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9.21.2015

Quando o pai fica sozinho com a filha

Acontece a quem trabalha sem horários. Não raras vezes é o David quem fica com a Isabel, quem lhe dá banho, quem faz o jantar, quem brinca, quem lê a história e quem a adormece. Já foi com ela para o Alentejo, já ficou com ela três dias seguidos, vai ficando ao fim-de-semana, de manhã ou à noite. É assim desde o início. E desde sempre que tudo corre bem. Mas eles têm, como nós, dúvidas.


"Posso sair para a rua com ela assim vestida?" (Hahaha)

"Estou a pensar fazer salmão grelhado para o jantar, já pode comer?"


"O prato está muito bonito mas mandou-me a mim comer. Dou-lhe leite depois às 23h..."


Com o tempo, tal como acontece com cada uma de nós, as dúvidas vão sendo cada vez menos. E o à-vontade para pegar nela e ir passear para qualquer lado cada vez maior. No sábado foram até ao Oceanário. Eu fiquei roídinha de inveja, mas muito feliz pela decisão.





O pinguim é o animal preferido da Isabel (vá, divide o pódio com o panda) e o pai não resistiu. 
Diz que adorou os pinguins, assim que os viu começou a dançar, e as morsas.



Estas são fotos que ele me vai mandando quando vai passear com ela. 
Acho que, quase sempre, sou eu quem lhe pede: "foto!!!"


"Não quer sair daqui"

"Está a comer muito bem"


"O meu novo amigo" 
(esta foi quando fui três dias aos Açores em trabalho 
e uma amiga nossa lhe deu este panda fofinho)

Às vezes custa-me não estar com eles. Mas, cá dentro, há sempre um orgulhozinho parvo em saber que ele se fez um pai à séria e que esta relação pai-filha é uma coisa especial.

9.12.2015

Vieram as fotos das férias!

Estou louca com elas!

Isto de ter usado analógico (a minha máquina tinha falecido) tem esta coisa boa (além de adorar a estética das fotos), parece que estou a reviver as férias todas outra vez! Também já morrem de saudades das férias por aí?

Depois faço-vos uma selecção e mostro melhor, mas para terem uma ideia:











9.07.2015

Estou tão derretida.

Não sei se foram as férias, se foi de apanhar um bocadinho de sol, se é por sabermos que dentro de pouco tempo vou voltar a trabalhar e vamos deixar de estar os três juntos 24h por dia, mas agora temos saído mais. Temos feito mais coisas em família. Dantes era eu e a Irene e o pai aproveitava para ter um bocadinho de tempo para si (coitado, está sempre a levar connosco) agora, a conselho duma amiga (obrigada, Renata), tentei arranjar planos que incluíssem mais os gostos dele. Ontem, então, perfeitamente manipulado por se venderem chouriços e queijos, fomos ao mercado do CCB que há todos os primeiros domingos de cada mês. Ele comprou chouriços e queijos e especiarias. Eu comprei um caderno cuja capa é um vinyl do Marco Paulo. Não um que fosse da colecção dele, mas um com músicas dele. 


O dia começou com a Necas de pijama às 7h da manhã.


Sacaninha como a mãe, conseguiu que o senhor lhe desse um porta-chaves em forma de coelho. Sabe pouco...

Aqui está ela a exibir o prémio.

Sim, sei que existem tapa-fraldas, mas não me lembrei. E aquilo não é xixi, é uma fralda que já tinha sido brinquedo dela e que foi usada hoje.

A maior diversão da Irene foi a rampa e andar a correr para os braços do pai. Eu, super derretida, claro. 

Pela Irene, tinha feito um final de tarde de piscina ali naqueles lagos. Tivemos que a prender como se fosse um cãozinho. :)

Mortinha de sono, mas cheia de coisas boas para o pai lhe contar na "historinha do dia", para ela adormecer.

9.05.2015

Como está a ser o vosso fim-de-semana?

Esta foi a nossa tarde de hoje. Fomos a casa da Avó Sílvia e do "ha-ão".

