2.26.2018

A Luísa já anda! E dança!

Quem passa por um susto como o que passámos sabe dar valor a cada conquista!

A Luísa não só anda, ainda que um bocadinho coxa, como já dança!

E é uma delícia vê-la a ganhar forças de novo e a dançar com o jeitinho que lhe é característico :) Foi um fim-de-semana maravilhoso. Cheio de luz!

Viram os stories? 🙏

Boa semana!!!❤️






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2.25.2018

Dormem com as vossas filhas? Péssimo hábito!

Se da primeira filha ainda levava em consideração algumas opiniões sobre coisas para as quais nem sequer pedia opinião, da segunda, não quero nem saber. Estou mais forte, mais confiante, mais segura. Continuo com dúvidas, há sempre escolhas a fazer, mas já não levo nada a peito. Já sei que faz parte. Que toda a gente tem algo a comentar sobre todas as escolhas e hábitos que temos enquanto família. Que toda a gente tem verdades feitas e que se baseiam nas suas histórias ou em histórias circundantes para criar regras e leis. 

Se há coisa que percebi nestes meus quatro anos de maternidade é que cada criança é uma criança e CADA FAMÍLIA É UMA FAMÍLIA. E que o que resulta para uns pode não resultar para outros. E que não há um certo e um errado. E que os médicos não têm de opinar sobre determinados assuntos, ou melhor, podem opinar mas a escolha vai ser sempre nossa.

Já não me lembro bem em que mês me disseram, numa consulta do médico de família, que já era suposto a Luísa ter o quarto dela. Numa das vezes ainda argumentei. Dadas as vezes que ela acordava, era preferível assim, para descansarmos todos melhor. Claro que tentei outras opções, mas não resultaram. Da segunda vez, sorri, disse que estávamos a tratar disso, e seguimos com a nossa vida. Da terceira vez, menti. Não me apeteceu dar explicações que não iam levar a lado nenhum. 

A verdade é que dormimos com as nossas filhas. Às vezes com as duas. Às vezes só com uma. Vamo-nos adaptando às necessidades delas. Às vezes estamos sozinhos na cama e acordamos quatro. Às vezes adormeço-as às duas e fico a dormir com as duas. Fazemos uma espécie de jogo das cadeiras com as camas.

Claro que isto seria inconcebível para outras famílias e não quer dizer que estejam erradas. Isto é o certo para nós.

Claro que eu preferiria que lhes pudesse dizer "boa noite, até amanhã", saía do quarto, beijinhos e lá elas adormeciam sozinhas e acordavam às 8h da manhã e ao fim-de-semana às 11h. Mas não é assim que elas funcionam, não são essas as capacidades e necessidades delas. E nós temos respeitado isso. A Isabel já faz noites seguidas, mas às vezes tem pesadelos ou xixi e acorda. A Luísa acorda todas as noites, mais do que uma vez. Às vezes mama outras vezes aceita o pai (e isto já é uma vitória, acreditem). Dormirmos juntos, a três ou a quatro, ou dois a dois, tem sido a solução para DORMIRMOS TODOS o melhor possível. Essa é a nossa prioridade. No outro dia diziam-me que era um péssimo hábito.  

É preconceito nosso.
Em muitas culturas, o co-sleeping é natural. E cá em casa é o que resulta melhor. Sem culpas, sem receios, sem achismos de que as estou a estragar. Amor nunca é demais. Respeito pela tranquilidade deles nunca é demais. 

E o casal?
Se não dormíssemos de todo é que dificilmente haveria vontade para sexo. Assim, o casal é capaz de se reeiventar, usar a imaginação e até se torna mais criativo.  

Por isso, e sabendo que esta será uma situação provisória, que durará apenas alguns anos, está tudo bem. Sem pressas. 

Péssimo hábito? Péssimo hábito é opinarmos sobre a vida dos outros. 


Almofada Ipi's
Colcha Zara Home
Coroa Momentos com Design
Álbum personalizado: Alboom Pic
Barra lateral: não faço ideia, foi emprestada, mas faz parte da decoração :)









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2.23.2018

Já sabemos o que a Luísa tem!!!

