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4.19.2018

Não há cá "calma"!!!

O pior que me podem dizer é para ter "calma" ou que "não é nada" ou que "vai passar". 

"Calma que um dia ela dorme a noite inteira".

"Calma que isso não é assim tão grave".

"Calma, também não exageres".

"Calma, não pode ser assim tão mau!"

Pode. 

Para quem esteja na plateia a ver-nos nadar, é simples: só faltam mais umas piscinas. Para quem já nadou umas 5000, não é mais uma piscina, não é "mais uma noite sem dormir", são "5001" piscinas e pior...

... é não ter opção. 

A vida não volta atrás (no fundo nem queremos), mas sabemos que a vida não volta para trás. Nunca mais. 

Não há opção. Porque, quando há, a mãe escolhe fazer outra coisa. Não é por haver outras coisas no mundo e outras coisas que as outras mães façam que existem outras opções. Cada mulher tem o seu percurso, sabe o que precisa e o quanto LHE custa. 

É normal que custe também. É normal que não dormindo, não descansando, tendo "agora" uma nova preocupação e constante e todas as outras que vêm daí (comer não comer, mamar não mamar, dormir não dormir, estar feliz ou não estar, estar doente não estar, escola certa ou errada, ...) nos moam a cabeça.

Deixem-nos dizer que estamos cansadas. Deixem-nos dizer que estamos tristes, irritadas, zangadas, desesperadas, É o que é, quando é. 

E nós, nós não somos fracas por estarmos tão cansadas e fartas que não nos conseguimos mexer. Nós somos enormes por continuarmos a fazê-lo. É o amor que nos move. E a determinação. 

E aqueles sorrisos...claro. Aqueles sorrisos... e os pés descalços... 

Se passarmos o que vivemos para uma imagem que nos ajude a perceber, é aquele momento em que já todas as forças faltam a quem faça um desporto, em que já chora de dores e cansaço mas que continua a correr. Nós nem opção temos, não dá para desistir (e ainda bem). 

Por isso, não há cá calma, pessoas.

Há cansaço. E deixem-nos falar o que quisermos. 



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4.18.2018

Que filha é esta? E estou a chorar porquê?

São raras as vezes em que passeio pelas fotografias da Irene quando era mais pequenina. Ando tão concentrada no presente (ou, erradamente, no futuro) que me vou esquecendo que todos os dias passam a passado e que todos os dias são dias novos em que ela estará a crescer e a mudar.

Aconteceu-me no outro dia porque tive de ir "ao disco" e dei por mim com grandes sentimentos de tristeza. Chorei. Como se (o que vou partilhar é uma estupidez e eu sei) a Irene de cada fotografia nunca mais voltasse e que eu não aproveitei o suficiente. 

O que vale e nisso ajuda-me muito o blog é que sei que independentemente de não conseguir sentir o sabor desses dias (por não parecerem ter passado por mim, seja por que motivo for) que, na altura, terei sempre amado e dado o meu melhor. Nos passeios diários quando ficar em casa me consumia, nos banhos em todos os momentos. 

Por alguma razão olho para o passado só com tristeza, como se me sentisse péssima mãe todos os dias e sei que não isso é verdade. Sei que estou longe de ser a mãe perfeita (se é que existe) ou até a melhor mãe que consiga ser, mas não entendo qual a razão para me massacrar tanto. 

Parece que tenho saudades dela por nunca a ter vivido e, no entanto, não tenho feito outra coisa. Que lágrimas são estas? 























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4.17.2018

É por isto que eu não leio blogs de maternidade...


Não leio, a sério. Nunca me pegou a cena. Talvez pelo mesmo motivo que não decoro o nome de actores ou de pessoas da televisão. Só me lembro do nome das pessoas com quem trabalhei e, mesmo assim, às vezes escapa. 

Quando me falam de outras bloggers, ou digo que não vale a pena porque não sei quem são ou aceno que sim para parecer entendida porque é o que é esperado, mas não leio. Da mesma maneira que tirei a maior parte das instagramers tesudas do instagram para parar de me odiar tanto, também já não sigo pessoas que me façam sentir insatisfeita, mas apenas as que me inspirem. 

Nós não parecemos muito inalcançáveis, pois não? Não fazemos com que se sintam menos que nós, ou fazemos?

Agora sigo mais contas de arte (eu sei ahah), design, criatividade... para ver se passando o dia a ver coisas bonitas, também vou limpando a cabeça. E para ver se aprendo qualquer coisa porque sou uma nulidade nessas coisas mais abstractas. 

Há um blog que não deixo de ler... este. Leio os posts da outra Joana (quase todos, ahah, somos as duas iguais, é o que vale) e, por isso, no outro dia perdi uma noite de sono. Bem sei que para quem perdeu três anos de sono, isto não é nada, mas... Não devia ter lido este post que a Joana escreveu!

