2.28.2018

O fim-de-semana devia ser de 3 dias!

Convenhamos: se não temos um tusto para ir passear, acabamos por ficar em casa e arranjar coisas para fazer. Salta-nos aos olhos a roupa por lavar, estender e passar; as compras da semana por fazer, o pó nos cantos dos quartos, a desarrumação um pouco por todo o lado. Passamos metade do fim-de-semana a limpar. A outra metade é a descansar (AHAHAH quem tem filhos sabe que isto dificilmente é verdade). 
Se vamos para fora, mete viagens de carro no corpinho, malas por desfazer e roupa para lavar e uma semana para preparar apenas num domingozito à noite. Se a isso acrescentarem trabalho pelo meio, sobra muito pouco tempo para não fazer nada.
Três dias era o ideal. Dava para arrumar, preparar a semana, passear, brincar, estar com amigos ou com os avós, ver a Casa de Papel na Netflix, namorar e ainda trabalhar um bocadinho.

Vou ali respirar fundo a olhar para estas imagens e esperar por sábado.









Look 1: Casacos Chicco
Look 2: Vestidos C&A; Meias Meia Pata; Sapatos Hierbabuena
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E nos nossos pessoais:

Acho que prefiro ter a casa suja.

Agora que falei aqui na minha satisfação ao usar uma máquina de borbotos, aproveito e partilho convosco outras coisas que me deixam louca lá por casa: 


1) Quando o chão é acabado de aspirar e vejo uma migalha ou o que seja.

Ter a casa impecavelmente limpa dá-me mixed feelings. Porque quando está suja, entro num estado de média negação, mas quando está limpa estou num estado de constante alerta e insatisfação constante por não está perfeita. A Irene, na escola, tem um jardim com areia e quando me esqueço de lhe tirar os sapatos na banheira ou lá fora, para mim é o equivalente a me dizerem que não há internet durante uma hora. 

2) Aquela limpeza rançosa. 

Aiiii e quando achamos que está tudo muito bem limpo mas, afinal, com outra luz conseguimos ver exactamente a trajectória do pano? Aqueles azulejos que pareciam imaculados afinal denunciam que a sua limpeza foi feita com aquele paninho humido que achamos que tudo resolve e que para tudo serve, mas estamos só a molhar coisas e a deixá-las secar. 

3) O paninho húmido

Aquele paninho amarelo que vamos usando para tudo (falei sobre isso no ponto anterior, só para apanhar as marotas que não estejam a ler isto de seguida - eu sei quem são) e que vai secando, ao abandono no lavatório. Por alguma razão achamos que por ser o paninho amarelo que não acumula bactérias e micróbios e serve para lavar loiça, limpar bancadas, mas também para dar um toquezinho na camisola da miúda caso se tenha sujado de iogurte. 




4) A limpeza da pressa

Quando a casa está até aparentemente limpa mas que se nota perfeitamente que não houve grande tempo e dedicação pelas coisas não estarem organizadas simetricamente. Ao contrário de muita gente, gosto muito que me arrumem as coisas nos sítios. Desde que não sejam criativos demais. Agora ando afilita à procura do cabo que liga o teclado do computador ao computador (para carregar) e não faço a mínima ideia onde possa estar. Não me surpreenderia se estivesse na gaveta das meias. 

5) Aquela meia que fica de fora da cor da máquina que pusemos a lavar. 

Acabámos de por a máquina a lavar. Durante duas horas ou lá o que é sentimos aquele alívio de não ter de estar com um pedaço de sabão azul e branco num tanque mas, de repente, observamos aquela meia. Aquela meia que não foi com a roupa escura e que vai fazer não só que fique uma meia a mais no cesto da roupa quando a roupa for passada por não ter par, mas também por ficar a outra no cesto da roupa suja que queríamos mais que tudo que ficasse vazio. Sei que há aquela máquina de roupa que dá para pôr meias à última, mas ainda não me apareceu lá em casa. 

6) Quando há a magia do lixo.

Está tudo ok, tranquilo, podemos fechar o saco de lixo para ir pôr o lixo. De repente, a porcaria de uma tampa de iogurte que... tem de ir. Não pode ficar ali, nem vamos inaugurar um saco de lixo só para aquela tampa, então lá vai a miúda espetar o dedo dentro do saco para enfiar a tampa do iogurte bem lá para baixo. 

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Qual terapia, qual quê! A solução para todos os nossos problemas está aqui.

Miúdas, não estão bem a ver a descoberta que eu fiz. Agora percebi porque é que o meu casamento não resultou tão bem quanto gostaria. Agora sei porque é que às vezes me enervo com coisas que não valem a pena. E até agora já percebi a solução para os meus problemas de pele. 

UMA MÁQUINA DE TIRAR BORBOTOS. 



Vocês não estão bem a ver o quão bem aquilo me faz e a tantos níveis. Além de ficar com camisolas com muito melhor aspecto (parecem novas, algumas), todo o acto de retirar o borboto com a máquina e de despejar o borboto da máquina me deixa visivelmente mais feliz. Talvez até com aquele glow de grávida que nós conhecemos, mas sem usar camisolas às riscas ou então aquelas que parece que têm um bebé a espreitar pela barriga (assustam-me). 

Ah, não sabia o que me ia acontecer. Sinto-me muito grata por aquela maravilhosa tarde em que, passeando com a Irene aqui num supermercado local me atirei a uma máquina de 5 euros que me veio salvar a vida. 

Liga-se à corrente, agora está sempre carregada, não vá eu ver um borboto aqui e acolá. Quase que nem vejo Netflix por causa disto. Quase que é equiparável a papar uma caixa inteira de barritas Kinder sempre que vou a uma bomba de gasolina. Quase. Ou a quando se corta uma etiqueta de uma roupa a estrear na manhã seguinte às compras. 

Quero deixar aqui os meus agradecimentos a quem quer que tenha pensado nesta maravilha que sinto mesmo que, se toda a gente a usasse, o mundo seria um lugar bem melhor. 

Obrigada.


E um lamento a todas as neuróticas que, tal como eu, agora olham para a camisola e pensam: "hmmmm... tanto para tirar...". É assim que começa a melhor aventura das vossas vidas, gente. 
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