5.02.2018

Deve levar todos os bonecos que quiser.

No outro dia, a Joana Paixão Brás fez um post a dizer que lhe custava imenso que a Isabel e a Luisinha levassem os brinquedos para a escola e que voltassem meio destruídos

A Irene enche a mochila todos os dias com os "brinquedos preferidos dela" e são mais do que muitos são: o Tiggy, o ursinho da rosa, o coelhinho da música, o macaquinho, o urso o iogurte e o Tidi. A juntar a isto ainda leva o brinquedo preferido da manhã que, em princípio, vai na mão. 

Além dos brinquedos, às vezes, como já falei por aqui também vai mascarada. Tanto eu como as pessoas da escola com quem já falei do assunto vêem estes objectos como uma "continuidade de casa", uma forma de se sentirem mais seguros na escola, mesmo que depois sejam "retirados". Acho que, no caso da sala da Irene, têm o cesto dos brinquedos de casa em que, quando passa o momento da exibição de cada boneco, poem-nos ali. 

Já aconteceu uma amiga levar um grilo, por exemplo. A Irene levou uma aranha no dia seguinte... Ou mesmo os brinquedos novos do fim-de-semana que querem mostrar aos amigos.

Os bonecos podem ser (e diria que na maior parte das vezes serão) mais do que "apenas bonecos". Não é só o dou-dou que é importante e que transmite segurança, poder levar algo de casa com eles para a outra casa também pode fazer com que vejam a fluidez entre "uma instituição" e outra. Depois, na escola, tratam dos bonecos como acharem que devem e nenhum boneco da Irene alguma vez voltou estragado ou partido, mas também não costuma levar bonecos frágeis para a escola. Os mais pequeninos ou mais vulneráveis, tento negociar com ela que fiquem logo dentro da mala ou, então, que sejam trocados por outros.



Claro que tudo depende de muita coisa: da escola, do brinquedo (ahah), da criança, da mãe... 
Mas, no nosso caso, fazemos assim. 


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Mudei ao ser Mãe e não tenho pena

Andava sempre atrás não sabia bem do quê. Insatisfeita, sonhadora, exigente. Comigo, com a vida, com os outros. Sôfrega. Intensa. A só estar bem aonde não estava. A desejar ser mais magra, mais inteligente, mais bem-sucedida. A querer ter uma cara mais fina e sem marcas do acne. A desejar ter uns joelhos que me permitissem usar calções. A rezar para não me fazerem perguntas de cultura geral inesperadas porque não queria ficar mal, afinal tinha acabado com 18,6 o 12.ano. A desejar ser amada. A acreditar que um dia poderia viajar muito e ter casa própria. Mesmo sendo jornalista.
Seria muitas coisas ao mesmo tempo se fosse preciso. Quis ser muitas coisas, conhecer muitas coisas, conhecer muita gente. Continuar a ler, a ler muito, sempre. Ser boa filha, boa namorada, boa amiga e boa profissional.
Até que fui Mãe. E as prioridades mudaram. Quase todas. E, de forma inesperada, ao mesmo tempo que chegou o caos - das mamas a pingarem leite no meio do centro comercial, da miúda que não mamava comigo sentada (tinha de andar em pé), do sentir que perdi alguns amigos, que perdi muito do que era, de não conseguir almoçar porque tinha de dar mama e adormecer e o tempo passava a correr, de não conseguir perceber se o choro seriam cólicas ou dentes ou... apesar de todo esse rebuliço confusão e dor; eu comecei a respirar fundo. A acalmar mais um bocadinho. A não exigir tanto do meu corpo e da minha cabeça. Eu queria ser bonita, agora quero ser bonita principalmente aos olhos delas. Eu queria ser bem sucedida, mas agora quero mostrar-lhes que isso de ter uma carreira é muito relativo e que podemos descobrir outros talentos que consigamos conjugar melhor com o que não queremos mesmo perder. As estrias tornam-se secundárias. O desejo de ter o corpo de qualquer uma das campanhas de fatos de banho cheios de folharecos já só me faz rir e não me deixa frustrada. O verbo ter é substituído mais vezes pelo ser. Há sonhos, claro que há. Mas são mais simples. 
A caminho dos 32, duas filhas maravilhosas, o meu melhor amigo é meu namorado (e futuro marido), temos saúde, Netflix e mais uma série de coisas boas nas nossas vidas. Está tudo bem. E eu sou menos ansiosa, exigente e mais consciente. Mudei ao ser Mãe - muito - e não tenho pena.






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5.01.2018

Comer, dormir e amar... em Madrid.

Chegámos ontem de 4 dias em Madrid. Quatro dias a dois, sem birras (nenhum de nós fez ahah), sem olhos em 360 graus, sem despertares nocturnos. Senti-me numa espécie de retiro, em que me ouvi, ouvi o David e pude aproveitar, com calma, cada hora. Sem a parte de rezar. O mais próximo que tive de rezar foi a ver quadros de Velázquez (do período religioso), no Museu do Prado.

