Podia dizer 30 meses* mas obriga a que os outros façam muitas contas se até eu tive de confirmar pelos dedos quantos meses seriam. Dois anos e meio da pirralhinha mais amorosa do mundo, mais doce, mais esgrouviada, mais tonta. É assim a Isabel, que diz chamar-se "menina Béu". Tem saídas e conversas que nos deixam sem jeito, naquele misto que todos os pais conhecem do "está tão esperta" com o "como é possível já estar tão crescida?". Teve de levar com uma explosão de novos sentimentos quando a irmã nasceu, teve de mudar, de regredir para crescer, ficou enorme aos nossos olhos e mais pequenina nos pedidos de colo e mimo. Sempre, filhota, sempre. Estaremos sempre aqui para te dar esse colinho de que tu tanto precisas. Enquanto isso vais fazendo-nos rir à gargalhada quando te metes com a senhora da janela do segundo andar, numa qualquer rua de Lisboa. Vieste tornar os nossos dias numa rebaldaria boa e as noites num caos com mais bate perna que uma noitada no Lux. Vieste dar à nossa vida outro encanto, mesmo que o som irritante da sirene - que tanto gostas de imitar quando choras - seja o prato do dia. Foi contigo que nos tornámos pais e que soubemos o que era aquela coisa cliché do amor incondicional. Mesmo com a sirene, mesmo com as noitadas com que ainda nos brindas, mesmo com todos os "ses", amamos-te sempre e em todos os momentos.
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