3.26.2017

Querem espreitar a festa das miúdas?

Ontem foi o maior evento do qual eu já fiz parte. Mentira. Já tinha organizado uma feira quando era mais nova, mas de todo teve a mesma importância sentimental para mim. Acho que senti parte daquela motivação das mães das miúdas do TLC e estava entusiasmada por fazer do aniversário da minha filha, a festa que nunca tive. Vá, haters, calma. Não é bem assim (atenção ao "bem), mas fizemos mesmo questão de dar tudo o que tínhamos para que o dia fosse bem especial. 

Tivemos sorte que o tempo não ficou terrível o dia inteiro e bem melhor do que no dia anterior e do que o de hoje que até deram alerta amarelo! 

Mas mesmo que nevasse e até que houvesse uma explosão algures (credo), com os nossos parceiros (parece que temos uma relação de poliamor... - é quase), a festa teria sido maravilhosa! Só para vos aguçar o apetite, aqui vão algumas fotografias que dão inicio a uma semana de patrulha pata e de festividades. Quem não for de festas de aniversário, sugiro que, durante uma semana passeiem pelo blog da Catarina Beato (que não foi à festa, sacanita) ou pelo site da Zara, que são dos meus preferidos. E bem que a Catarina podia ter ido porque descobrimos a The Love Food com uns bolos só saudáveis e que são maravilhosos... Depois mostro-vos tudo!

A Joana do The Love Project já conhece os nossos piquinhos para ter as fotografias e vos contar tudo e, por isso, começou logo a trabalhar, aproveitando que os 435353 filhos tinham ido à casa da sogra. 


Já conheciam o Chase e a Skye da FUNtoche? Fizeram a festa, meninas. São os dois mesmo muito doces e a atenção ao pormenor e também às mães é maravilhosa. Comovi-me quando a Irene viu a Skye e perguntou "és a Skye?". 
Ficaram ali de olho na mesa, não foi? Eu percebo. Pronto. Aqui em maior estrelato todo o amor e carinho da Ana da Chan Events Planner que disse e fez "trato cada festa nossa como se fosse das nossas filhas". Confesso que, não estando grávida, enquanto se montava a festa, senti muitas hormonas a puxarem para um choro aqui e ali por estar tudo tão bonito e cuidado e, sem esquecer, a arte também da Lara Bolos e Design.... Incrível!



Uma das melhores ideias da Joana Paixão Brás de sempre: a mesa Montessoriana. Ela depois falar-vos-á disso, mas foi uma delícia ver os mais pequeninos a servirem-se sozinhos de tudo o que compramos no Jumbo (pacotinhos de leite, iogurtes e sumos bio, ...).

Até gatinhava mais rápido para ir contar à irmã que tínhamos prendas Lego e Imaginarium para todas as crianças. Acho que conseguimos levar os brindes da festa a todo um nível que, bem, para o ano teremos de falar com a produtora do Preço Certo. 


Nem sei o quanto esta foto me faz rir. Aproveitamos o serviço Kids da Grand'Ideia e tivemos dois ursinhos muito carinhosos a receberem os miúdos na festa, mas acho que foram além do que poderiam ter ido: deram o lanche à Irene e tudo. Foram mesmo impecáveis, além de, sem fato, também não ficarem nada mal! Wink wink! ;)



Não percam as cenas dos próximos episódios porque... nós... também não! Lembram-se disto? Era só eu que via o Dragon Ball? Ok.

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3.24.2017

Esta é a minha cara!





Ao saber que amanhã é a festa de aniversário em conjunto das miúdas (depois da Joana Paixão Brás ter feito 6886437047023 para a Isabel: uma para a família, outra para os animais, outra para a escola, outra para a malta da praça, outra para...).

Nunca fiz parte de um evento tão grande (vá, à parte do Rock in Rio e esses eventos profissionais) e que desejasse tanto que corresse bem. A minha preocupação anda mais à volta da Irene se divertir e para isso vai lá estar o Chase e a Skye. Acho que tendo lá essa malta que a festa poderia ser só uma toalha de praia e uma forma de tartaruga que já seria o melhor dia da vida dela. 

Agora, para agradar à Isabel, vais ser mais complicado. Filha de uma nata organizadora de eventos infantis, a Isabel vai olhar para o tipo de guardanapos, para ver se a toalha condiz com o sabor do bolo, se os flutes estão alinhados ou não com os chakras do paleo... 

A ver como corre. Sei que vou ao Jumbo de manhã, que vou para S. Domingos de Rana a seguir e só espero que a outra não me ponha a fazer espetadinhas de fruta que vai correr mal, vou por uma só de morangos e outra só de bananas e isso poderá ser um crime na organização de eventos que dá direito a não poder ir a eventos de marcas e afins. Não se pode arriscar que eu adoro a vida louca. 

Bom. A ver como corre amanhã. Vou andar numa roda-viva, a ver se não me esqueço de trocar o fato-de-treino.