Estava a precisar tanto disto. Vocês sabem. Muitas de vocês já passaram ou estão a passar por isto. Umas não conseguem, outras não podem, outras acham que não precisam, outras não precisarão de todo, não sei. Eu precisava muito. Há três anos e meio que não passeava com o David. E não tive nem um bocadinho de sentimento de culpa (não sei como). Nem quando chegámos ao aeroporto e tínhamos as filhotas à espera. Nem com a Luísa a desatar a chorar assim que me viu e a pedir as suas maminhas. As miúdas estiveram bem! A sacaninha da Luísa até fez noites INTEIRAS de sono (como assim, sua, sua...?). Andaram pelo campo, foram ouvir histórias na hora do conto, estiveram com as primas, tiveram os avós e a tia só para elas e tinham-se uma à outra (a Luísa chegou a adormecer uma vez abraçada à irmã): tudo do melhor que há! Quando ligávamos não estavam nem aí. :)

Claro que falávamos nelas a todas as horas do dia. Quando nos cruzávamos com crianças, quando víamos algo que uma delas iria gostar, quando almoçávamos ou jantávamos, o assunto vinha à baila. Mas sempre felizes, sempre bem, apesar das saudades. Tudo certo.

Ora mas então o que fizeste em Madrid, Joana, consegues resumir?
Claro que sim, leitora imaginária.
Dormimos. Comemos. Namorámos. Por esta ordem de preferência até. Ahahah
Andámos a conhecer mercados (de comida), restaurantes, terraços, basicamente. 
Ainda demos um pézinho de dança no sábado (aniversário do David). 
Andámos muito, muito a pé [andamos sempre, em todas as cidades a que vamos], de mãos dadas e sem pressas.
Apanhámos calor, muito calor, na 6a feira - até achávamos que íamos apanhar um escaldão - e um frio dos diabos a lembrar Dezembro no domingo e na segunda. 
Fomos ao Parque do Retiro duas vezes e numa delas andámos de barco (adorámos). 
Dormimos a sesta todos os dias, além das 9h/10horas à noite. 
Comemos pinchos, tapas e sushi de fusão (gyosas de rabo de boi, as melhores que já comi na vida). 
Fomos ao Museu do Prado (ah, já disse) e lá passámos bastantes horas - e não vimos nem metade. É excelente, aprende-se imenso de História. 
Fomos a uma loja linda de brinquedos de madeirinha comprar dois presentes para as miúdas. 
E foi bastante isto.

Vou espetar aqui com o meu instagram, que tem a localização dos restaurantes a que fomos e mercados. Aconselho TODOS.









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Ficámos no Hotel Novotel, na Calle O'Donnel, a 25 minutos do centro a pé. Enorme, simpático, cheiroso e com uma cama maravilhosa - sabem quando o colchão não vos parte o corpinho todo depois de muitas horas de sono e quando os lençóis são tão cheirosos e macios que nem querem de lá sair? Era assim.

- Mercado de SanIldefonso (para cúmer)
- Mercado de SanAnton (para cúmer)
- Habanera (para brunch, por exemplo, mas também para um copo e dançar)
- Pointer (para um copo e dançar)
- Sr.Ito (se estiverem a augar sushi)
- La Bolsa Mágica (para comprar lembranças - livro, puzzle de madeira...)
- Gourmet Experience (El corte inglés) ou Serrano ou Callao - para terraço a ver as vistas :)


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4.30.2018

A comentadora tem razão.

Devia ser um novo espaço aqui no blog, tipo o aquilo da RTP que agora não me lembro o nome. Aquilo para onde os espectadores enviam e-mails e cartas e... É o provedor... (estou a ligar à minha mãe a perguntar)... Ok! O Provedor... que era com o Paquete de Oliveira, pronto. 

Os comentários de ódio (ou os que me parecem) raramente surtem algum efeito. (In)felizmente já tenho bom sistema de defesas e já compreendo mais ou menos como funciona a cabeça de um ser humano (não necessariamente a minha, ahah). 

Porém, quando fazem sentido (e quando o tom parece o certo e se torna mais fácil ouvir) ou quando são para serem ouvidos, sinto-os. E senti este - já não me lembro em que post foi ou quem foi a comentadora (desculpa e obrigada!) de que vos vou falar.

Dizia, mais ou menos, que o nosso blog às vezes parece espelhar apenas o lado negativo da maternidade e que isso também não é bom para quem lê. 

E tem razão. 

Tanto a Joana (Paixão Brás) como eu (Joana Gama) - mas mais eu - fazemos imensos posts a falar daquilo que nos atormenta e preocupa, não só como desabafo, mas também porque queremos que todas nós nos sintamos menos sozinhas. É importante que quem não dorme saiba que não está a fazer tudo errado, que não é um bicho do mato, que há muitas mais mães assim. É importante que quem não consiga dar de mamar instintivamente saiba que a norma talvez não seja essa, etc.

Eu até sorrio às vezes, pá! 


Mas a comentadora tem razão em dizer que é um ciclo também. Ao mostrarmos constantemente o lado negativo da coisa, também estamos a trabalhar e a encher a nossa/vossa cabeça com coisas negativas. Estamos a falar dos problemas. Estamos a por o dedo na ferida, quando é suposto a ferida estar ao ar, depois de desinfectar... (que raio de imagem para explicar). 

