7.08.2019

Acho que vou cortar-lhe o cabelo super curto de novo.

Eu deixo que a Irene escolha como gosta do cabelo. Claro que faço sempre uma lavagenzinha cerebral - até a minha moral me permitir - para a inclinar para o lado que gostaria mais, mas não insisto para sempre, nem a obrigo. 

Ela é que anda aí na rua com o aspecto dela, o que tenho a ver com isso? Pelo menos nesta fase. Quando for adolescente e quiser fazer uma tatuagem de um dragão na cara, acho que vou ter que ser um pouco menos porreira em relação a isso. 

A Irene, no ano passado, tinha o cabelo super curto. Por se ter inspirado numa das filhas da Márcia D'Orey  (Minnie Mars)  e tão bem que lhe ficava, olhem: 


E isto foi só para darmos uma voltinha aqui ao pé de casa. Vejam lá tão bonita que fica, tão leve... tão menina... 

Podia dizer que é só por uma questão de estética, mas não. A verdade é que no Verão a Irene sofre horrores com o calor. Transpira imenso (como as pessoas, vá), mas como tem pele atópica, acaba por ficar ainda mais desconfortável que o expectável, com coceira e tudo.

Vai daí, o que acontece à cabeça da minha maravilhosa filha? Acontece como ela dizia no ano passado "acho que tenho xixi na cabeça" a referir-se ao suor. E lá se coçava ela "o dia inteiro".

Ora, para quem já sofreu bastante com piolhos enquanto criança e já enquanto mãe (a sério... desde que recebo o e-mail até estar tudo agilizado não descanso), estar a ver a miúda a coçar-se o dia inteiro não ajuda. Além de que, sendo sincera, o cabelo dela não deixa ver com clareza os piolhos ou as lêndeas. Confundem-se no louro.

Eu? Ansiosa? Paranóica? Nada. Eu? Nãaaaao.

Podem chamar-me tontinha (chamem lá, quero ouvir!), mas prefiro ter já tudo cá em casa para que, num momento de crise ou de dúvida possa agir de imediato. E, já à semelhança do ano passado, voltei a optar por Paranix. Não só por ser nº1 no tratamento de piolhos em Portugal e na Europa* mas também porque, confesso, ainda não me tinham acabado as embalagens da gama toda do ano passado e gosto de ter tudo da mesma marca. É o meu lado Marie Kondo, não me julguem (muito).

A linha inclui todas as fases que nos stressam no que tocam aos piolhos: detecção, prevenção e tratamento contra piolhos e lêndeas.

O meu produto preferido - reparem o quanto tenho andado ocupada para fazer uma eleição de produtos preferidos no que toca a uma linha de tratamentos contra piolhos e lêndeas - é o Paranix Repel.


O nome além de fazer jus ao objectivo (pena que não funcione também com pessoas chatas, senão tomaria banho nele), poupa-nos dores de cabeça. E comichões também ;).

Sempre que recebo um e-mail da escola a avisar que há piolhos, siga enfrascar-lhe o cabelinho nisto porque afasta os bicharocos, protegendo o couro cabeludo com uma película protectora contra agentes externos. Os bichos depois não conseguem aderir. É como limpar o chão da cozinha... espalham-se ao comprido.

Pode-se usar diariamente - tem uma composição à base de ingredientes naturais - e ainda deixa o cabelo com aspecto saudável e nutrido (toda eu tenho muito a segunda característica, principalmente).

Agora, já não estou com visão de lince nas festas de aniversário, a ver quem é que se coça, nem ando a empurrá-la de fininho para ao pé de outros miúdos - não fiz isto, mas... passou-me pela cabeça. 

Como os piolhos: passam pela cabeça. Ah, ah. Um bocadinho de humor aqui para terminar :) Passam, se não se usar o Paranix Repel. Pumba, piscar o olhinho de novo a esta marca tão simpática que nós adoramos ao ponto de querer convidá-la para passar o Natal connosco. Muito evidente a graxa? Será que, com graxa, os piolhos escorregam também? Prefiro Paranix, vá. Tungas, mais uma vez ;)

Bom, quero cortar-lhe o cabelo curtinho para que tenha menos calor e que fique ainda mais bonita, mas a miúda tem esta mania de ser uma pessoa e ter opiniões... Como fazem vocês?



 Paranix Repel é um produto cosmético.