Desabafei aqui. Andávamos maluquinhos sem saber o que teria a Luísa. Andou a coxear uma semana e tal até chegar a um ponto em que mal se punha de pé. Fomos a dois ortopedistas pediátricos de referência, no privado, fez raioX e nada. Podia ser várias coisas, pediram-nos que esperássemos. Um dos médicos, deu-nos o telefone, caso piorasse. Piorou. Passou de coxear para não ter sequer força na perna (parecia ter choques eléctricos - sabem quando alguém vem por trás e dá com o joelho por trás do nosso?). Ligaram da creche muito preocupados "hoje não aguenta de pé". Frase que me cortou o coração. Resolvemos ir às urgências, mais vale a mais do que menos. Precisava de um nome. Saber o que era. Descartar coisas piores. É legítimo. 

Pediatra. RaioX. Ortopedista. Ecografia. Ortopedista. 

Três horas e tal depois, estavámos a caminho de casa com um nome: sinovite transitória da anca. E com esse nome, um alívio tremendo. 
Não adorei o facto de me sentir julgada por estar ali, depois de ter estado com o "maior especialista na área". Ouvi que não era nada duas vezes. Uma antes da ecografia, que sugeri, e uma depois. Percebo que isto possa ser equiparado a uma constipação, para quem lida com coisas mais graves todos os dias, mas É alguma coisa e ainda bem que, ao mesmo tempo, "não é nada". 

Já está a anti-inflamatório e vai ficar boa num instante.

Obrigada a todas pelo carinho todo, mensagens de preocupação, sugestões e até ajuda de médicas! Não me esquecerei tão cedo desta onda de amor, nem quando duvidar desta coisa de ter um blogue! Obrigada por terem tirado um bocadinho do vosso tempo para me confortarem. Impagável. 




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2.20.2018

Algo de errado se passa com a Luísa...

Estamos preocupados, a verdade é essa. Já estive para escrever sobre isto na semana passada, mas fui adiando, talvez por nem querer materializar os meus receios. 

A Luísa anda a coxear. A sentar-se mais do que o habitual. A pedir mais colo. 
A Luísa não chora, não se queixa de dor, não aponta para nenhum sítio em especial. 
A Luísa não esteve doente recentemente. Nem deu nenhuma queda grande recentemente, que déssemos conta. A radiografia à bacia, que fez ontem, não deu nenhum sinal de alarme. O pé esquerdo, que põe mais para dentro, e a perna, na qual parece ter menos força e por isso não a apoia totalmente, deram-nos sinal de alarme. 

Já fomos a dois ortopedistas pediátricos de referência no espaço de uma semana e nenhum dos dois nos deu um veredicto mais conclusivo. O último deu-nos o telemóvel caso algo mudasse no estado da Luísa (fizesse febre ou deixasse de comer ou...) ou tivéssemos alguma dúvida entretanto ou receio entretanto. Um amor. Nem uma semana tinha passado da primeira consulta, com outro médico, que nos explicou tudo tudo tudo com imensa calma, mas que, não vendo melhorias, não nos descansou. 

Agora temos duas a três semanas à nossa frente para ver se a Luísa melhora e deixa de coxear. Se tal não acontecer, voltaremos e faremos novos exames, talvez com anestesia geral. Talvez.

Como devem imaginar, não tendo conseguido ainda um diagnóstico, tivemos de ir parar ao Doutor Google. Sim, já sei, mas é difícil resistir. Claro que já chegaram até nós hipóteses que nem se pode pensar nelas por um segundo senão o mundo desaba. 

Temos feito o exercício de respirar fundo e esperar. Não há de ser nada. Não há de ser nada. Uma pequena fissura que irá ao sítio. Mas se, ao menos, se encontrasse já qualquer coisa... um entorse, algo, algo. Saber o que tem. Duas, três semanas. Não há de ser nada.

Esperaremos sem desesperar. Não há de ser nada.







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a Mãe dá: mais convites para Patrulha Pata ao vivo!

Desta vez é na Figueira da Foz. Que boas memórias tenho da Figueira (sim, sou filha do Malato), mas eu tenho mesmo. Passei lá muitos verões de férias. A fazer as aulas de ginástica no paredão da praia do Relógio, a ir a pé desde "lá de cima" passando pelas Abadias até à praia. Os gelados na Cassata. As noites ali na feira a comer algodão doce e, mais recentemente, a jogar bowling nas 3 Chaminês, será? 

Acho que está provado que estou a falar a sério, pronto. Já posso descansar. 

