo de programas e passeios a três.

8) Muito do que és enquanto mãe foi por teres sentido tanta coisa boa da tua ou estás em freestyle e, por acaso, sai-te tudo bem?

Muito do que sou se deve à minha mãe. Queria tentar fugir ao discurso dos Óscares, mas é difícil, porque acho mesmo que o facto de ter sido tão amada e tão estimulada, de terem brincado tanto comigo e me ensinado valores tão importantes (tanto a minha mãe como o meu pai - um beijinho PAI!), me ajudou a ter auto-estima, ambição, mas também a ser abnegada. Gosto de pensar que sou assim, como mulher e como mãe, por causa deles. Agora, não acho que seja condição para se ser uma boa mãe. Felizmente muitas mães dedicadas e ternas não tiveram o melhor dos exemplos, mas aprenderam o que não fazer.



9) Em que tarefa de mãe não és nada boa? Ou, vá, menos boa porque "a mãe é que sabe".

Não sou boa a gerir o frigorífico e a planear as refeições e acho que acabo por pôr a miúda a comer a mesma sopa durante uma semana (ou quase, porque alterno com outra, mas deve ser um enjoo, pobrezinha). Não devia estar tanto tempo no telemóvel e aproveitá-la mais. Devia ser mais organizada, mas acho que estou a melhorar.

10) És mãe há praticamente um ano. O melhor ano de sempre? Ou, médio, porque agora é que vem aí a parte mais gira da Isabel?

Todas as partes são giras: a gravidez (adorei), o nascimento (tive um parto maravilhoso!), os primeiros minutos, dar mama pela primeira vez e ficarmos juntinhas, os esgares a dormir, os primeiros tudo (banho, roupinha, papa, gatinhar, dente...) mas vê-la agora a fazer porcaria, a provocar-nos gargalhadas, a dançar, a tentar falar e andar é uma maravilha! Não sei se pode ser melhor, será que pode? Há mães que me dizem que é sempre a melhorar, mas este para mim foi o melhor ano de sempre! Para o ano serão os melhores dois anos de sempre e por aí em diante.




11) a Mãe é que sabe?

Agora tenho de dizer que sim para não estragar todo o conceito do blogue, mas acho que o pai também sabe, se quiser saber. Agora, que temos um instinto de leoas único e que somos nós a ter a palavra final, não me lixem, é que somos mesmo! HAHAHA (riso tipo Cruela).



2.06.2015

Inventam tudo (#07)


Mas o que é que o raio da miúdo tem na boca? Parece que está a comer um pedaço de sabão dos antigos, mas com um gargalo, é isso?

É isso, mas sem ser.

Este alimentador anti-sufoco (como lhe chamam e acho que é horrível) tem duas partes: a do adaptador de garrafas e afins a uma tetina (giro) e a do chucha-coisas. 

Mete-se a fruta ou o bife de alcatra dentro de uma rede e damos-lhes para eles andarem a chuchar nisso. Se pusermos um magret de pato, também deve dar para ir que nem ginjas. 

Apesar de ser uma coisa tentadora de experimentar (por ser um gadget, no fundo), acho que a Natureza funciona muito bem. E, se eles não conseguem ainda trincar e engolir determinados alimentos é porque, também, não devem. 

Ir devagarinho será sempre melhor do que pô-los a chuchar numa rede, digo eu. 


O que têm a dizer? Além de que a coincidência da senhora ter levado uma camisola da cor do alimentador ser bastante agradável à vista?


2.05.2015

Já somos famosas (#03) - La Redoute


Vá, vamos fazer com que este seja um post muito dinâmico e, como se costuma dizer no mundo da publicidade, "fora da caixa", porque queremos que isto resulte num "a Mãe dá" para vocês e um "a Mãe recebeu para nós". Nesta casa é assim, tudo em pratos limpos, não há cá publicidadezinha de fino. É bom? É. Queremos? Sim. Se queremos e temos, vocês também têm que ter. Tungas.

Joana Paixão Brás (JPB) - Claro que esta parte de cima foi a Joana Gama a escrever...

Joana Gama (JG) - Ai, coitadinha da menina que tem sempre de lavar as mãos de complicações. Estás por aqui?

JPB - Pelos vistos, sim. Vá, rápido que tenho de ir fazer coisas.

JG - Ok, mãe ocupadinha que trabalha e não sei quê. Hoje fomos à mostra da nova colecção da La Redoute.

