7.24.2017

Que comida levar para férias?

Em primeiro lugar, depende do tipo de férias (se em Portugal, estrangeiro), para onde se vai (se hotel, se casa, se campismo...), idade dos miúdos e mood. Por mood entenda-se uma trilogia vontade-dinheiro-espírito (descontraído OU picuinhas). Há pessoas que descontraem nas férias com a alimentação dos miúdos, há quem ache importante continuar a dar-lhes a melhor comida possível. Eu sou adepta, em podendo, de um misto, de um equilíbrio. Podem comer um gelado ou uma bola de berlim, umas batatas fritas (à Luísa ainda não dou, prova uma ou outra), mas se o resto puder ser nutritivo, variado e saudável, melhor.

[Por exemplo, para Barcelona levei apenas uma sopa para a Luísa, para o primeiro dia, e depois "logo se via". Seriam apenas 4 dias, com voos pelo meio, por isso decidi ser prática. Houve refeições em que comeu bem. Havia creme de legumes em dois dos restaurantes e depois comia o que houvesse: carne, croquetes, pizza e fizemos um jantar em casa (arrendámos casa no centro). Comprámos, na merceeria, iogurtes, bolachas e fruta, comeram muita fruta.]

Desta vez, viemos para o Algarve, para uma casa, uma semana (com o avô Fernando). Se por um lado, não queria complicar muito e ter trabalho a fazer todas as refeições, por outro gostava que comessem bem e com variedade. E, em vez de estar a ir aqui às compras grandes, trouxemos já muita coisa cá de cima e lá em baixo compramos o pão, a carne, o peixe, os ovos e o que for faltando. Comemos, salvo raras excepções, em casa.

1) SOPAS
Copiei a ideia de génio de uma amiga da Joana Gama e trouxe sopas para toda a semana para as miúdas, já feitas, da BebéGourmet que são saudáveis, nutritivas e saborosas. Sopa de Couve-portuguesa com Vitela, Sopa de Brócolos com Frango, Sopa de Espinafres e Grão, Sopa de Cenoura com Massinhas e Pescada e Sopa de Beterraba são algumas das que trouxe. Comeram logo uma na estação de serviço.



2) LEGUMES E FRUTA
Já que iria ter de comprar cá em baixo, por que não levar comigo o meu cabaz? Desde que a Joana me pôs o bichinho, salvo seja, dos produtos biológicos (sim, mesmo depois da investigação da Sábado, eu prefiro confiar), que recebemos um cabaz de produtos bem-bons do Bio Cabaz todas as 6as feiras (o David recebe em Carnaxide e traz). Mirtilos, pêras, meloa, maçãs, pêssegos, curgetes, batatas, cebolas, alfaces, cebolinho, cogumelos, tomates e mais mil e uma coisas que vão variando semana a semana e que se podem adicionar extra ao cabaz. Vejam só a belezura destes alimentos <3






3) FRUTA EM PURÉ
Gosto de levar para a praia, em caixinhas, melão partido aos bocadinhos (que memórias boas de infância!!!), melancia, uvas, etc, etc, mas também acho super prático levar fruta em puré (e a Isabel adora e a Luísa também já gosta). Já há imensa oferta fixe no mercado, sem açúcares adicionados, por isso, compramos de diferentes marcas e até de "marca branca", desde que os rótulos me agradem. Se preferirem bio, têm estas, que encontram já em alguns supermercados (arranjei da Vitabio) em promoção no Continente), no celeiro, e online tamebém aqui.


4) SNACKS
Bolachas, bolinhas energéticas, tiras de cenoura, queijinhos - dá jeito levar algumas coisas destas na mala, para irem(irmos) picando na praia.


5) PAPAS PARA O PEQUENO-ALMOÇO
Aqui já sei que a aveia tem de andar sempre atrás de nós (ou a "papa boa", como lhe chama a Isabel), assim como a Maizena, que lhes comecei a fazer há pouco tempo (receita aqui). De resto, comem ovos mexidos, fruta, pão, o que fizermos para nós.


E venha o resto, que também faz parte: a bela da bola de Berlim, o geladito, os petiscos (elas adoram caracóis, por exemplo, e eu também)...

Ficar em hotéis com tudo incluído é bem porreiro, mas, em não podendo, lá nos amanhamos com as nossas comidas e um ou outro jantar fora, e é bem bom! Ainda por cima, viemos com o avô Fernando que cozinha bem, o que mais se pode pedir?