A Luísa abriu a porta do carro em andamento e foi isso mesmo que sonhei. Estava a conduzir e iam as duas no banco de trás: a Luísa e a Joana. Não consegui fechar a porta a tempo, a Luísa tirou o cinto e saiu desamparada pela estrada fora, pelo meio das faixas todas. Com aquela gordurinha das pernas a tremer sempre que pousava mais um pé descalço no chão. 

Custou-me muito. 

Por isso, Joana, a ver se escreves só posts que não me deixem preocupada, que não tenho vida para isto. Mais posts das tuas miúdas que me deixem com o coração fora do peito, não. 


A Luísa tinha aqui um mês e pouco.

Que blogs de maternidade lêem vocês? Os vossos preferidos? 

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4.13.2018

Sei lá se não foi um sonho...

Já me aconteceu algumas vezes: acordar e não saber se o que sonhei era realmente um sonho ou se tinha acontecido. Principalmente com pesadelos, confesso. Lembro-me que, uma vez, na adolescência, sonhei que tinha feito um furo na língua e ainda consegui ir o caminho todo até à casa de banho a ponderar se poderia ser verdade - e, sim, também vi a língua ao espelho, mas isso já tenho alguma vergonha de estar a contar. 

O post da Joana Paixão Brás sobre a Terra do Sempre em Grândola, fez-me lembrar do meu fim-de-semana em Melides numa casa mais pequena que a minha sala de jantar. Foi há relativamente pouco tempo, mas aquele fim-de-semana já me parece ter sido um sonho, especialmente o Safari VIP que fizemos no Badoca Park (não era "vip" por eu ser blogger e tal, a experiência chama-se mesmo assim, por ser um privilégio). Conhecemos praticamente todos os animais, todas as espécies e ainda pudemos dar biberão à girafa bebé do parque. 

Claro que me fartei de fazer perguntas sobre esta questão do biberão visto que a mãe da Niassa também vive no parque, mas explicaram-me tudo muito bem explicadinho: tinham feito todos os possíveis para que houvesse amamentação (esperaram o máximo de tempo possível sem pôr em risco a saúde de nenhuma das duas), mas a mãe da Niassa por não ter tido contacto com outras girafas a amamentar etc (não me lembro já da conversa toda, mas na altura fez-me todo o sentido), teve dificuldade em cuidar da sua filhota, apesar de terem desenvolvido uma ligação muito, muito forte. A Niassa quando fica para trás no grupo, por exemplo, a mãe fica à sua espera. Que queridas, caramba. Ainda vos conto a parte mais querida da história daqui a pouco. Isto dá para fazer paralelismos engraçados com os seres humanos, não é? 

Aqui podem ver o Pedro e a Catarina a passarem as regras básicas do Safari e a asustarem-nos um pouco, mas nenhuma de nós queria ficar sem um dedinho algures ou assim e, por isso, era importante. 



Estão a ver estes biberões? Quando lá fomos a Niassa bebia uns 7 litros de leite de vaca de cada vez. Jasus! Ah e o leite de vaca vem de uma quinta lá perco, mais biológico era impossível... E o leitinho ia quente em banho-maria, comecei aqui a ficar comovida, estive constantemente a fazer "ohhhh". 




A Irene, que não tinha dormido a sesta (e não era costume) estava maravilhada, muito sorridente e observadora. O maior interesse dela era estar constantemente a alimentar os animais com a ração que tínhamos disponível e alfarroba. Assumiu como função dela. Foi tão giro vê-la em modo foodie animal... 





Eu aqui estava a lidar com o facto dela estar a alimentar os animais com a comida na mão e ver aquelas línguas enormes ao pé da cabecinha da minha filha... 

A Irene deu o nome a um destes animais que ainda não tinha... Aiiii não me lembro do nome que ela deu (ela é óptima a dar nomes), será que foi Pacote de Leite? Rafa? Ronron? 


 






A Irene, tão querida, a querer dar a mão ao Pedro. Precisava de um homem que lhe passasse segurança. Aqui a mãe divorciada conteve um pouco as lágrimas e olhou para o Pedro numa: "davas jeito lá em casa só para ela te dar a mão de vez em quando".  
Já viram a cara deles a olhar para os animais que vêem todos os dias? Sente-se tão bem o amor, carinho e respeito que a equipa do Badoca Park tem pelos animais... Tal como já vos tinha falado da Sylvie quando fomos ver os lémures


 



Olhem a Niassa! A beber leitinho quentinho!! 

Apresento-vos uma das mães da Niassa. Além da Catarina também há a Joana. A Niassa dormia acompanhada muitas vezes destas meninas, são elas quem lhe dão o biberão, que cuidaram dela... E nota-se a ligação, sente-se tão bem. Tanto pelo olhar, pelo toque, pela reacção. São mesmo as outras mães... Que carinho. 

Agora que o tempo vai ficar melhor, visitem o Badoca. Têm lá restaurante bom para almoçar e tudo, nem têm de pensar muito na logística. E, já agora, dêem um beijinho nosso à Catarina, ao Pedro, à Niassa e ao pacote de leite ou lá o que ficou.


Camisola das maçãs - Boboli 
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