JPB - Claro que a Joana ficou muito mais entusiasmada com o pequeno almoço. A maneira com olhou para os bolos parecia que não comia há séculos. Olhando para os olhos, claro. Olhando para a barriga, diria o contrário (parece que não para de comer há séculos, eheh). 

JG - Por acaso quem se fez mais à comida nem fui eu e... tenho provas disso!! Parece aquele programa do João Klebber, não parece? Drama nu cásau!


                  


JPB - Um "márron", meu Deus! Ainda bem que sou eu a organizar a festa das nossas filhas, senão elas iam ter "pancakes" em vez de "cupcakes" e cortinas em tom de "macarron". Às vezes é muito frustrante ter que estar a ensinar-te a ser uma senhora. 

JG - Até fui bonita para não ficares mal, mulher. Não sejas assim! 



JPB -  O cabelo da Irene, ahah! Sim, hoje fazíamos um bom par. As duas lindíssimas (viva ao filtro esquisito do teu telemóvel). Porém, tenho de aprender contigo a posicionar a cara para parecer mais magra. Bem jogado, miúda!


JG - Pronto, depois parece que começou a parte de mostrar a nova colecção e, infelizmente, não consegui empanturrar mais a Irene de pão e manga. Ela começou a birrar e tivémos de sair. Pelo menos, deu para tirar umas fotografias giras lá fora. Como foi lá dentro, Joana? Agora parecemos aqueles dois jornalistas da rubrica "Ir é o melhor remédio" da SIC, não parecemos? hehehe



JPB - Lá dentro, Joana, a Ana Rita Clara apresentou-nos a colecção de senhora (maravilhosa, quero tudo! Menos a bela da mini-saia, porque AINDA não tenho perninha para isso. Ainda, ainda!!!), enquanto umas miúdas desfilavam (todas tão feias, que raiva!). Também deu para espreitar algumas imagens das roupas de criança e já fiz aqui a escolha das peças mais giras para as nossas miúdas.

Looks Isabel:
Looks Irene:

Looks namorado da Irene (que a Isabel está terminantemente proibida até aos 32 anos):

JG - Oh! Tenho mesmo pena de não ter visto, mas também estive bem acompanhada lá fora. Depois entrei, pus mais uns bolos à boca, fomos ver as roupas que, por acaso, não vi muito porque estive à conversa com toda a gente que me perguntava quantos meses tinha a Irene. 

JPB - Nem desconfiaram que era um toque de marketing para nunca mais se esquecerem de nós. Muahahah. 

JG - Era mais para ver se ela via um bocado do mundo e não estar tão fechada em casa, mas acho que tivemos mais sucesso por causa disso, sim.

JPB - Eu a pensar que era por causa do meu traseiro.

JG - Não.

JPB - Tirámos uma fotografia no canto das famosas, lá está. A Ana Rita Clara não nos deixou em paz até tirarmos uma fotografia com ela. Chegou até a ser um pouco inconveniente. Haha



JG - Temos de nos habituar a esta vida, Joana. Bolos e Anas Ritas Claras a pedirem fotografias. Mais complicado que isto só ser o tipo que indica os lugares no cinema. 

JPB - Foi assim a nossa manhã! Ah! Esquecemo-nos de dizer que foi no Pestana Palace Hotel em Lisboa e que é um óptimo sítio para passear e tirar umas fotos. E pagar 3,50 euro de parque de estacionamento à nossa amiga...

JG - Não tinha moedas, pá!

JPB - Seja como for, mais novidades em breve e num a Mãe dá ;) 

2.01.2015

Afinal havia outra - Quem quer escrever para nós?


Claro que não vão escrever com uma pena, isso seria parvo. Queremos que nos contem uma história, a vossa história. Ou que divaguem sobre um tema que vos agrade. Óbvio que não será sobre a extinção do bacalhau, nem sobre a tão aguardada separação do Clooney. Desde o cocó às creches, dos babygrows às doenças, do tempo que demoraram a engravidar (não queremos saber pormenores, se é que me entendem...), do vosso amor pelos filhos, todo o universo da maternidade pode ter lugar no nosso blogue.
Os melhores textos vão ter lugar na nossa rubrica Afinal havia outra. Sim, sim, têm de estar à altura da nossa Catarina Raminhos, da Leididi e da Célia Alves.

Regras:

- O texto deverá ser enviado para amaeequesabeblog@gmail.com

- Deverá ter no título "Afinal havia outra"

- Não há limites de caracteres mas, pelo amor de deus, não escrevam um guião para o Benur

- Se quiserem anexar fotografias das vossas crias ou algo alusivo ao tema, be our guests. Agora, se forem boazonas, nem pensem em enviar fotos do vosso belo corpinho para nos fazer inveja, são logo corridas daqui!
 