Malta da Figueira da Foz, toca a aproveitar estes dois dias com cães que provavelmente terão sido as primeiras palavras em inglês correcto que os vossos filhos disseram. A Irene além de dizer bem ainda corrige os avós. É incrível. 



Vamos a isso, vamos ao Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, entrar em acçãooooo! 

Temos agora 1 bilhete duplo para oferecer, mas sigam-nos no nosso instagram que também temos um bilhete duplo para vos dar em breve. 


Só têm que seguir a Mãe é que sabe no Facebook.

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Amanhã vou à SIC!

Ahhh que amanhã vou conhecer a Júlia Pinheiro (já a vi uma vez ou outra no refeitório da SIC), mas nunca privei com ela. Sou aquela pessoa que, falando com ela iria sair algo perfeitamente irrelevante na sua presença, tipo: "eu às vezes almoço com o seu filho e acho que ele simpatiza comigo".

So what? 

Vou tentar restringir a comunicação ao essencial. Não tentar ser engraçada porque me pode correr mal. 

Estou cheia de medo que, assim que me sente, me saia qualquer coisa como "PÍNCAROS", "SOUFLÉ!", sei lá. 

Estou calmamente em negação. Já não fico nervosa com "ir à televisão", mas... estar com Miss Júlia é diferente. 

Vou estar em directo com a Dra. Graça Gonçalves para dar um testemunho sobre a minha aventura (e da Irene) da amamentação prolongada. 

O que vestir?? 


Nota: Afinal não vai a Júlia buaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

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Se me arrependi de ter ficado um ano e meio em casa com a Irene?

Foi a experiência mais dura pela qual passei. Da maneira como eu a vivi, claro. Também sinto que o pós-parto foi terrível e pensei que fosse terrível para toda a gente, mas tenho conhecido mães que os metem no marsúpio e que fazem passeios sem restrições (a Filipa Galrão, por exemplo). 

Agora sinto que viveria tudo de outra forma e por todos os motivos. Timings, maturidade, experiência com a Irene, auto-conhecimento, outra relação conjugal... Tudo influência. Nós é que, infelizmente, parece que estamos programadas para pensarmos sempre em primeiro lugar que "estamos estragadas". 

Os 5 meses de licença de maternidade mais o mês extra de férias custaram muito a passar: a pediatra disse para evitarmos sair de casa nos primeiros meses por não ter vacinas (e levei isso demasiado à letra), a amamentação não era nenhum conto de fadas, a privação de sono era terrível, a falta de privacidade e a a angústia de não saber quem sou ou quem é a pessoa que tenho nos braços também. 

É uma violência gigante (lá está, para algumas mulheres) mas que vamos tendo o sorriso deles que nos vai salvando (e a eles) e interrompendo grandes períodos de desespero, de tristeza e de desamparo. Lembro-me de acordar durante a noite umas 7 vezes e, de manhã, quando acordava, ia praticamente a chorar ter com a Irene. Com o sorriso dela (como se nada tivesse acontecido), ganhava forças para mais uma hora ou duas. E foi assim durante 3 anos. Até ela (e eu) começar a dormir a noite toda. 

Pelo meio, voltei a trabalhar. O Frederico ficava em casa com ela, mas tinha de ir trabalhar. Não pedi a licença prolongada a tempo (tem de ser um mês antes do final ou, pelo menos, era assim há 4 anos). Quando voltei parecia não haver trabalho para mim e requisitei uma licença sem vencimento de um ano com - aqui entre nós apenas - a esperança de que não fosse aprovada (agora já ouvi dizer que tem que ser dada). Não queria assim tanto. Queria só sentir que tinha feito o possível para estar junto da Irene e para que o tempo sem trabalho no trabalho não me parecesse tão pecaminoso. Estava a gostar de sair de casa todos os dias, de estar com os meus colegas, de me maquilhar, de ouvir música, de estar em silêncio de não estar sempre com as mamas de fora (apesar de ir tirar leite para uma sala)... 

Aceitaram. 

E lembro-me quando cheguei a casa nesse dia. Pensei: "é o primeiro dia de um ano inteiro". Que bom e... que... medo. 

Se me arrependo? Não. 


A Irene teve a sorte de ter mais mãe, mesmo que a mãe não estivesse minimamente inteira. As decisões foram baseadas sempre em amor (por ter sorte de não ter de basear na necessidade) e, por isso, mesmo que tenha custado, a mim e, por isso, a ela... foi amor que me levou a decidir. 



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