1.11.2017

Estamos a dar no BLW - sabem o que é?

Já tinha umas luzes do BLW - Baby-led Weaning - na altura da Isabel. Não tinha era grande tempo e disponibilidade, além de estar cheia de ideias feitas difíceis de derrubar. Aquela concepção de que um bebé a comer uma pratada de sopa e de papinha é que é bonito de se ver. Dava-lhe alguns alimentos cozidos inteiros, como bróculos, por exemplo, mas não me apetecia limpar o chão todo nem acreditava que a minha filha fosse comer o que precisava, com o porte nutricional necessário, sozinha. E muito menos estariam no colégio preparados para lhe dar o almoço assim. Posto isto, ficou para um segundo filho.

Mesmo com a Luísa, achava que iria fazer um misto, mais numa de não me chatear muito, confesso. "Come uma sopinha e depois pontualmente dou-lhe os alimentos para a mão, para conhecer as texturas e os sabores individualmente e para mastigar à séria." Alertaram-me entretanto as mais puristas de que isso não é BLW: é sopa + finger food. Entretanto, e como a Luísa é uma bebé que não é amiga de sopa nem de fruta em papa (não gosta do ritual com a colher, da textura, etc, etc e eu não insisto), procurei saber mais e vi um vídeo do pediatra Carlos Gonzalez que me fez rir e pensar nisto da alimentação com mais pormenor. Ainda bem, ainda bem! Agora seguimos um método que respeita mais, na minha opinião, o ritmo dos bebés e que os prepara ainda melhor para gostarem de comer e para que tenham uma relação mais saudável com a comida. 

É incrível, em tão pouco tempo, a melhoria com que come e como manipula os alimentos. Além de ser divertido vê-la a explorar os alimentos, a prová-los uma, duas vezes. Já sabe o que é batata doce e o que é cenoura (os preferidos), já provou batata normal mas não adorou, há dias em que come bem brócolos, outros em que não lhe apetece (como a nós, adultos). Comecei agora a dar peixe e também curgete (no vídeo está a prová-los pela primeira vez). Costumava fazer cozidos, mas agora comecei a fazer a vapor e na água ponho alho, coentros e tomilho e rego com um bocadinho de azeite. No livro Comer Bem, crescer Saudável dão alguns exemplos no forno e vai ser a próxima experiência, com alecrim e tomilho.

Agora é assim que a Luísa se alimenta. Muita mama, claro, o principal, e depois ofereço alimentos à hora das refeições, comigo/connosco, para ela ir provando, manipulando, pondo de lado, explorando. E já vai comendo qualquer coisa que eu bem vejo na fralda (eheh pormenor dispensável).

Então mas e as listas de alimentos, introduzidos por ordem, e os 25g de carne e não sei quê? "Estou nem aí" para isso. Estou a seguir este método e a adorar cada minuto (menos aspirar o chão ahah). Não quer dizer que não lhe dê uma papa caseira, um iogurte, daqui a uns tempos. Não quer dizer que não lhe volte a oferecer sopa. Mas uma coisa é certa: não comprarei guerras com comida, não farei avioezinhos, nem farei um pino para que ela coma. Confiarei nela. Para já, o BLW basta-nos {e ando a ver receitinhas fixes de bolachinhas caseiras, scones e queques para lhe oferecer a par dos alimentos assim, o mais natural possível}.


Se tiverem paciência para ver um bebé comer :)


Coisinhas que podem ter achado giras: 
Cadeira - Bébéconfort
Prato - Ezpz
Babete/camisola - Ikea


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1.10.2017

Beyoncé? Foste, filha.

Ai, 'migas. Quando vejo estas fotos é que percebo que precisava mesmo de dar um jeitinho àquilo que tinha na cabeça. Não a parte interior, isso lá vou tratando, mas a parte exterior. Confesso que não me apraz muito ir ao cabeleireiro, não que ache que o meu cabelo seja maravilhoso porque nunca foi. Simplesmente me vou habituando ao meu aspecto e esqueço-me que o bicho precisa de manutenção. Se precisa. Tinha restos de madeixas, com um resto de cor que tinha posto para escurecer... Parecia um caixote de reciclagem, o menino. Vai daí, lembrámo-nos de um amigalhaço nosso (vá, não vamos às festas de aniversário uns dos outros, mas há miminho de ambas as partes) com quem a Joana trabalhou na SIC e eu também (ui, assim até pareço moça da tv, adoro!): chama-se o mestre Rui Canento.

A parte do mestre fui eu a pôr para lisonjear o moço que me fez ficar a parecer a Marilyn Monroe mas sem a pose de parecer que me saiu uma pinguinha. A Joana beta e eu lá fomos ao Chiado (isto está tudo cheio de glamour, não está?) com a Luisinha também e entrámos naquilo que parecia um paraíso capilar. Tudo decorado com extremo bom gosto e vim a saber também que as calhas vieram de Itália (não sei que calhas foram, mas gostei de saber) e tudo. Vejam lá o aspecto do meu Spa de cabelo novo

É, não é? Está tudo tão lindo que até o logo do Hair Rui Canento Salon combina com o da nossa fotógrafa, a Joana do lovelab.


Ali ao fundo está a vossa preferida com a Luisinha ao colo. Portou-se tão, mas tão bem. Infelizmente não teve direito a um corte de cabelo, apesar de ser provavelmente quem mais precisava de um. Com aquela carinha é injusto não ter o pelinho cortado. 


Ah! A outra fez umas madeixas que lhe ficaram lindamente, é verdade, mas aqui a estrela sou eu, 'tá? Aqui só entre nós, não pensem que vocês são piores mães por não conseguirem imaginar estar umas 5 horas num salão com uma bebé pequenina. A Luísa é mesmo muito calminha (ainda heheheheheh). 