Aceitam o desafio?

1.28.2015

Conversa de mães (#03)

Então e do que falam as mães entre si? Das melhores escolas e do método Waldorf? Da importância da alimentação? Da homeopatia? Da educação positiva?

Não. Disto:
Se depois disto ainda nos quiserem continuar a seguir, gabo-vos a paciência.

1.27.2015

Inventam tudo (#06)

Epa, giro, giro era inventarem um carrinho de bebé que se transformasse em triciclo e até em carrinho de compras! 

HAHAHA Joana, que disparate sem nexo nenhum!

Ora, baixem lá a bolinha! Comam e arrotem! (pronto, foi infantil, excedi-me um pouco)


Senhoras e senhores, cá está o BabyOom. Pelo que percebi, ainda está apenas em projecto, mas mesmo que se comercialize, cheira-me que não é para a bolsa aqui dos tugas. Cheira-me...

1.21.2015

Inventam tudo (#05)

Já tinha pensado no desperdício que é encher a banheira para os piolhos mais crescidos tomarem banho todo o santo dia e que teria de haver já uma solução para isso. E há: o chuveiro, eu sei.

Pois que muito provavelmente isto não é novidade nenhuma para vocês, mas para mim, que até ser mãe só me interessava por roupa de bebés e pouco mais, há todo um mundo novo por descobrir.
É uma barreira que reduz o perímetro para o banho, poupa água e tempo.


BabyDam

Alguém tem? Funciona bem?

1.19.2015

Catarina e as Marias (#01) - Filha, vais ter uma mana!

Com apenas 18 meses, a Maria Rita recebeu a notícia: “Filha, vais ter uma mana!”. Não queríamos só uma, por isso decidimos lançar-nos à aventura, sem medos – com alguns, na verdade.





Ela reagiu com alguma indiferença, e foi também com indiferença que começou a ver a barriga da mãe crescer. Só nos últimos meses é que ficava mais colada ao meu umbigo e chamava pela “Minês” – na esperança de receber alguma mensagem vinda do interior daquele enorme balão (estão a ver as fotos? Ainda faltavam dois meses inteirinhos…).

Mas o balão rebentou, tinha a Maria Rita dois anos, e aí é que foram elas. Quando regressei a casa com a mana bebé nos braços, os olhos dela pareciam os de um cachorrinho abandonado e só lhe faltou fazer o pino para chamar a atenção. Aí eu percebi claramente que dar-lhe uma irmã foi, ao mesmo tempo, a melhor e a pior que coisa que lhe podíamos ter feito. Mas, caramba, eu também tive duas irmãs e só me fez bem. Ninguém morre por causa dos irmãos – quer dizer, tirando Abel e Caim… 

No meio das mazelas resultantes de um parto natural de um bebé de quase 4,5 quilos (não, não me enganei a escrever, a miúda parecia mesmo um bezerrinho), das fissuras nos mamilos e da desregulação hormonal - céus, que quadro de terror! - eu deparei-me com mais um drama. E agora? Como é que vamos fazer isto?

Mas atenção “mães de primeira viagem com vontade de se lançarem na segunda”, é mais cansativo do que difícil. Com as tarefas bem partilhadas a coisa dá-se. A mãe dá de mamar, o pai põe a arrotar e chama-se a filhota mais velha para o colo da mãe. Ou então, na ausência do pai, dá-se a maminha a uma e conta-se uma história acabadinha de inventar à outra.

Não há cá super-mães nem super-mulheres, não me venham com tretas! Nos primeiros meses temos de olhar à volta, ver a sala num estado de calamidade e pensar: “que arrumadinho que isto está!”. Ou então comer frango de churrasco três vezes na mesma semana e pensar que é importante variar a alimentação e por isso “hoje vai de arroz porque da outra vez foram batatas de pacote”. Isso e sabermos dar desconto a nós próprias – confesso que demorei algum tempo a pôr isto em prática...

Ainda hoje não sei se o que fiz nesses primeiros meses é o mais acertado - provavelmente porque isso não existe. E não sei se não acabei por dar mais atenção à mais velha, por saber que estava mais atenta a tudo, mais sensível. Mas à medida que o tempo foi passando fui – fomos – tentando equilibrar as coisas tranquilamente, de forma natural.


