9.12.2018

Estou grávida. O que preciso de comprar para o meu bebé?

É preciso comprar tudo? Não. Já vos falámos aqui várias vezes que as mães (as famílias em geral) exageram nas compras para o bebé e tudo começa logo na barriga. Há um desejo de fazer o ninho e de que nada lhe falte e que nada nos falte e, de repente, achamos até uma colher (uma colher!!!) maravilhosa, o último grito e TEMOS DE TER, mesmo a criança só vá comer dali a 6 meses.

Depois, com os anos a passar, vamo-nos apercebendo de que é (quase) tudo um exagero. Quase nada é mesmo, mesmo, essencial. Contei-vos que tive muita coisa emprestada na primeira filha (o carrinho da minha tia, o berço que era da família do Raminhos (obrigada, Catarina e António), a banheira, etc, etc), comprei coisas em segunda mão (o roupeiro para o quarto dela, por exemplo), herdei algumas roupas das primas mais velhas, etc. A minha segunda filha pouco dormiu na cama de grades por exemplo: passou do berço para a nossa cama com barras laterais e depois para o chão. Cada família verá quais as melhores soluções mas uma coisa aprendi: não vale a pena adquirir coisas com muita antecedência e algumas delas mais vale experimentar primeiro (e, com sorte, emprestadas).

Não queremos sequer incentivar por aqui ao consumo desenfreado e seria excelente que cada um de nós fizesse escolhas cada vez mais ponderadas e mais amigas do ambiente também. Contra mim falo (mas já bem melhor e mais consciente). 

No entanto, também não sou careta e acho que há espaço para tudo, com ponderação: uns miminhos, uns objectos para decoração, uns brinquedos (poucos!), umas roupas especiais.
E há coisas que vêm ajudar-nos e facilitar as nossas vidas e são muito bem-vindas: babywearing! Da primeira filha não estava informada e usei, além de um ring sling emprestado pela Rita Ferro Alvim (obrigada!) - serei muito crava? LOL - , um marsúpio (os marsúpios não são bons para eles nem para nós). Depois, mais tarde, descobri o fantástico mundo das mochilas ergonómicas e dos panos. Com a segunda filha usei e abusei deles - se há investimento que se deva fazer, é este (ver em segunda mão se não puderem fazer o esforço; pedir emprestado LOL; quando perguntarem o que queremos ou precisamos, ver se não dá para fazer uma vaquinha entre vários amigos e familiares)... Ainda uso com a Isabel e ela já tem 4 anos, imaginem.

Descobri na feira Puericultura Madrid, a que fui na semana passada para conhecer as novidades das marcas, que agora a Boba já tem mochila para toddlers, com extensores (com fecho) para maior conforto das perninhas, acompanhando-os no crescimento. Boa ideia! Era o único senão que apontava quando usava com a Isabel, ficava marcada.

Por isso, fica a dica (mas experimentem várias opções antes: peçam ajuda no grupo do FB, Babywearing Portugal, vão a lojas experimentar mesmo já com o bebé e vejam de qual gostam mais e qual poderiam adquirir).  

Não faço ideia se é esta a Boba X, mas a que estou a falar dá para aumentar ali na zona das pernas até aos joelhos quando este bebé for mais crescido

Boas compras! E calma, muita calma quando vos perguntam: "então e já tens isto? E aquilo? E aquilo?" Filtrem, informem-se e não pirem. :)


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9.10.2018

Super útil dicas agora para o regresso à escola, não é? É quando tenho, amores...

... muito melhor do que estava à espera, caramba! Não sou uma pessoa propriamente calma e optimista por natureza (ou se era, escangalhei-me), mas seja como for, a primeira vez que a deixei na escola depois das férias foi... maravilhosa. 


Sabem o que fiz que acho que ajudou?


(sim, Joana, agora que já toda a gente tem os putos na escola, vamos todas adorar as tuas dicas, principalmente quem não teve a mesma experiência) 




Acordei-a estupidamente cedo. 

Moramos ao lado da escola e acordei-a (por acaso até foi sem querer) às 6h30 da manhã. 
Deu para brincar com ela na cama, fazermos umas festinhas e conversar sobre não só "o dia", mas também sobre o fim-de-semana que está para vir em que ainda vamos ao Algarve e, por isso, as "férias ainda não acabaram". 

