10.07.2018

Cuidado com as opiniões dos outros.


Se ligasse às opiniões dos outros – como já vi muita gente ligar, eu incluída a determinada altura – já me teria morto.

Não estou a tentar ser engraçada ou dramática, estou a contar-vos algo pelo qual já tive que passar para estar aqui onde estou. Houve uma altura na vida em que, se as opiniões dos outros determinassem o que é real, não valeria a pena estar viva.

Estamos programados para ver o que queremos ver. Sendo que o que queremos nem sempre é o que precisamos, mas sim o que temos em “nós”. Não somos o que fazemos. Não somos o que achamos que somos. Temos uma linha paralela à nossa existência, uma substância inalterável de riqueza e de luz que não é alterada pelos acontecimentos, pelas consequências.

Existe um espaço em nós que raramente algo ou alguém consegue chegar e que, mesmo dentro de um sítio muito pequeno, de um sítio violento, de um sítio morto, de tristeza, de desapontamento, essa luz continua cá dentro.  A luz que mesmo depois de uma perda monstruosa, nos dá força para continuarmos por cá, por exemplo.

Somos mais do que a ausência ou presença de likes, muito mais do que o número de pessoas que concorda connosco ou que discorda. Somos mais do que as opiniões que queremos ouvir ou que os sítios onde querem que estejamos. Somos água, não somos listas de tarefas. Não é o número que rege o que está certo ou errado. Não é a quantidade, é a qualidade. É a qualidade das pessoas e a sua relação connosco.

E a relação delas consigo.


Da mesma maneira que existe uma grande necessidade para o pintor de fazer um recuo relativamente às suas obras para ganhar perspectiva, também  nós deveríamos fazê-lo, embora hoje em dia seja ter cada vez mais difícil: o tempo parece que nos tira tempo e vamos com a corrente em vez de confiarmos que sabemos nadar contra ela - faz-me lembrar do poster que a personagem principal do Fargo tinha na lavandaria.


Claro que a nossa essência não consiste em estarmos constantemente a lutar contra (seja o que for). A nossa essência, o nosso propósito, quem somos verdadeiramente (despidos de status, de histórias que nos contaram sobre nós próprios e que continuamos a repetir para dentro, de roupas, de iPhones, de ausências ou de meias-presenças) não se poderá definir por uma postura relativa à maioria, mas sim uma postura relativa a nós mesmos.

Poderá parecer egoísmo para muitos. Poderá parecer imaturidade para outros. Arranjámos muitas maneiras de medir quantitativamente algo que é só impossível de medir: o amor. Não podemos julgar, pesar, equacionar o quanto alguém gosta de nós por ter estado connosco ali ou por ter saído ali. A vida acontece independentemente de nos sentirmos o centro da vida dos outros ou que merecemos estar no centro da vida dos outros.

A primeira pessoa que devemos aprender a amar é a nós mesmos. Sabendo saborear o que nos parece mais doce e amargo, desenvolvemos o nosso paladar. Todos os sabores fazem parte deste. Só doce é aborrecido. E do que seria a vida sem o pressuposto da existência dos contrários?

Cobramos. Julgamos. Acima de tudo a nós próprios. Sinto muito isso no pêlo no que toca à imagem corporal que tenho, ao conceito de sucesso profissional e à imagem que temos da “mãe” perfeita. Não somos quadrados, não temos que nos encaixar num conjunto de requisitos para sermos considerados aptos enquanto: mulheres, seres, trabalhadores, mães, filhas, amigas, namoradas, etc.

Da mesma maneira que o sexo poderá funcionar de forma criativa e livre quando duas pessoas se deixam de prender (ou se passam a prender, dependendo dos gostos), todos os outros conceitos que nos rodeiam também poderão ter essa fluidez e verdade. Uma verdade que é moldada às pessoas que fazem parte da relação e não o oposto.

Não temos de construir pessoas para que encaixarem nas nossas expectativas. Nem nós.

Claro que a vida não é um passeio de barco, de vela estendida consoante onde o vento nos leve. Claro que a vida não é só um passeio solitário onde nos guiamos apenas por aquilo que sentimos. A cabeça tem de ser um instrumento para sentirmos melhor e não para deixarmos de nos sentir. Ser algo não é estar em todo o lado ao mesmo tempo.

É estar onde o coração manda.

Ouvindo-o é ouvir-nos.

E quanto mais e melhor nos ouvirmos, mais cuidado temos com as opiniões dos "outros".

Sou cada vez mais feliz.

Hoje de manhã.







10.04.2018

Serei a única que ainda não teve piolhos em casa? Que sorte!


Eu sei que nem se deve falar muito, que amanhã ainda me calha uma bela surpresa. Devia estar era caladinha. Ou fazer uma reza. Tenho a sorte de ainda não termos recebido a visita de piolhos nem de lêndeas cá em casa, mas deve ter sido mesmo por um fio de cabelo (viram o trocadilho que eu fiz aqui? Epa…): as primas já tiveram, várias vezes, colegas na ex-escola da Isabel já tiveram e… nada. Até agora, bem sei, que é só uma questão de tempo e de sorte. Li algures que, a seguir à constipação, é a “maleita” que as crianças mais apanham. Que todas fossem assim, sinónimo de uma infância feliz e de muita brincadeira.

