3.27.2015

Querido, mudei a parede

Houve quem perguntasse "então e como é que fizeste aquele lindíssimo painel que estava atrás daquela fantástica mesa da festa de anos?"

Ninguém perguntou? Ah, então foi só o meu alter ego. Mas cá vai, caso interesse a alguém como é que aquela "cabeceira de mesa", como eu lhe chamo, foi feita.

Em primeiro lugar: utilidade do bicho. Não está à vista? Impedir que um bolo mais nervoso, um cake pop com mau dormir ou uns brigadeiros a fazer moche, batessem com a fronha na parede.

Pensei em fazer um estendal de fotografias das aniversariantes e a Marta - que já escreveu connosco aqui no blogue -, disse: então, vais ao Leroy Merlin (juro que ninguém me pagou nada, mas se se quiserem chegar à frente...) e compras placas mdf e não sei o quê e não sei que mais. Sim, a minha memória para a bricolage ficou-se pelo mdf e mesmo para decorar a expressão tive de a associar a Mo(D)ther Fucker. Não se riam, cada uma encontra as estratégias que pode para sobreviver após 5 míseras horas de sono.

Cá está o vídeo da aventura que foi uma mãe a meter-se em terreno movediço:




Coisa mai linda, aquela cara de quem dormiu mal e porcamente e nem teve vontade de pôr um bocado de base. Tomei banho e já não foi nada mau!

O painel ficou bem artesanal, para não dizer amador (e para não dizer uma cagada), mas gosto de coisas imperfeitas e a intenção é que conta. Certo? Certo.

Problemas técnicos

Infelizmente estamos com alguns problemas de comunicação com o Facebook. Não nos está a deixar publicar por lá o que fazemos por aqui. Não vai ser por isso que vamos deixar de actualizar o blog, por isso venham cá sempre que forem fumar um cigarrito, ou à casa de banho, ou comer um palmier ao bar da empresa que cá estaremos.

Estamos só a pedir aos capangas da Ana Malhoa para dar na boca do sacana para ver se para de nos censurar.

#somostodosamaeequesabe

Muitas mulheres andam só à procura de uma desculpa para gastar dinheiro.

Mudei de ideias e não tenho vergonha nenhuma de admitir. Quando era mais nova, sim. Quando me enganava, mesmo sabendo que estava enganada, continuava a afuçangar até ao fim. Mesmo que estivesse a dizer que é igualmente correcto dizer "árbito" e "árbitro", só por não conseguir dizer de outra forma. 





Agora quando erro mas, acima de tudo, quando me dá jeito, admito tranquilamente.

No início, quando contei que queria engravidar/estava grávida (tive de contar cedo porque escrevia umas crónicas que iam sendo publicadas semana a semana e seria desagradável se a família fosse a última a saber) as avós entraram em modo de maternidade e encheram-me de roupas de cima a baixo. Tudo: bodies, babygrows, meias, mantas, gorros, macacões, tudo. 

Acho que todas as mulheres só andam à procura de uma desculpa para gastar dinheiro. E comprar roupa para os netos, pelos vistos, é uma necessidade. 

Na altura, por causa das hormonas mas, acima de tudo porque queria brincar às bonecas, tive de pedir às avós para abrandarem um bocadinho senão eu não conseguia escolher nada para a Irene. Se ela já tinha 432 pijamas, eu não conseguia ter a desculpa para comprar mais uns quantos e queria ser eu. Mesmo que fossem os mesmos, não consigo explicar, mas queria ser eu a pagar - ainda recebia na altura, claro.



Agora? Agora apercebi-me da sorte que tenho da Irene ter duas avós que gostam de fazer compras para ela e assim posso ter as colecções inteiras da Zara. 

Ambas já se descontrolaram e estou a adorar. A Irene vai conseguir só estrear roupa nova durante uns dias.



Obrigada, avós!