Comprei uma roupinha de primeiro dia de aulas. 

A minha mãe deve ter-me feito isto quando eu era pequenina e devo ter gostado, porque me lembrei de fazer o mesmo com a Irene. Lá me torci toda e comprei uma roupa que não gostei grande coisa porque sabia que ela ia adorar e... adorou! Porém, depois, quis trocar porque afinal não queria usar o vestido - e já tinha cortado a etiqueta... aquele clássico. 

Disse mais vezes que sim de manhã (até porque tinha tempo). 

"Queres ver como dou cambalhotas no sofá?", "Queres ver a pirueta que dou com o tacho na mão?". Quero tudo, filha. Não só porque não quero que sintas a minha ansiedade, mas também porque vou divertir-me mais assim e o dia pode ser bom apesar estar morta por dentro de medo. 

Preparei tudo no dia anterior e caprichei.

Há coisas que me fazem sentir bem e descansada. Caprichar no lanche que lhe levo para a escola e no desenho ajuda. Por isso, no domingo, para ajudar à ansiedade, estive a fazer bolachas, sumos e tudo mais. Hoje já não tive que pensar em quase nada, foi óptimo. 

Levei-a antes da malta.

Foi fantástico. Além de ter lugar para estacionar, havia menos loucura no ar, menos miúdos a chorar, menos pais nervosos e conseguiram ajudar-me mais a despedir da Irene, distraindo-a depois de me despedir. 

Isto foi o primeiro dia, não quero cantar de galo, mas sei que tudo isto terá ajudado. Nem que seja a mim e, portanto... :)

Inventam tudo #19 - Persianas seguras!

Eu nem sou muito medrosa com a segurança delas (deixo-as trepar muros, árvores, andar de bicicleta, trotinete, gosto que sejam desenrascadas e destemidas) mas isto é todo outro nível. Este tema mexe mesmo comigo: janelas e varandas - segundo a APSI, por ano morrem cerca de 1500 crianças vítimas de quedas (bicicleta, escadas, mas 31% de edifícios e de outras construções). Tanto que assim que entramos em casa com as miúdas, vai de fechar os estores logo (ou então as janelas). Moramos num segundo andar e todo o cuidado é pouco - não conseguem abrir as janelas, que são de correr, mas têm um sistema de segurança que elas ainda não conseguem descodificar. E espero que nunca consigam. Só que este "espero" tem de se tornar rapidamente num "tenho a certeza". Até porque nós achamos sempre que controlamos tudo e que nunca nos vamos esquecer de fechar, etc, etc, mas ninguém é infalível. Muito menos nós, pais, cansados. E os nossos filhos são muito "ratos" e lembram-se de tudo: então a Luísa adora empoleirar-se. Basta irem buscar uma cadeira ou um banco e atingem com facilidade a janela. Já tive conhecimento de umas trancas que se colocam nas portas, há limitadores de abertura de janela, há uns objectos que bloqueiam a janela e ela já não corre, é possível furar caixilhos, há manípulos com chave, e ainda há as redes que se colocam por fora. 

No fim da semana passada, descobrimos ainda uma inovação na feira Puericultura Madrid: o Secupeke, que ganhou o prémio de melhor Starter (empreendorismo). Ainda bem que inventam tudo, neste caso, ainda bem que o Iván, quando o filho tinha 9 meses e já alcançava janela com alguma facilidade, se pôs à procura da melhor solução e criou esta em 2 anos. 

Secupeke evita que crianças, pessoas com cuidados especiais e animais de estimação possam cair de grandes altitudes através de janelas. Adapta-se a qualquer tipo de janela com estores e é instalado de forma rápida e fácil, sem a necessidade de ferramentas, brocas ou mão-de-obra especializada. Não altera a estética da fachada e, se houver uma emergência, consegue remover-se em 30 segundos e não representa um impedimento para um possível resgate. Vejam aqui como é fácil aplicar. Ainda não está à venda, mas sou pessoa de querer saber preços (dizem que é uma solução económica) e encomendar, se enviarem para Portugal (acredito que sim).

O que acharam? E vocês, que solução encontraram? Preocupa-vos este tema? 










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