Talvez ambas estejamos cansadas. Não de amar, claro, mas a Joana porque voltou ao trabalho, tem duas miúdas para gerir e não dorme noites seguidas desde que a Isabel nasceu e eu porque ainda não consegui arranjar bem o meu ritmo desde que a Irene nasceu, mesmo apesar de já dormir à noite. Agora, com preocupações acrescidas, talvez não descanse de qualquer das formas. 

É verdade, porém, que temos de trabalhar o positivo. Trabalhar o bom. Espalhar amor. O amor também se espalha com o sentimento de pertença que temos tentado passar (e que não é desinteressado, tanto eu como a Joana também precisamos de sentir que não somos as únicas), mas há maneiras menos pesadas de falar de maternidade. 

Da minha parte estou a trabalhar o meu lado positivo. Confesso que até as coisas boas me dão para a tristeza, a comoção faz-me sentir saudade ou o que for. Vou fazer esse treino em directo convosco. 

A verdade é que sem "apesares de tudo", tenho uma filha magnífica e que, tal como diz o meu ex-marido "este é o meu melhor trabalho". Espero bem que seja. É o mais importante para mim. 


Vou tentar transmitir-vos esse optimismo, esse lado bom, sem tirar os pés do chão :) Vai fazer-me bem. Espero que a vocês também.

Vou tentar descobrir um outro caminho para vos fazer sentir coisas boas sem ser pela partilha de coisas negativas ou sem ser por partilha de coisas tão positivas (e pouco reais) que vos faz sentirem-se falhadas (não vou fingir que a vida é perfeita, não consigo e este blog não é um desses).

Obrigada, comentadora e leitora :)


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5 razões para ir passar o fim-de-semana ao Aqualuz em Tróia

No fim-de-semana passado fomos até Tróia, a convite do Aqualuz: nós - JPB e JG - e mais umas quantas bloggers, como devem ter visto nas 1817269 stories que fizemos (ahah).
Hotel incrível, staff incrível e um ambiente muito acolhedor, completamente family friendly, com piscina, kids club, baby club, sala de amamentação, discoteca (sim, sim, foi ver mães e filhos a dar tudo!) e muitas actividades para os miúdos. Tudo pensado para que os pais possam também desfrutar um bocadinho enquanto os miúdos se divertem e fazem amigos. 
Eis as 5 coisas que mais nos agradaram no Aqualuz.

A localização.
Tróia é um paraíso, a uma curta distância de Lisboa. Tem praia calminha para os miúdos, está perto da Comporta para um passeio mais demorado, não tem uma imensidão de pessoas e sente-se verdadeiramente a natureza por ali.

Piscina interior.
Apesar da piscina exterior ter o ar mais convidativo de sempre, a piscina interior é fundamental para abril (apanhámos chuva e sol, uma misturada).

Buffet.
Com crianças, dá um jeitaço ter ali logo à mão toda a comida disponível e, melhor ainda se houver muita variedade.

Kids club e discoteca.
E, claro, os animadores. Muito brincaram as miúdas. Fizeram colares, usando a tesoura para cortar bocadinhos de palhinha, desenharam, brincaram livremnete, fizeram pinturas antes da discoteca, dançaram...

Quartos.
Enormes, espaçosos, branquinhos. O nosso tinha quarto, sala com sofá cama e ainda cozinha. Nota 10 para o facto de terem pensado na forma de adaptar os espaços às crianças com redutor, bacio, banco, barreiras para a cama...





















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4.29.2018

Temos uma prenda para vocês... Vão se passar!

Não é por ser dia da Mãe em breve, não é por mais nenhum motivo que não... termos pensado em vocês!

Ok, não fomos nós sozinhas. 

Em conjunto com um dos meus centros comerciais preferidos (o Alegro de Alfragide) oferecer-vos 100€ em compras num cartão de oferta para gastarem nas Lojas Aderentes dos Centros Comerciais Alegro e Galerias Comerciais Immochan em Portugal.

O que têm de fazer?

Tudo explicado no nosso post de instagram, sigam-nos e ao @ccalegro para começar ;)



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E, por acaso, tenho uma ligação emocional com este Centro Comercial, acreditam? Como foi aquele que passei a frequentar quando me juntei ao pai da Irene, foi lá que a Irene cresceu e também foi onde passei mais momentos com ela. É o nosso centro comercial e sempre foi muito prático para nós a vários níveis. 

Naqueles momentos em que dar maminha à Irene era terrível porque passamos pela crise dos três meses e tinha mesmo que dar de mamar num sítio calmo e relaxado (e têm espaços de amamentação), a quando ela começou a fazer o desfralde e tem sanitas pequeninas, aos escorregas e brincadeiras lá dentro e tanto nos safou de ficarmos sem planos à última por causa da chuva... 

Parece parvo, eu seu, mas gosto do Alegro (de Alfragide, mas já percebi que há outros que ainda não conheço), onde parece que o centro comercial tem personalidade e que cuida de nós, não vos sei explicar. 

Internem-me. Ahah

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