A verdade é que elas dão-se bem, da forma como os irmãos se dão bem: não podem viver uma sem a outra, nem uma com a outra. Lutam – literalmente – pelas mesmas bonecas, lápis de cor, casacos, bolachas... Mas brincam muito as duas, têm grandes conversas e olhar para elas é maravilhoso. A mais velha finge que sabe ler e conta histórias à mais nova, que ouve muito atentamente (durante os dois minutos que são o limite máximo de paciência dela para qualquer tarefa). Dão beijos uma à outra, abraçam-se muito e dizem que gostam da outra. E o meu coração de mãe acredita que, por agora, isto é capaz de chegar…


Catarina Fernandes Raminhos, 34 anos, tem duas filhas, a Maria Rita, 4 anos, e a Maria Inês, 2 anos. É casada com António Raminhos, humorista, coisa que às vezes não deve ter gracinha nenhuma. Assim que engravidou, foram viver para o campo, onde querem criar as filhas no meio das galinhas, salvo seja, e receber sacos de laranjas (sabem pouco...). É a mais recente colaboradora do blogue "A Mãe é que sabe", com a rubrica "Catarina e as Marias".

1.18.2015

A Mãe dá (#04) - Carrinho da Greentom

Perdemos a cabeça! É a loucura! A mãe dá... um carrinho da Greentom, igualzinho a este!


Lembram-se da surpresa que a marca de carrinhos 100% reciclados fez à Isabelinha? Pois bem, por aqui ainda é Natal: um de vocês pode ganhar um! E mais: fica ao vosso critério a escolha da cor. Podem ir namorando as cores no site da marca.

Para participar é preciso:
1) Fazer like na página da Greentom
2) Fazer like na página d'a Mãe é que sabe (mas isso já está, não é?)
3) Partilhar publicamente este link no perfil do Facebook
4) Preencher o formulário em baixo (o link da partilha é o endereço do perfil do Facebook)


Condições:

O vencedor será anunciado dia 28 de Fevereiro, sendo aceites inscrições até às 23:59 de dia 27 do mesmo mês.

Os vencedores serão escolhidos aleatoriamente através de random.org.

Só é válida uma participação por endereço de e-mail.

O vencedor deslocar-se-á a Lisboa, no prazo de um mês após o anúncio, para levantar o carrinho e para uma sessão fotográfica, que publicaremos no blogue A Mãe é que sabe.




Restaurantes onde ir com os filhos (#05) - Rio's

É verdade, é verdade que a maior parte dos restaurantes que eu sugerirei aqui terão um buffet de cozido algures durante a semana, mas isso é porque o meu homem anda alimentado a cozido. 

Este cozido, do que ele disse e repetiu umas quatro vezes, incluindo a sopa, é muito bom. Fica dito.

Borrifando-nos para a opinião do meu marido, vamos ao que interessa!

A comida é óptima, os empregados são muito simpáticos, têm cadeiras para bebés (umas que, por acaso, me dão um bocadinho de medo porque ficam só apoiadas na mesa, sem pés), muitos casais, ao fim-de-semana levam crianças, há boa música ambiente...



É um dos meus restaurantes preferidos (acima de tudo por ter um crocante de queijo de cabra com mel que saio de casa já a salivar só de pensar nisso) também pela vista, claro.
Não me apeteceu andar a tirar fotografias ao restaurante por dentro à la turista, por isso ficam aqui as do site deles. 
Quanto à vista lá fora, que aproveitámos enquanto o pai foi fumar um cigarro (o sacana que pode fumar e eu não): 





Agora imaginem isto no Verão! Não eu... Isso não é bom de imaginar, mas o espaço lá de fora para almoçar/jantar e umas drinks (apeteceu-me dizer drinks mas, mais uma vez, uma palavra que nunca me tinha saído, a não ser que fale a dormir).

 Vista: Para o porto de recreio de Oeiras, muito bonita (e com esplanada para as refeições, no Verão, apenas)

 Estacionamento: parque privativo com elevador para o restaurante (é pago e convém levar moedas que é daquelas máquinas que se arma em estúpida com os trocos)

 Comida: Óptima variedade, comida fina e bem tratada. 

 Preço: É carote (apesar de valer a pena), não sei ao certo porque nunca me ofereci para pagar a conta, que não sou parva. 

 Crianças: Bem recebidas, apesar de haver possibilidade de se fumar praticamente na mesma divisão e com cadeiras um pouco duvidáveis no que toca a segurança.

✔ Serviço: Simpáticos e muito atentos, se não estiverem a abarrotar, claro!