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9.10.2018

Inventam tudo #19 - Persianas seguras!

Eu nem sou muito medrosa com a segurança delas (deixo-as trepar muros, árvores, andar de bicicleta, trotinete, gosto que sejam desenrascadas e destemidas) mas isto é todo outro nível. Este tema mexe mesmo comigo: janelas e varandas - segundo a APSI, por ano morrem cerca de 1500 crianças vítimas de quedas (bicicleta, escadas, mas 31% de edifícios e de outras construções). Tanto que assim que entramos em casa com as miúdas, vai de fechar os estores logo (ou então as janelas). Moramos num segundo andar e todo o cuidado é pouco - não conseguem abrir as janelas, que são de correr, mas têm um sistema de segurança que elas ainda não conseguem descodificar. E espero que nunca consigam. Só que este "espero" tem de se tornar rapidamente num "tenho a certeza". Até porque nós achamos sempre que controlamos tudo e que nunca nos vamos esquecer de fechar, etc, etc, mas ninguém é infalível. Muito menos nós, pais, cansados. E os nossos filhos são muito "ratos" e lembram-se de tudo: então a Luísa adora empoleirar-se. Basta irem buscar uma cadeira ou um banco e atingem com facilidade a janela. Já tive conhecimento de umas trancas que se colocam nas portas, há limitadores de abertura de janela, há uns objectos que bloqueiam a janela e ela já não corre, é possível furar caixilhos, há manípulos com chave, e ainda há as redes que se colocam por fora. 

No fim da semana passada, descobrimos ainda uma inovação na feira Puericultura Madrid: o Secupeke, que ganhou o prémio de melhor Starter (empreendorismo). Ainda bem que inventam tudo, neste caso, ainda bem que o Iván, quando o filho tinha 9 meses e já alcançava janela com alguma facilidade, se pôs à procura da melhor solução e criou esta em 2 anos. 

Secupeke evita que crianças, pessoas com cuidados especiais e animais de estimação possam cair de grandes altitudes através de janelas. Adapta-se a qualquer tipo de janela com estores e é instalado de forma rápida e fácil, sem a necessidade de ferramentas, brocas ou mão-de-obra especializada. Não altera a estética da fachada e, se houver uma emergência, consegue remover-se em 30 segundos e não representa um impedimento para um possível resgate. Vejam aqui como é fácil aplicar. Ainda não está à venda, mas sou pessoa de querer saber preços (dizem que é uma solução económica) e encomendar, se enviarem para Portugal (acredito que sim).

O que acharam? E vocês, que solução encontraram? Preocupa-vos este tema? 










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Uma mulher(zinha) disse que éramos umas parolas.

Na 5a feira fui, com a Mariana, a Francisca, a Ana e a Inês até Madrid, a convite da maior feira de puericultura de Espanha, a Puericultura Madrid (assim que consiga farei post com todas as novidades que por lá descobrimos, das marcas e dos produtos, alguns dos quais serão ou já são vendidos cá em Portugal). Fomos a trabalho, mas também aproveitámos, e bem, as noites e demos ainda um pulinho às lojas: não comprava um trapinho desde março e que bem me soube aproveitar os saldos. 

Foi excelente: passeámos, rimos, jogámos muita conversa fora, como dizem nossos irmãos brasileiros, bebemos uns copos, dançámos... estávamos todas a precisar muito disto. 

No final do nosso jantar de 6a feira, pedimos ao empregado que nos tirasse uma fotografia todas juntas. Estávamos divertidas, mas não estávamos sequer a fazer barulho nem nada que se parecesse, muito compostinhas (e educadas).

Eis senão quando, ouve-se da senhora ao lado, para o marido (portuguesa, ainda por cima...): "ai filho, não vês que esta gente é parola?!". E assim ficámos, atónitas e sem resposta. Depois fomos lá para fora tirar mais umas fotografias à saída, parolas e com muito gosto! 

Se ser parola significa estar feliz e de bem com a vida, então quero ser parola, saloia, labrega! Snob é que NUNCA! Não há paciência para quem se leva demasiado a sério e ainda julga os outros desta forma. Ainda para mais vindo de uma mulher... Já tinha idade para saber que não é por dizermos mal das outras que nos sentimos melhor connosco, que não é preciso rebaixar as outras mulheres para que o nosso ego fique inchado. Mas enfim, pelos vistos envelhecer nem sempre é sinónimo de sabedoria e há coisas que não mudam.

Que nunca deixemos de nos divertir e de sermos como somos com medo do que os outros possam pensar! A vida é só uma! E eu faço questão de aproveitar bem a minha. 






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