Aqui a passear com o avôdrasto "hã-ão". João, exacto.
A comer uma bolacha de milho biológica. Ando a ver se lhe dou coisas variadas e saudáveis para comer. Complicado!

Quando reparo que, afinal, ainda não sabe as cores. Decorou foi "as cores" todas cá de casa. Não, Irene, as flores não são azuis.

A Necas na casa onde a mãe passou praticamente toda a sua adolescência. É giro ver a minha filha no sítio onde eu era  ainda só filha. 

A avô a explicar que não convém que se atire para a piscina. Até porque nenhuma das duas sabe nadar. 

Como está a ser o vosso fim-de-semana? O que andam/andaram a fazer? Quero mesmo saber para vos imitar (ou não)! ;)

9.04.2015

Apaixonada por nós.

Não peço muito da vida. Acho que já sou uma sortuda. Sou uma pessoa feliz. Já o era, antes de ter uma família de três. 

Mas agora... agora sim. Tudo faz sentido. Fui feita para isto. Para sentir. Para dar. Para partilhar. Tudo. O coração, a vida.









Fotos CV Love

9.02.2015

Ser mais mãe

Hoje fui buscar a minha filha à creche. Três dias depois, foi o nosso reencontro. Assim que me ouviu a cumprimentar a Ana, a auxiliar, veio até à cancela, bem-disposta. Pediu-me colo e ali ficámos a brincar um bocadinho, porque não se queria vir embora. Quis mostrar-me os brinquedos, o carrinho e o bebé, o gato, e por ali andou, confiante e crescida, a explorar. Ao andar agitava os braços, sinal de que estava feliz. E estava mesmo. De vez em quando, saía-lhe um gritinho.

Depois, já no nosso cantinho, fizemos nariz de esquimó, demos abraços e esfregou a cara no meu peito como se me estivesse a cheirar. Beijei-lhe todos os bocadinhos de pele, todos os recantos e refegos, fiz-lhe cócegas, fi-la rir-se. Estava cheia de saudades daquelas gargalhadas.

Achei-a mais crescida. Emocionei-me. Vi como estava bem, como estava feliz, como o David tinha compensado a minha ausência. Transbordei de amor por aquele homem, que admiro tanto.

Custou-me muito. Mais do que a ela, que esteve bem e deixou o pai dormir noites inteiras, até às 8h30. Mas eu enchi-me de saudades, ainda nem tinha saído de casa. Quando cheguei ao aeroporto, vi uma mãe a dar beijos e a fazer festinhas ao filho, com uns 5 anos. Escutei, ao longe, uma voz emocionada que dizia: "Meu menino! 4 dias sem a mamã, que corajoso! Correu muito bem, não foi?" Os meus olhos encheram-se de lágrimas naquele segundo. Senti no peito o que aquela mãe estava a sentir. É bom, faz bem a todos, mas... custa.

Foto Cv Love

Sempre fui daquelas pessoas que dizia (e diz) que as mães são mulheres e que têm de ter o seu espaço, que é saudável terem tempo para elas. Mas, na verdade, quando o tenho - e não estou a falar de uma simples ida ao cinema ou um jantar - quero estar em família. Quero ter a minha filha a tiracolo. Quero adormecê-la no meu colo só para sentir a respiração dela a acariciar-me o pescoço. Quero sentir o quentinho daquele corpo no meu peito. Quero ver aqueles olhos enormes a deliciarem-se com as minhas caretas. Quero ouvir "mamã". Quero dar-lhe banho e vê-la chapinhar para me molhar. Quero vê-la vir a correr mostrar-me uma folha, como se da coisa mais importante do mundo se tratasse. Quero estar ao pé dela quando está zangada e ajudá-la a resolver essa crise. Quero sentir que sou a melhor amiga dela.

Não sinto (ainda) grande necessidade de ter um tempo para mim.
Gostava era de ter (mais) tempo para ser (mais) mãe.

Finalmente!

Fomos à Quinta Pedagógica dos Olivais, como já estão fartas de saber. Finalmente as fotografias analógicas prometidas. As que ficaram bem, porque fotografar analógico sem fotómetro (medidor de luz) é... uma aventura. ;)