9.06.2017

Carta à minha filha que foi para a creche pela primeira vez

Querida filha,

Espero que à hora que te escrevo já tenhas parado de chorar. Que tenhas comido qualquer coisa. Que tenhas conseguido dormir um bocadinho e sem soluçar. Que já tenhas presenteado todos os que te rodeiam com esse sorriso contagiante, com essas notas musicais no corpo, com os teus abraços demorados, com o teu despachanço. Tu que deitas alegria por todos os poros, que és meiga e suave e quase não choras. O meu coração mirra cada vez que te deixa, qual furacão a cuspir lava, pronta a ficar vermelha de tanto chorar. Faço um esforço enorme para não chorar ali à tua frente. Choro por dentro filha, tanto, tanto. Choro agora. 

E recordo a última sesta que fizemos juntas. Fiz questão de dormir contigo, de estar ali a ouvir-te respirar. Não quero saber se é parvo, adoro pôr o meu nariz bem perto da tua boca tão bem delineada para sentir o cheiro que de lá sai. É qualquer coisa de maravilhoso. E fui percorrendo todo o teu corpo com o olhar. Os teus dedos dos pés, quentinhos, a tocarem nas minhas pernas. As tuas dobrinhas perto dos joelhos. Tudo tão perfeito. A tua barriga que sobia e descia num ritmo calmo, relaxado. Estavas tranquila. Estavas segura. Sabias que eu estava ali. Dormes sempre mais quando eu estou ao teu lado. Eu protejo-te da ausência, do vazio. Eu sou a tua mãe. Foi a última sesta antes de ires para um sítio diferente, com outros cheiros e outras caras. Foi a última sesta comigo ali, por perto, pronta para te sorrir quando acordasses. Foi a última sesta em que pudeste sentir o meu cheiro, logo tu que, quando te cansas de mamar, gostas de enfiar a cabeça no meu sovaco. Tu não sabias que havia mais mundo lá fora, nem que quando acordasses eu poderia não estar lá. E isso dói-me em todos os músculos, articulações e na alma. Fazer este corte custa. Custa muito. Para as duas.

Sei também que vai deixar de custar tanto. Sei que um dia irás, conformada e entusiasmada, para a tua salinha e dir-me-ás adeus com a tua maozinha sapuda e tentarás dar-me um beijinho. Sei que um dia terás a certeza absoluta que eu volto para te devorar com beijos e colo e mimos. 
Até lá tenho de acreditar que vais ficar bem, que esta fase faz parte e que não deixará mossas em ti, minha filha querida. Que tudo o que vivemos foi tão forte e tão bom que já ninguém conseguirá desfazer. Que a nossa ligação te dará sempre forças quando eu não estou e que a saudade vai passar a ser algo bom. 

Estou aí às 4 horas, filha. Sabes que é a melhor parte do meu dia? Quando tudo volta a fazer sentido? Quando o meu coração acelera, qual apaixonada antes de um encontro? Chora tudo o que quiseres, faz-me queixinhas, pendurada no meu ombro. Até amanhã de manhã sou toda tua. E serei sempre. Mesmo nas horas em que não estou.

Sempre, filha. Sempre.


Pintei o cabelo de roxo e cor-de-rosa. Crise dos...31?

Será?



Se calhar.


Seja como for estou kicking ass, biatttheeeesss!!!





Desde pequena que quis fazer uma coisa mais fora. Quando era mais nova queria ser mais loira e tanto punha água oxigenada (não resultava assim grande coisa) como betadine no cabelo e escorria amarelo na natação. Agora já posso fazer as coisas de uma forma BEM melhor, pelas mãos da Lina do Nela Cabeleireiros e vou "chafurdar" para sempre. Acho que a minha vontade de mudar o meu visual vai durar mais que o meu casamento (ehhhh).

Se isto são os 31, estou tão tranquila ;)

Também têm uma vontade secreta de fazer coisas esquisitas ou são mais de ir fazer uma nuance e ficarem ofendidas por ninguém ter reparado como a Joana Paixão Brás? :)


 ❤


Fotografia - The Love Project 

Cabelo e Unha de Gel - Nela Cabeleireiros

Smartwatch - Fóssil

Filha - Eu e o pai dela


a Mãe é que sabe Instagram


9.05.2017

Não tenho uma barriga em condições e a culpa (também) é disto!

Já estão a par da minha aventura no fitness? Deviam. Passei de pessoa normal e que sentia que o seu melhor amigo eram os cereais açucarados no sofá à noite para alguém que além de saber o que é quinoa, também já ouviu falar em bulgur e sabe que açái se escreve assim. Essa pessoa passou a treinar quatro vezes por semana no ginásio (duas delas com #omelhorptdomundo) e está tudo a ficar em melhores condições: estou com um rabiosque que parecem os nossos miúdos quando têm a fralda cheia homogeneamente, umas pernocas que parecem de um halterofilista razoável, mas uma barriga que varia muito de dia para dia.

Apesar da minha história de infância, diz a minha mãe que teve que me dar um leite especial sem lactose por eu o digerir mal (e, na altura, era um filme horrível mandar vir esses leites), rapidamente voltei à rotina das pessoas “normais” (aka: “pessoas que não se preocupam com a digestão da lactose”) e a ter lacticínios na minha alimentação.

Nunca associei nenhuns sintomas do meu corpo a uma eventual intolerância à lactose, por não estar particularmente atenta a isso, mas agora que ando mais atenta a mim, a ouvir mais o meu corpo, reparo que os meus problemas com os lacticínios (e não só, sou intolerante ao porco também) se mantêm: aumenta a minha rosácea e borbulhas no rosto, e inchaço abdominal, além de toda a questão digestiva ser atípica (eufemismo para não falar de cocó, apesar de todas dizermos isso diariamente com eles hehe).

Não faz sentido continuar a comer coisas que me causem mal-estar, pelo menos, não agora que já conheço boas alternativas sem lactose. Descobri os novos Activia sem lactose mas que, apesar dessa “pequena” diferença, continuam a saber tão bem! Há o sabor natural (importantíssimo para quem goste de acrescentar e inventar coisas, tendo o iogurte como base), kiwi e pêssego. Além de que também somos brindadas com a preocupação da textura e, por isso, temos pedacinhos óptimos de fruta para entreter (e enganar a sensação de fome)





Estes novos Activia sem lactose são maravilhosos porque além de não me obrigarem a renunciar ao sabor, não me dão a sensação de inchaço (e, portanto, de falta de progresso na minha aventura do fitness) e porque também não me sabotam os treinos já que têm 0% de matéria gorda. 





a Mãe é que sabe Instagram

*post escrito em parceria com a agência de comunicação.