1.28.2019

Não têm actividades extracurriculares!

Nenhuma das minhas filhas tem actividades extracurriculares. Nunca teve. [Ainda]. Tive fases em que pensei que era um disparate sobrecarregá-los mais com calendários e horários, que precisavam era de ter tempo para não fazerem nada e para estarem com os pais. Que uma hora no parque ou na floresta com a mãe ou até a fazer o jantar, juntas, era mais útil para ambos do que uma hora num outro qualquer sítio. Também pode ter sido a preguiça a falar. A falta de horário ou de disponibilidade. Ou tudo junto. Mas agora... agora que tenho horários mais flexíveis, se calhar devia. A Luísa adoraria ter ballet (já me fez duas birras enormes por não poder fazer ainda na escola) ou alguma coisa a ver com ginástica, música, expressão corporal. A Isabel mostrou tanta resiliência a andar de patins no gelo (e já me pediu mais vezes) que talvez pudesse experimentar a patinagem artística. Ambas deviam andar na natação e sempre protelei. 

Está na hora? Há hora para começar? (A natação sim, claro, por todos os motivos e mais alguns). 

Eu acho que comecei com dois ou três anos na música, no conservatório em Santarém, e depois fui tendo de tudo: natação, danças de salão, ginástica, basquetebol, música (guitarra, solfejo e canto coral) ténis, até cardiokickboxing fiz, já na adolescência. Andei nos jovens cantores de Lisboa e nos Onda Choc. Fazia parte dos meus dias. O meu irmão tinha outras tantas. Os meus pais andaram um bocado "escravos" dos filhos (lembro-me de irmos ver jogos do meu irmão e aos domingos havia ensaios em Lisboa das minhas cantorias). Tem de ser? Dará para dosear melhor? Ou faz parte?

Contem-me. O que fazem os vossos? Se é que fazem...

Boquinha com restos de papa de aveia mas expressão mais querida <3


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1.27.2019

Tudo o que sei sobre convulsões febris.

A primeira vez que a Irene teve uma convulsão febril foi um susto enorme. Mesmo sabendo que é algo que é genético, não estava nem aí para que isso acontecesse. Para responder aos vossos e-mails e também porque gostaria de ter ouvido alguém a falar sobre isto com quem me identificasse, a Joana e eu fizemos um vídeo sobre isso mesmo.

Por acaso, uma semana depois de gravarmos o vídeo, a Irene voltou a ter uma convulsão. Parece aquilo que costuma acontecer quando nos gabamos que os nossos filhos estão a dormir... só para voltarmos a ter noção de que tudo é uma fase.

Ainda não passaram, mas acho que a nossa maneira de lidarmos com isso vai variando. Isto é: vai deixando de ser tão dramática, apesar do coração sentir as mesmas coisas, a mesma urgência.

Espero que gostem, que vos ajude a sentir que têm algum controlo pela situação. Ou a vocês ou à vossa amiga que têm um filho que têm convulsões febris.



Querem acrescentar alguma coisa? Alguma coisa com que não tenham concordado?

Se quiserem ler outros posts aqui no blog sobre convulsões febris e como tenho lidado com a Irene, carreguem aqui.