Vamos lá voltar ao que interessa. Ia dizer à "vaca fria", mas sendo que estou a falar da minha pessoa (ai que choque), não iria ser tão agradável assim. Adiante, deixei tudo nas mãos do Mestre Rui (também se lembraram da música do Mestre André, foi?) e correu bem! Fizeram-me (tive que perguntar os termos certos, senão o que sairia seria qualquer coisa como "pintaram-me o cabelo de amarelo, deram umas naifadas e depois fizeram uns caracóis") um corte, hidratação e californianas. 

Este é o antes, 'migas. Vá, não tinha lavado nesse dia porque dizem que é melhor assim para as pinturas e tal. 

Aqui está o antes da "yours truly", sempre com a Luisinha ao colo (e tão feliz que estava, já vos mostro a fotografia da tarde, lá mais para a frente - sim, isto ainda vai demorar): 


A Joana foi alvo de uma hidratação e de umas boas madeixas. Decepcionou a mãe por não ter feito nada de radical segundo me contou, mas vamos já planear um salto de para-quedas enquanto amamenta a Luisinha para um dos próximos fins-de-semana. Está bom assim, Isabel? :) Eu sou da sua opinião, mas imagine a sua filha a ter que viver com o cabelo rapado só em metade da cabeça haha. 


Nestes breves momentos de contemplação, reparei numa coisa gira: a Cláudia Vieira já esteve sentada na cadeira onde estou agora e mais uma catrefada de malta famosa como a Bárbara Guimarães, Mariana Alvim... Claro que a cadeira prefere os meus glúteos aos delas (menos ossudos), mas fiquei toda vaidosa. Há uma parte de mim que adora isto  de sentir que foi ao sítio das estrelas, porque elas devem conhecer milhares de salões e escolheram este... :)



Viram aquela árvore? Só cubinhos com malta como a Cláudia. Não me lembro de mais gente que lá estava que não sei o nome das pessoas, mas a Joana saberia, era parte do trabalho dela lidar com as pessoas famosas e "da revistas".


Olhem só o casalinho que adoptou uma criança. Dá para ver quem é a machona? Dá, pois! Juntas foreva. 



Aqui está um após da Joana e da Luisinha. Digam lá que a miúda não é um encanto? Claro que o truque também foi estar a ouvir o secador, mas... que maravilha. A Joana também está muito bonita, para além das madeixas, aquele poncho fica-lhe bem, acho que deveria considerar. 



Sei que parece estranho ser eu a maquilhar a menina, mas mais estranho ainda é a Luísa ainda não ter tido nenhum contacto com a escola Chapitô e já ser capaz de fazer estas acrobacias para lamber uns ferrinhos aqui e acolá. 

Prontas para o final? Para a grande revelação? Ai, melheres. Andava louca para vos mostrar estas fotografias. Sinto que os três já podíamos lançar um CD de qualquer coisa que a malta poderia comprar nas bombas de gasolina só por estarmos tão atraentes. 

 A camisola é mesmo assim, 'tá? ;)


Então? Gostam? Para a semana vamos fazer as virilhas, também vou fazer um post cheio de fotografias. Ahahah! Brincadeira! :) Adoramos ir ao Rui (salvo seja) e aconselho-vos vivamente. Não há más surpresas, garanto-vos! 

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1.09.2017

A minha família basta-me.

Desde que tenho bonecas que sinto apelo maternal. Sempre soube que queria ser mãe. Dava nome aos bonecos e brincava com eles com todos os passos supostos, era preciosista. Dormia com eles, dava-lhes banho, dava-lhes colo, levava aquilo muito a sério. Brinquei até tarde.

Na faculdade, já sentia o relógio biológico a fazer tic tac. Acabei por pôr a carreira à frente, depois quis aproveitar alguns anos de namoro, a dois, e o meu sonho cumpriu-se aos 27 anos. Depressa soube que queria ter mais filhos. Agora tenho duas e sinto-me realizada. Não sei se sempre será assim, se sentirei o apelo mais alguma fez (se sentiremos, deixem-me usar o plural), se fará sentido daqui a uns anos aumentar a família. Para já, não digo que sim nem que não. O mais provável é que não. A ser sim, só por descuido ou daqui a muitos anos.
Esta é a minha família. E ela basta-me. Ver a Luísa, cujo corpo é fogo de artifício e tambores assim que vê o pai, completamente apaixonada. Ver a Isabel a acordar e a perguntar se a mana já acordou. Ver-me a conseguir dar colo às duas, valham-me as minhas cruzes, e a tentar gerir tudo o melhor que sei, valha-me a minha sanidade e o meu coração.

Ainda não faço malabarismos arriscados, ainda não me sinto capaz de cuspir fogo enquanto faço um mortal encarpado, mas já consigo não chorar quando o número de circo não corre como sonhei. Já relativizo. Pus na cabeça que vai melhorar, que vai ser menos difícil, que as dinâmicas e as rotinas vão passar a fazer parte, de forma natural, das nossas vidas.

Ainda não arranjei grande solução para as crises da Isabel, naturais da idade e do impacto de ter um irmão a roubar-lhe algum protagonismo, nem sei bem ainda o que fazer quando está a chover e tenho de por as duas no carro sem que se molhem, e por aí fora. Mas, um dia, tudo se fará e não serão uns pingos de água que me vão amedrontar.

Por enquanto, gozo a Luísa ao máximo, aproveito esta fase maravilhosa da Isabel, que me faz soltar gargalhadas e conjugo tudo o melhor que consigo.

Amo esta minha família. Adoro ser mãe. E tenho a agradecer, todos os dias, este privilégio.



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