Nenhuma das minhas filhas tem actividades extracurriculares. Nunca teve. [Ainda]. Tive fases em que pensei que era um disparate sobrecarregá-los mais com calendários e horários, que precisavam era de ter tempo para não fazerem nada e para estarem com os pais. Que uma hora no parque ou na floresta com a mãe ou até a fazer o jantar, juntas, era mais útil para ambos do que uma hora num outro qualquer sítio. Também pode ter sido a preguiça a falar. A falta de horário ou de disponibilidade. Ou tudo junto. Mas agora... agora que tenho horários mais flexíveis, se calhar devia. A Luísa adoraria ter ballet (já me fez duas birras enormes por não poder fazer ainda na escola) ou alguma coisa a ver com ginástica, música, expressão corporal. A Isabel mostrou tanta resiliência a andar de patins no gelo (e já me pediu mais vezes) que talvez pudesse experimentar a patinagem artística. Ambas deviam andar na natação e sempre protelei.
Está na hora? Há hora para começar? (A natação sim, claro, por todos os motivos e mais alguns).
Eu acho que comecei com dois ou três anos na música, no conservatório em Santarém, e depois fui tendo de tudo: natação, danças de salão, ginástica, basquetebol, música (guitarra, solfejo e canto coral) ténis, até cardiokickboxing fiz, já na adolescência. Andei nos jovens cantores de Lisboa e nos Onda Choc. Fazia parte dos meus dias. O meu irmão tinha outras tantas. Os meus pais andaram um bocado "escravos" dos filhos (lembro-me de irmos ver jogos do meu irmão e aos domingos havia ensaios em Lisboa das minhas cantorias). Tem de ser? Dará para dosear melhor? Ou faz parte?
Contem-me. O que fazem os vossos? Se é que fazem...
Boquinha com restos de papa de aveia mas expressão mais querida <3 |
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