8.03.2016

Irmãs mais fofas

A Isabel pede, todos os dias, para pegar na mana ao colo. Quer estar por perto, beijá-la, abraçá-la, falar com ela. Mostra-lhe coisas, faz-lhe perguntas, quer que agarre nos bonecos para brincar. Já lhe consegue arrancar sorrisos. Só não gosta muito que a Luísa durma tanto e adora ir dar-lhe festinhas e abraços quando o anjinho está calminho... Mas depois não gosta nada de a ouvir chorar. Fica preocupada e avisa-nos que a bebé tem "doidoi na barriga" ou "precisa de maminha". "Papa e arroz não, não tem dentes."
Coisas boas da mãe. ❤️









Estamos de férias nas Casas de Campo Vila Marim.


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Diário das férias - #lovedouro

Continuamos a aproveitar o que de melhor há no nosso país. Somos amantes de praia, mas - não fossemos nós "miúdos do campo" - adoramos a paz que o campo nos transmite. Já no ano passado dividimos as duas semanas de férias entre Viseu e Cabanas de Tavira. Este ano viemos conhecer a região do Douro, mais propriamente Vila Marim, a 15 kms da Régua. Estamos nas Casas de Campo Vila Marim, como já vos tinha mostrado aqui

O laranja encarniçado do aço corten das casas, o verde da vinha em socalcos e o azul da piscina e do céu, o som dos grilos e dos passarinhos, um ou outro relinchar dos cavalos da herdade, o cheiro a grelhados exactamente no momento em que a fome aperta e um trago de vinho tinto... tudo isto sabe a férias. 

Cruzamo-nos com os donos do espaço, de uma simpatia enorme, e com os turistas - maioritariamente franceses e portugueses - que aqui estão hospedados, no pequeno-almoço, na piscina e na cozinha e sala de estar, partilhadas. O ambiente familiar agrada-me muito. A decoração é subtil mas um olhar mais atento apercebe-se de que, por aqui, se respira arte.








Gostei do pormenor espelhado no vidro <3


#lovedouro

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É para isso que cá estamos.

Foi o que senti. "É para isto que cá estou.". Assim, sim. Agora percebo - claro que já tinha percebido antes, noutras vezes semelhantes, mas o meu feeling foi como se só naquele momento me tivesse encaixado qualquer coisa.

Estávamos na garagem do nosso prédio e um vizinho nosso tem um carro muito bom (não sei se é Ferrari ou Lamborghini ou o que é). A Irene gosta muito do carro por ser vermelho e foi ter com o senhor que estava acompanhado da mulher e do filho também pequeno.

Não sei porque raio o senhor fez o que fez, mas ligou o carro e o carro fez um barulho enorme que, ainda para mais, ecoou em toda a garagem. A Irene é particularmente sensível a barulhos muito altos, pelo que foi uma infeliz coincidência. Ela que estava próxima do carro, desapareceu do meu alcance visual, mas consigo ouvir os sapatinhos dela a bater no cimento. 


Toc. Toc. Toc. Toc. Toc. 


Aí está ela. Vem a correr na minha direcção. Abri os braços, agachei-me e saltou-me para o colo. Saltou-me para o colo e abraçou-me à séria. Abraçou mesmo o meu pescoço com muita força e encostou a cabeça dela ao meu ombro esquerdo.

Nem me enervei com o que aconteceu (era desnecessário ligar o carro com a miúda lá ao pé, sabendo que ia fazer aquele barulho todo, digo eu). 

Expliquei à minha filha que foi um susto, que era só um barulho alto, como quando o avô se assoa ou quando o pai passa a sopa e afins. Ela disse "a Irene é forte, não tem medo" - com os olhos com lágrimas que quase quiseram sair, mas que encontraram a mãe a tempo. 

Os meus abraços são teus, filha. 

É para isto que cá estamos.