3.04.2015

Odeio! Odeio dar-lhe de comer!

Estive em negação muito tempo. Não queria mesmo admitir, nem a mim mesma porque achava que era de "má mãe" - tenho muito isso. A verdade é que odiava dar-lhe de comer. Não sei se será um fenómeno normal entre mamãs que gostam muito de dar mama, mas achava tudo muito pouco prático. 

Além de que a miúda fechava a boca quando não queria comer ou por graça, não sei. Eu desesperava. Dava-lhe brinquedos para a mão. Sempre tive aquela ideia do "tem de comer a sopa toda" e media a sopa que punha em cada tupperware dela. Depois tive uma epifania e tentei relaxar. Epifania graças ao meu marido, vá. Não quer comer, não come. Se calhar não tem fome. Se calhar não gosta. Se calhar tem muito sono. Porquê impingir? Como já disse num post também sobre comida e/ou sono: os bebés são pessoas. Lá por não comerem não quer dizer que nos estejam a desafiar. Simplesmente não querem comer. Nós é que lidamos mal com isso e "amuamos". 

Deu para relaxar. Deu para pensar em dar-lhe mais livros que ela constantemente atirava para o chão. Ficava ainda mais enervada. Não comia a sopa por gozo. Borrifei-me para as quantidades e compensava com mama. Quando me comecei a borrifar as coisas começaram a correr melhor. Passei a divertir-me e ela também. Ah! Tirei-lhe também o tabuleiro da cadeira e juntei-a à nossa mesa.  Assim as coisas que usamos para "brincar" já não caiem tanto. 

Comecei a ter vontade de cozinhar melhor, de fazer experiências de lhe dar mais coisas para a mão, de fazer as receitas do livro para bebés e, de repente, tenho uma bebé que come muito bem. Não, nem sempre, mas já não conto essas vezes. Não come agora, come depois. Para quê stressar? 

Um truque que já reparei que resulta é não lhes enchermos o estômago todo com a mesma comida. Vamos variando: come a sopa até querer, depois damos-lhes carne picada e arroz e depois pêra. A brincar a brincar até deve ter comido mais que o costume, do que se só tivesse oferecido um prato. 

Agora adoro dar-lhe de comer. Adoro. Adoro cozinhar para ela. Preparar o pratinho. Dançar com ela, fazer truques de magia (que incluem amachucar um guardanapo de papel e dizer que é  um peru), etc.

É mais um momento de amor, não é como a mama, mas é mais ou menos. 

Fotos tiradas pelo meu marido! ;) Tão querido! 

Ah! Se o meu texto vos parecer um bocadinho nervoso, a forma como eu lidava antes com a alimentação dela é porque sou ansiosinha e tal piora com coisas da Irene, claro. Estou a curar-me com ela aos poucos. A aprender. Espero que vocês também. 





A mãe dá (#10) - To Be Touch

Mais uma voltinhaaaaaa, criança não paga! E não paga mesmo. Aqui vai ser de graça. Grávidas e mães de recém-nascidos desse lado, temos passatempo para ganharem... tchan tchan tchan... uma To Be Touch.


Alguém se lembrou de inventar uma almofada fofinha que abraça o recém-nascido e o deixa aconchegado e esse alguém foi a enfermeira Célia, com quem tive aulas de preparação para o parto na Kuantos Meses. Teve uma mãozinha (hehe) de uma designer e voilà!

Empreendedora como só ela, vai de criar esta almofada com a qual podemos dormir durante a gravidez para ficar com o nosso cheirinho e assim deixar o bebé ainda mais seguro no berço. Tem sítio para prender a chucha e o interior das mãos é recheado de sementes, que podem ir ao micro-ondas, para melhorar o desconforto das malfadadas cólicas.


Para participar é preciso:
1) Fazer like na página To Be Baby 
2) Fazer like na página d'a Mãe é que sabe
3) Partilhar publicamente este link no vosso perfil do Facebook
4) Preencher o formulário em baixo

Condições:
O vencedor será anunciado no dia 13 de março de 2014, sendo aceites inscrições até às 23h59 de dia 12 do mesmo mês.
O vencedor será escolhido aleatoriamente através de random.org.
Só é válida uma participação por endereço de e-mail.

Nunca estive tão bonita.












eu estava assim.
ela estava ali.
já eramos três.
fui a grávida mais feliz de todas.
a gravidez perfeita.
uma luz e uma serenidade sem explicação.
senti-me bonita.
senti-me completa.


Ando nostálgica, com vontade de voltar a ter a Isabel dentro de mim, só para mim. De a sentir, todos os dias. Meu Deus, que saudades! 

Já passou um ano desde que a Rita Ferro Alvim me deixou rendida com estas imagens. Um ano depois, voltámos a fazer a sessão com ela, para assinalar o primeiro aniversário da Isabel. Estou super ansiosa para ver as fotografias, porque tenho a certeza de que estão fantásticas, como sempre.

Um ano. Um ano. Tenho de repetir muitas vezes, porque ainda nem acredito.