1.12.2016

Como é que isto é possível?!


Isto sou eu a ser lerda provavelmente, mas alguém me explique como é que estas duas imagens são em dias seguidos (p'raí há duas semanas): a da esquerda de dia, a da direita à noite, na noite anterior. São tudo gases?! Não, não comi como uma lontra.

Não estou a encolher a barriga.


Também revivem a vossa infância com eles?

*Com a Irene dou  por mim a reviver imensas coisas da minha infância, a deparar-me com situações que antes não compreendia e, agora que sou mãe, já as compreendo. Gosto de vê-la em ponto pequeno e ver como me viam as pessoas. Gosto de ver que depois da Irene ser deitada, continuamos a falar sobre ela, a elogiá-la e chegamos a ter saudades dela a meio da noite, que faz muita falta. Está ela a brincar na sala, mais isolada de nós e, pelo canto do olho, todos vaidosos, vamos vendo o que ela está a fazer. Ela nem imagina que estamos a olhar para ela, a pensar nela, que falamos dela mesmo quando ela já está a dormir... 

É bom ver o resultado do amor em mini-pessoa. A Irene nunca existiria se o Frederico e eu não nos tivéssemos apaixonado e não seria tão feliz se não nos amassemos tanto os três. Bem, já estou a desconversar. Não era disto que queria falar, mas o nosso coração fica tão grande quando somos mães que facilmente doma qualquer conversa ou sentimento. 

Como estava a dizer, dou por mim a reviver imensas coisas de quando era mais pequena e uma delas era o desespero de quando estava doente. A minha mãe tratava muito bem de mim (até demais, acordava-me para me dar de comer - coisa que eu não gostava), sempre a perguntar o que podia fazer mais por mim, meticulosa com os medicamentos, horários, médicos, tudo. Nunca falhou. Porém, quando estava constipada era horrível. Virava-me para um lado da cama e não conseguia respirar e sentia o ranho todo a entupir-me o outro lado. Virava-me para o outro e a mesma coisa. Cabeça para cima, bem... vocês sabem como é. Houve uma altura (eheheh nem acredito que vou contar isto) que estava tão desesperada durante a noite que ia à gaveta das meias (na mesinha de cabeceira) e assoava-me a uma só para conseguir dormir melhor. Sim, é verdade. O pior? Já contei isto a algumas pessoas e não sou a única a ter feito isto! eheh

Eu não quero que a Irene passe por este desespero. À data da escrita deste post, a Irene está doente, com febres altas e ontem manifestaram-se os primeiros sintomas de gripe. Estava a demorar imenso tempo a adormecer não só pelo desconforto, mas também porque sempre que a deitava não sabia lidar com o nariz entupido e acordava. Infelizmente ainda não comprei as tais gotas de que já falámos aqui (Neo Sinefrina Criança), eu sei que até os pediatras as recomendam e tudo mas, sinceramente, quando ela não está doente, não penso nisso e acabei por me esquecer da última vez. Não quero que a Irene passe pelo desespero de ter que se assoar a meias ou acabe por acordar com ranhinho na testa (haha), vou sempre tentar ajudá-la ao máximo até porque o sono de qualidade é ainda mais importante quando se está doente, para a recuperação.

Mais pessoas que, em criança, tenham pedido socorro a meias? 


Não costumo estar maquilhada de pijama, seria só parvo. Ainda não me tinha desmaquilhado para andar toda vaidosa em casa ;)
*post escrito em parceria com a agência de comunicação.

Um linguadão em cada uma de vocês, já!

No domingo fui ao circo (sim, com animais) com a Irene. Nem sequer pensei no assunto dos animais, nunca tinha pensado. Tal como muitas de vocês, cresci com a naturalidade de ir ao circo e, sinceramente, ainda nada me tinha feito pensar nisso. Queria dizer-vos que... sim, só pensei nisso durante o espectáculo todo e agora já pensei no assunto. Realmente, apesar do Circo Cardinali ter todas as certificações possíveis e imaginárias e dos animais terem melhor aspecto que peluches, não é o ideal, não. 

Fui na mesma e a Irene na primeira parte não ficou muito contente. Teve medo pelo volume estar muito alto e teve medo também dos trapezistas porque, provavelmente para ela, a lógica estava a ser desafiada sem grande payoff. 

Adorou, porém (pareceu-me, talvez, o dia mais feliz da vida dela) o carrossel que estava lá fora. Vejam pelas imagens e vídeo.

"E a porcaria do linguadão, Joana? Puseste isso no título que, mais uma vez, caí na esparrela de abrir um post teu, mas não vejo nada de linguadões..."

Vão vendo que já explico!


Uma foto publicada por Joana Gama (@joanagama) a

Um vídeo publicado por Joana Gama (@joanagama) a

Uma foto publicada por Joana Gama (@joanagama) a

Nesta última fotografia foi assediada por algumas mulheres a dizer que estou cada vez mais bonita. Nenhum elogio sabe melhor que o elogio de outras mulheres. É sincero, desinteressado e com muita atenção ao pormenor...

Queria dar um linguadão em cada uma de vocês (depois de dar aqui um toque que estive a comer há bocado) por me terem feito sentir como me sinto ainda hoje (releio os comentários à última fotografia 10 vezes de hora em hora ahah).

Já lavei os dentes. Quem quer? ;)