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5.23.2017

Sim, separei-me.

É verdade. 

Não sinto que tenha sido uma decisão, mas antes uma consequência inevitável. 

Aconteceu para que possamos os três sermos mais felizes em conjunto, mas separados. 

"Os pais são muito muito muito amigos, mas já não são namorados" - tenho esta pronta para quando as perguntas se tornarem mais difíceis. 

E somos. E vamos ser. 

Há um coração que bate por causa do brilho que tivemos nos nossos olhos um dia enquanto olhávamos um para o outro.

A nossa filha é a nossa vida. A nossa filha é o nosso bem mais precioso. 

Um bem, não de pertença, mas um bem de bondade, de pureza, de felicidade. 

Olhei para nós os três e quis ver-nos a todos mais felizes. Vamos ser. Estamos a ser. 

Merecemos todos que o nosso acordar e deitar sejam apenas pausas no melhor que podemos ter da vida e não que a vida seja uma espera por, um dia, algo ser menos imperfeito. 

Há imenso amor nesta família. Imenso. Continuará a haver e, agora, terá mais espaço e mais silêncio para ser visto e sentido com nitidez. Sem complicações quando tudo se tornar mais habitual, quando os medos desentupirem as gargantas. 

Nunca haverá ninguém que ame mais a nossa filha que eu e o pai.

Estamos unidos para sempre pelo amor, os três. 

"Os pais são muito muito muito amigos, mas já não são namorados". 

Quando há certezas, não há opções. 

Para mim, o amor vencerá sempre. 

E não há nenhum mais forte que este que eu e o pai da Irene conhecemos juntos, ao mesmo tempo: o incondicional. 

Fotografia por The Love Project da Joana Sepúlveda Bandeira


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