* Portugal: Dados HMR, Mercado Anti-parasitário Capilar, MAT Abril 2018, Farmácia + Mass Market, Valor e Volume; Europa: IMS Health, Data of Head Lice Europe, MAT Q4 2017, Pharmacy, Value and Volume.






Exagerámos, claramente!

Chegámos ao final do fim-de-semana cansados. Todos, acho. Elas, por mais que tenham sempre pilhas, estavam já demasiado excitadas. Pouca sesta e demasiado estímulo, talvez.

Raramente gosto de ficar o fim-de-semana todo em casa. Primeiro porque não temos sequer uma varanda e custa-me que passem 48 horas enfiadas em casa sem ar, sem correr, e porque, normalmente, isso me cansa ainda mais. O som dentro de quatro paredes de crianças privadas de sol e ar fresco na cara torna-se ensurdecedor.

Mas também nem 8 nem 80. Este fim-de-semana foi claramente 80. A Isabel acampou no jardim da escola de 6a para sábado, o que lhe roubou umas horitas de sono. Adorou, é uma experiência incrível, e quando lhe disse que ia, à tarde, à festa de anos de uma coleguinha, ficou ainda mais radiante. Disse-me, às gargalhadas "Estou tão contente! Duas festas num dia!". Foram mais de 3 horas de festa, com trampolim, jogos e mágico, uma loucura. A Luísa foi com o pai ao parque, brincar e comer um gelado. 

Como tivemos um sábado intenso, devia ter escolhido algo mais calmo domingo, acho. Elas adoram ramboia e eu também, mas a vida não tem de ser um parque de diversões :)

Fomos almoçar fora com vista para o rio. Depois foram andar de patins em linha e trotinete. E pronto, deveríamos ter ido para casa, a festa já estava feita e as canas apanhadas. 

Mas não, os pais acharam que o dia ia ser ainda mais giro se fossemos ao cinema. E foi. Mas cansativo. Primeiro porque uma adormeceu no carro e a outra não. Depois, porque estacionámos mal e passámos por escorregas (nãaaaaao!) no centro comercial. Depois, porque quando o filme acabou, ainda passámos pelos escorregas do demo novamente. Os carrinhos de moedas e carrosseis e submarinos de moedinhas que nascem como cogumelos a cada esquina. Suspiro. E assim se passaram horas preciosas de descanso em casa. Também faz falta, não sentem?

Eu gosto de um meio termo (ou de "fugir" para a praia ou para o campo), mas parece que neste fim-de-semana estávamos na Disneyland. Demasiados programas. O mundo não ia acabar...

São das que gostam de ocupar tudo muito bem ou das que preferem o sossego do lar? 









7.07.2019

Como lidar com a ANSIEDADE?

Não me vou tornar numa guru nisto porque honestamente, filhas, o que sei eu? Ando aqui na luta há anos. Sempre a melhorar, mas sempre a descobrir novos desafios. Sempre a ultrapassá-los mas depois fico pronta para mais e mais e às vezes dá-me a sensação que vai ser sempre assim até morrer. 

Por outro lado, vejo o caminho que já percorri e a quantidade enorme de coisas que já consigo saborear, ver em câmara lenta, tudo. Estou a tornar-me aos poucos e com muito trabalho numa mãe melhor, amiga melhor, creio que filha melhor também, sei lá. E a verdade é que tem tudo ficado melhor. 



Aqueles sentimentos que temos quando tudo parece estar a apertar-nos e que não há "pior que isto" acontecem esporadicamente mas o normal para todos é que também aconteçam de vez em quando. Digo eu. 

A Joana Paixão Brás quis falar comigo sobre a minha ansiedade. Digo "minha" não por estar agarrada a ela (ou será que estou?) mas porque não sei como se processa com as outras pessoas. Não tenho conhecimento da coisa a não ser o meu próprio funcionamento. 

Espero que possa ajudar quem sinta coisas semelhantes ou pessoas que lidem com outras que sintam as mesmas coisas que eu as consigam compreender melhor. Falta-me muito isso na minha vida. Conseguir explicar às outras pessoas como consigo ou como funciono e elas conseguirem compreender. 

Vamos animar, malta? Ai que bom. 



Entretanto: 

Experimentámos aqui utilizar dois microfones de lapela e não correu bem. Ainda vai haver mais um vídeo assim, mas depois voltamos ao formato normal, POR AMOR DE DEUS.