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3.23.2017

Agora sim, ter duas filhas é bom.

Agora sim, ter duas filhas é bom. Para mim, não foi logo bom. Aliás, foi logo bom para logo deixar de ser. Uma semana depois da Luísa ter nascido e dos primeiros dias em casa, onde não notámos grande mudança no comportamento da Isabel, começaram as primeiras dificuldades. Sentia-me incapaz. Chorávamos muito. Eu e a Isabel. No segundo mês de vida da Luísa chorávamos as três. Precisava bastante de ajuda, a todo o momento, para conseguir atender a todos os pedidos delas. Foi um desafio e tanto, afinal estamos a falar de uma bebé de dois anos e três meses, que ainda precisa e MUITO de uma mãe presente. Além disso, ela tinha aproveitado - e bem - a mãe muito disponível (antes da irmã nascer estive 3 meses sem trabalhar e só para ela) e deve ter sido um contraste bastante grande. Mesmo com toda a ginástica e com todo o colo, ela sentiu a grande mudança. Se a isso juntarmos os terrible two e a threenager em formação, a confusão instala-se. E eu nem sempre dei conta. Da casa, delas, muito menos de mim.

Quase 10 meses se passaram e posso dizer-vos que está tudo muito melhor. Acima de tudo, eu lido melhor com a situação e isso reflecte-se também muito nelas. Nela, na Isabel, que a Luísa é uma bebé muito calma e (ainda) fácil de gerir. A primeira grande mudança que fiz foi em mim. Consultei a Eugénia, de que já tanto ouviram falar aqui, amiga da Joana Gama e psicóloga, e fez toda a diferença. Comecei a olhar para tudo de outra forma, a fazer exercícios simples e a treinar o cérebro para escolher aquilo que eu quero sentir.
Já consigo ficar sozinha com as duas à noite sem que o meu coração bata ansiosamente. Já consigo dar-lhes banho, jantar, brincar, lavar dentes, mudar fraldas, contar histórias, dar mimos e adormecê-las sozinha, com prazer e, às vezes, no meio de birras, sem me passar da cabeça ou querer desaparecer. Sem querer apressar as coisas. Todas sabemos o que é isso da "hora do fim do mundo", o final de tarde. Soma-se cansaço a tarefas fisicamente mais desgastantes e rotineiras e, às vezes, a sobreestímulos e nem sempre é fácil "domar as feras". Mas agora já faço isso com uma perna às costas, quase sempre. Não choro - nem por dentro - há dois meses e meio.

Coisas que tenho feito:
  • Sei que quando vou buscar a Isabel lhe tenho de dar atenção por alguns minutos. Sem telemóveis, sem compras por arrumar, sem desculpas. 
  • Depois, quando ainda não tenho tudo pronto para o jantar, peço-lhe ajuda. Dou-lhe, por exemplo, uma faca de barrar manteiga para as mãos para cortar algo simples e fácil (banana aos pedaços por exemplo), envolvo-a na preparação da salada, o que seja. Eles gostam de se sentir parte do processo.
  • Quando tenho comida de forno (o que faço muitas vezes, porque é o mais fácil), ponho no forno enquanto lhes dou o banho.
  • Como a Luísa faz BLW (leiam aqui mais), é relativamente fácil dar-lhes jantar, porque ambas comem sozinhas e eu aproveito logo para comer. Às vezes petisco só e espero pelo pai para jantarmos juntos, outras vezes - quando me sinto mais cansada - como mesmo a sério e fico logo despachada.
  • Deixo a arrumação da cozinha para depois.
  • Adormeço-as ao mesmo tempo, na cama da Isabel.
  • Levo a Luísa para a cama dela.
  • Às vezes fico a dormir logo e a arrumação da cozinha fica para a manhã do dia seguinte, onde já peço ajuda à Isabel para arrumar alguma louça e organizar os talheres, enquanto faço as torradas dela ou a papa está ao lume.
Mas, acima de tudo, estou confiante, encho-me de calma, respiro fundo e ando a saber muito, mas muito melhor, como lidar com as birras da Isabelinha. Aliás, até acho que tem feito menos, tem se dado melhor com a irmã (adora-a profundamente e o quando se vêem as duas de manhã é uma coisa de ir às lágrimas de emoção) e temos aproveitado muito melhor todos os momentos.

Agora sim, ter duas filhas é maravilhoso. Nunca deixou de o ser, mas agora sim, posso dizer que me sinto realizada.

Claro que outras dificuldades virão, claro que encontrarei outras batalhas, mas pelo menos esta parece estar ganha. E é tão bom ser mãe de duas. 
















Fotografias na festinha em casa dos avós do Alentejo 

Coroas de flores - Mademoiselle's Bow
Camisa Isabel - JasmimGirls
Vestdido e fofo (verão passado) - Mimichic

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