Sim, manda a tradição que seja a 1 de dezembro, primeiro dia do calendário do advento. Faz sentido.
Mas... dia 1 é dia de semana, não faço ideia de como vai ser o meu horário e a minha disponibilidade, por isso, antecipei uns dias. No big deal (quero acreditar que vocês fizeram o mesmo)!
E, verdade seja dita, estava já mais que desejosa!!! Este ano já tivemos a ajuda da Isabel nas decorações (também devemos ter, muito em breve, a ajuda dela nas desarrumações e em bolas espalhadas pelo chão, se não deitar mesmo a árvore abaixo) e, o mais giro, temos uma decoração nova, feita com a ajuda da Isabel, o que dá um brilho especial à árvore.
O enfeite que a Isabel escolheu este ano para a árvore
O presépio que não se aguenta 3 segundos de pé (mas a ideia também é ela brincar com ele e já imita o menino Jesus a chorar hehe)
Um dos preferidos dela
Este ano improvisámos este topo da árvore, mas ainda não sei se me convence
A minha árvore é tão grande que não cabe toda na lente. Palavra!
Até gosto de árvores simples e minimalistas, mas com crianças, o que eu gosto mesmo, mesmo, é que as árvores façam sonhar, que sejam personalizadas, que tenham histórias. A nossa tem: das nossas viagens (temos uma colecção de anjos de várias partes do mundo), de momentos importantes, de desenhos e presentes, e nunca está terminada. A partir de agora, vai ter sempre "mãozinha" da nossa filha. Para o bem e para o mal. Hehe
Avizinham-se muitas fotografias tiradas em frente à árvore. Prometo que se passar por aqui um furacão Isabel, também vos mostro ;)
Isto foi há um ano, caraças! Que diferença.
Enquanto montei a árvore (montámos, que a Isabel pelo menos ajudou!), o pai pôs-se a experimentar a Wii, com que a Nintendo nos presenteou, e que vai ser, certamente, a razão número um para eu assinar os papéis do divórcio. Adiante :)
Depois da árvore, fica a faltar o centro de mesa (acho que vou mesmo copiar ideias da Momentos com Design, que eles não se chateiam) e mais alguns adereços pela casa. Prometo que vos mostro tudo (como se vocês quisessem muitoooo saber hehe).
Obrigada, mais uma vez, Barrigas de Amor e marcas envolvidas naquela manhã de sábado (não me esqueço da Petiz em Linha, que deixou a minha filha ainda mais feliz), não só pelo convívio, pelos mimos e presentes, como também pelas excelentes ideias e pela inspiração!
Feliz Natal (já se pode desejar?!) a todas as bloggers, a Patrícia, a Vera, a Rita e a Sara, com quem partilhámos o primeiro encontro de Natal do ano! Até ao próximo encontro!
Vi, chorei. Vi a segunda vez e pensei: "genial". Se um anúncio nos
emociona, só pode ser bom sinal, foi bem feito. Cativou-nos. Marcou-nos.
Achei lindo, puro, carregado de afectos e com uma mensagem certeira: o
melhor acontece quando nos unimos.
Como eu li o anúncio: os filhos aperceberam-se de que os pais, separados, ainda gostavam um do outro e que sentiam a falta um do outro e tentaram uni-los. Conseguiram, pelo menos no Natal (como romântica que sou, da segunda vez que vi, acrescentei um "para sempre").
Depois li opiniões de outros e percebi que o anúncio tinha magoado algumas pessoas, a passar por processos de divórcio e separação. Vi outras pessoas preocupadas com os filhos de pais separados, que podem ficar tristes, alimentar esperanças, aperceberem-se de que, lá em casa, nunca irá acontecer. Compreendo e nem me tinha lembrado dessa possibilidade.
Mas, para mim, mais importante do que isso, é a mensagem de união, da capacidade de ultrapassar diferenças, nesta altura. Nem sabemos se aquele casal vai ficar junto, se vai ter mais uma oportunidade, se aquilo vai resultar. Mas temos dois adultos, pais daquelas crianças, que se unem no Natal, independentemente das divergências, do passado, da mágoa, do que correu mal. Isto pode ou não passar uma mensagem positiva para os pais separados ou que estão nesse processo? Deixar os problemas para trás e unirem-se, pelos filhos, no Natal ou seja em que altura for (não estou a falar sequer em unirem-se como casal, mas como mãe e pai dos filhos). Acredito que em alguns casos não seja de todo possível (há relações e pessoas muito tóxicas), mas por que não, nos restantes, tentar deixar o umbiguismo de lado, o Eu, os jogos de poder e tentar criar mais empatia, harmonia e não ter os filhos como armas de arremesso? É utópico? Talvez. Mas eu acho que em alguns casos é possível, a médio prazo pelo menos. Quando a mágoa for menor. Quando a razão voltar a falar por si.
Filha de pais separados, enchi-me de um orgulho imenso quando os meus pais passaram o primeiro natal juntos, connosco. E almoços e jantares de anos. E ocasiões especiais. E tardes de domingo. Eles estão lá. Eles respeitam-se e acho que ambos vivem muito melhor assim, sem rancor. Nós também, os filhos e a neta. Apesar de tudo, continua-se a respirar respeito, amizade, família.
O melhor acontece quando nos unimos.
Como leram vocês este anúncio?
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P.S. Se participaram no Cabaz de Natal (aqui), confirmem por favor se os vossos likes nas marcas se mantêm. Mais uma vez "mandámos abaixo" o Facebook!
A frase podia acabar em "mundo". Sem adversativa. Sem "mas". Mas estaria a dourar a pílula. Ser mãe é o melhor do mundo, mas há "mas". Vários "mas". Deixemo-nos de histórias de encantar, sem bruxas e vilões. Ser mãe é o melhor do mundo, mas nem sempre o é.
Ser mãe é o melhor do mundo, mas há dias em que só apetece enfiar a cabeça na areia. Emigrar umas horas. Carregar no mute ou no pause.
Ser mãe é o melhor do mundo, mas nem sempre estamos à altura. Nem sempre temos cabeça nem disponibilidade. Nem sempre damos o nosso melhor. Às vezes o nosso melhor é pouco. Menos do que o que eles merecem.
Ser mãe é o melhor do mundo, mas é muito difícil. Compensa? Sim. Mas há momentos em que estamos frustradas, em que queríamos ser três, ter quatro braços, uma dose infindável de paciência e desejamos que os dias tivessem 52 horas, mas só trabalhássemos 8.
Ser mãe é o melhor do mundo, mas o que fazer quando temos uma dor de cabeça que mais parece que levámos com um guindaste do Dubai em cima e os nossos filhos não percebem o conceito de "fala baixinho, por favor"?
Ser mãe é o melhor do mundo, mas às vezes ficamos esmagadas com dúvidas, receios, sentimentos de culpa.
Ser mãe é o melhor do mundo, mas há momentos em que apetece chorar, de cansaço. E choramos.
Ser mãe é o melhor do mundo, mas às vezes complicamos.
Ser mãe é o melhor do mundo, mas é um trabalho duro, sem folgas, sem grandes margens para erro, exigente.
Ser mãe é o melhor do mundo. É o maior desafio de todos e o mais gratificante. E, felizmente, não há "mas" que nos impeçam de desejar sê-lo, todos os dias.