FÉRIAS, QUERIA-VOS TANTO!
Queria, já não quer? (cssssstum).

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"Habituei o meu filho a dormir com muito barulho!".

Isto surgiu no meu post de ontem à noite em que fiz um exercício de simplificação e de humor sobre o que é o divórcio.


Muitas mães "acusaram o toque" - fui uma delas - e achei logo que tinha post para hoje. Aqui está ele.

Agora era só isto e publicava, ahah.

Vestido da Irene - Tuc Tuc


Vamos lá a ver se pomos os pontos nos ii:

- Cada criança é uma criança e, por isso, há de haver crianças com maior sensibilidade ao barulho - quem leia um pouco sobre os estágios de sono, percebe que isto do "hábito" parece (atenção ao parece, que não sei tudo) ser um bocadinho totó - e outras com menos.

- Isto é facto também: descanso com barulho e sem total conforto é de menor qualidade que descanso sem barulho e com o total conforto. Não precisamos de comparar a sesta feita no comboio até chegar a casa da sesta na nossa cama, certo?

- Cada mãe é uma mãe e há várias coisas que nos separam neste assunto e que nos fazem agir de forma diferente (além de termos filhos diferentes):

1) privação de sono - se temos um filho que, seja qual for o motivo, se farta de acordar durante a noite, não há nada mais que desejemos para a nossa sanidade mental e familiar que ele vá dormir e que fique a dormir. Por isso, o "'ma lixar se fazes barulho com o microondas, o puto tem que se habituar", não tem grande espaço para experiências porque poderá ser a diferença entre a mãe chorar de esgotamento nervoso ou mais duas horas em que pode lamentar-se por não ter ido dormir e ter ficado a ver televisão. 

2) respeito pela qualidade de sono - mesmo antes de ser mãe e agora que, aos 3 anos, a Irene dorme a noite toda, sempre respeitei muito o sono e o descanso dos outros. Acho que é um direito que nos assiste e que todos os outros, os acordados, devem mudar a sua vida para que, quem descansa (porque precisa) tenha o sono mais reparador possível.  Lembro-me de ser várias vezes acordada por me abrirem as persianas do quarto ou com barulho da loiça da máquina e, infelizmente, isso afectava-me e muito a disposição. Faz-me muita confusão quem acorda os outros para perguntar coisas que poderia ter protelado ou quem faça barulho porque "ele não acorda". Eu acordava, mas voltava a adormecer (às vezes). 

3) ansiedade - está ligado ao primeiro ponto, claro. A verdade é que se já tiver acontecido que - por coincidência ou não - o miúdo tenha acordado quando se puxou o autoclismo, a mãe cansada não tem vontade de se aventurar a fazê-lo enquanto está a sesta ou o sono da noite a decorrer. Com o tempo, muitas "coincidências" existem e a casa vai-se tornando um antro de perigos desde correntes de ar à porta do microondas, aos gatos que têm ataques de corrida.



Nem todas as sestas têm de ser descansadas e no quarto, isso é um facto, mas isso também depende: 

1) dos planos que a família mais goste de fazer e sua necessidade

2) do impacto que tem em cada criança uma sesta mal dormida (a Irene fica im-pos-sível, mesmo até se protelar a sesta 40 minutos fica já fora de si)

3) no quanto a mãe gosta de aproveitar a sesta da criança para descansar também e se forem as duas a dormir no restaurante, fica esquisito. 

Quanto a "habituá-los a dormir com barulho", é um raciocínio que parece fazer sentido a muita gente: tudo ok. Para mim, não faz. É o equivalente a: vou dar-lhe só arroz durante um mês porque assim, se me faltar comida, fica já habituado que poderá comer durante um mês a mesma coisa. Ou, não lhe vou dar colo, porque fica mal habituado. 

Eu vou habituá-la - já está - a descansar nas melhores condições possíveis. Aproveitando-me descaradamente para descansar também. Fica é o compromisso para haver cada vez mais excepções que, de certeza, para ela iriam ser boas experiências apesar do cansaço como fazer uma sesta na praia ou num jardim. Melhores experiências ainda para mim, por não ter que interromper os meus planos por causa dela. 



Sofri muito com a privação de sono, escrevi sobre isso, muitas vezes aqui

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