Lembro-me como se fosse hoje da saga de estar com a cabeça no colo da minha mãe, na casa de banho, toalha branca nos ombros, com ela em busca dos sacanitas. Agora há muitoooo mais oferta e produtos bem mais eficazes: e até o cheiro é bem diferente. Tive pelo menos duas vezes: numa achámos que teria sido muito provavelmente porque partilhei uma escova nas danças de salão (sim, andei uns anitos a dançar a rumba e o paso doble, com uma poupa cheia de laca até lá acima e um top curtinho de seda, roxo - classy). Mas também pode ter sido (é o mais provável) pela proximidade das cabeças dos outros miúdos na dança, na ginástica, nas brincadeiras no recreio e nalguma dessas vezes os sacanas lá vieram morar para o meu cabelo louro. [Só de me lembrar já me estou a coçar, é inevitável].

Já muito se sabe sobre os piolhos e as lêndeas, já é certo e sabido que não são sinónimo de pouca limpeza, por isso, neste jogo de sorte ou azar, o melhor mesmo é detetar cedo, prevenir e, se for preciso, tratar. Caso haja um alerta de infestação na escola, já não é preciso andar ali com os olhos em bico à caça das lêndeas porque há o Paranix Gel Localizador de Lêndeas, que as deixa avermelhadas.

Caso não tenham sido detetadas, é iniciar a prevenção com Paranix Champô de Proteção Contra Piolhos e Lêndeas a cada 2-3 dias, substituindo o champô normal, durante 2 semanas do surto, ou então com Paranix Repel, que mais não é do que um spray que deixa uma película protetora e dificulta que aqueles bichos de 6 patas adiram.

Caso as haja, é iniciar o tratamento contra piolhos e lêndeas de três formas possíveis: Paranix Loção de Tratamento, a grande novidade para cabelo compridos; Spray de Tratamento para cabelo curto ou o Paranix Champô para quem procura a comodidade de um 2 em 1, que elimina 100% dos piolhos e lêndeas ao mesmo tempo que lava o cabelo. Parte boa (a única eheh) é que basta aplicar e de uma só vez, num só tratamento, adeusinho piolhos e lêndeas – o champô tem um cheiro agradável, o spray e a loção não têm assim nenhum odor. É escolher. Sou capaz de preferir o champô, que assim ficam logo de cabelo lavado, acho que facilita (vejam no site como aplicar tudo).

Nada a ver com o que me aplicavam em miúda, nada! Ainda bem!






*Este post foi escrito em parceria com a Paranix.

"100% eficaz numa só aplicação" - Ensaios clínicos demonstraram 100% de eficácia de Paranix Champô de Tratamento no tratamento contra piolhos e lêndeas, numa infestação de nível europeu. Estudos in vitro e ex vivo demonstraram a eficácia de Paranix Spray e Loção de Tratamento contra piolhos e lêndeas após um período de aplicação de 10 minutos. O produto também foi clinicamente testado após uma aplicação de 15 minutos. Data On-File; Os produtos de tratamento de Paranix (Champô, Spray e Loção de Tratamento) são Dispositivos Médicos para o tratamento da pediculose. Paranix Localizador de Lêndeas é um Dispositivo Médico utilizado para evidenciar lêndeas. Paranix Champô de Proteção é um dispositivo médico utilizado para prevenção da disseminação da pediculose. Apenas para uso externo. Evitar o contacto com os olhos ou as mucosas. Em caso de contacto com os olhos, lavar abundantemente com água. Não usar em caso de alergia a algum dos ingredientes. Paranix Loção de Tratamento e Paranix Spray de Tratamento estão indicados para crianças com mais de 6 meses. Paranix Champô de Tratamento, Paranix Localizador de Lêndeas e Paranix Champô de Proteção estão indicados para crianças com mais de 2 anos. Paranix Repel é um produto cosmético. Leia cuidadosamente a rotulagem e as instruções de utilização. Manter fora da vista e do alcance das crianças.

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10.03.2018

Notícias do meu pipi

Nunca pensei em escrever um título assim mas se houve o Monólogos de uma Vagina, por que não? [É pergunta retórica, nem vale a pena tentarem abafar o tema]
Hoje fui ao ginecologista. A minha ginecologista dá consultas mais longe e, no meio desta azáfama  casamento-trabalho-blogue-filhas, tinha de ser perto do trabalho. Fui na semana passada e voltei nesta porque o meu pipi assim o está a exigir. As razões não são para aqui chamadas (ui que ela depois deste desenho todo que já nos fez, está com vergonhas, a sonsa). Tenho os meus limites. AHAH

A questão que me traz aqui é que, quando fui contar-lhe que estava a usar copo menstrual (comecei só agora e estou a dar-me muito, muito bem), ele franziu a testa e torceu o nariz. Disse-me que não gostava nada. E eu perguntei-lhe porquê e o que recomendava. "Pensos", respondeu ele. E eu perguntei porquê. A reposta foi que "qualquer coisa que se introduza na vagina não é boa ideia" (engoli o riso, não sou nenhuma miúda de 12 anos e contive-me). Disse-me que nem os tampões aconselhava - "claro que para um dia de praia, para um dia "não sei quê" (não me lembro o termo), em excepção é pratico, mas o melhor são pensos que se vendem em farmácia com algodão na composição". 

Eu achava que finalmente estava a fazer uma coisa certa, estou a dar-me muito bem com o copo (só não adoro tirar, mas já estou a melhorar - como fazem vocês, meninas com unhas de gel?!), não me dou nada bem com tampões, acho até que faço alergia, e achava - e ainda acho - que estava a poupar, a reduzir a pegada ecológica e vou poupar trocos. Acho prático, rápido, eficaz e duradouro. Quais são, na verdade, as contra-indicações - alguém me explica? Acabei por não perceber o argumento. 

Obrigada! 

Qualquer foto que pusesse aqui iria soar estranho, bem sei.


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