9.15.2016

10 coisas que só me apercebi aos 30.

Faço 30 anos no sábado e pus-me a pensar nisto... 

#1 Não é o meu corpo que é estúpido só porque aquelas calças não me ficam bem. 

- É um facto. Como é que esperamos que marcas que fazem roupas para todo o mundo, para todos o tipo de mulheres, façam calças que nos fiquem muito bem? O problema não sou eu... 



#2 Dá um ar mesmo badalhoquito estar a mascar pastilha elástica.

- No outro dia - não perguntem porquê - fiz um vídeo em que estava a mastigar pastilha elástica e reparei que só isso (em mim, claro) fez-me parecer apta para entrar na Casa dos Segredos e ser a mais rameirita. 

#3 Nem por isso as cuecas fio-dental são as mais sexy. 

- Mandei vir umas quase saco de pão no outro dia e senti-me super confortável e sem ter aquela sensação de que o meu rabo está a ser passado com uma varinha mágica.

#4 Vale a pena dar dinheiro por bons soutiens. 

- Oh filhas, se vale. Nada melhor como aconchegar as nossas melhores amigas. Mais do que deixar de fumar, acho que é isto que mais mexe com a nossa saúde. Mais até do que passarmos a ser paleo.

#5 Não há que ter vergonha de ir ao ou à ginecologista.

- Claro que deve haver pipis bonitos e feios, mas tal como eu trabalho em rádio e as músicas já me parecem todas um pouco iguais, imagino as vaginas alheias... 

#6 Os pêlos das pernas não se notam assim tanto.

- Quando era mais nova, era obcecada pelos pêlos nas pernas: fazia primeiro com máquina, depois com pinça para assegurar e ainda dava uma gilettada por cima, não me fosse escapar alguma coisa. As minhas pernas não são o foco de atenção de ninguém, não se vêem assim tanto (sou meia loirita, se calhar com as morenaças é pior - uma vez vi uma morena na Zara agachada e ... bem, vocês não querem saber). 

#7 O mais frequente é termos os pés imperfeitos.

- Temos sempre aquele complexo com as unhas, ou os pés ou não sei quê, mas vim a reparar que, afinal, sou eu quem tem os pés mais giros do pedaço. Se calhar também é o vosso caso. 



#8 Gosto de Shawn Mendes.

Estou viciada nesta música. Que vergonha, não devia ter idade para isto. 

#9 Eles são diferentes de nós e não têm de ser como nós.

- Esta é uma lição recente. Batalhei muito para tentar que o sexo oposto pensasse da mesma maneira que eu e agisse da mesma maneira, mas porque terão eles de? Funcionam da maneira deles. Temos de gerir expectativas e contextualizar (e escolher o que mais nos agrade). 

#10 Os batons "bons"  são demasiado caros.

- Esses Yves Sain não sei quê devem andar a brincar se acham que havendo batons a 12 euros que vou dar 40 por isso. Mais vale esfregar morango na fronha e seguir...! 


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Somos pais cangurus!

E com muito orgulho!

O David, a adivinhar o meu cansaço de rotina, sugeriu que passássemos o fim-de-semana em Lisboa. Assim foi. Entre brunch com amigos, almoço com mãe e mano, passeio pelo centro, lembrei-me: "giro, giro era não mexermos no carro e andarmos de metro". Pensámos que seria melhor nem levar carrinho, com as dezenas de escadas para subir e descer nas estações. A Luísa andou no Ergobaby (adormeceu logo, como é costume), a Isabel andou a pé e pontualmente ao colo. Passado algum tempo já estava cansada (e o pai também). Estávamos ali no Príncipe Real e resolvi espreitar as novidades numa loja de produtos ecológicos que há ali na Embaixada, chamada Organii.

Saímos de lá com uma Boba, que é a que o David está a experimentar, na imagem. A marca diz ser a partir dos 3,5kg, mas tenho lido que será mais ergonómico e respeitará melhor a posição do bebé a partir do momento em que ele se consegue sentar, pelo que os panos ou slings serão melhores até lá (há vários opções na loja e queria trazer todas eheh). De qualquer forma, a Boba 4G traz um redutor, que é o que a Luisinha está a usar. Temos coisas para corrigir ali (por exemplo, ela pode e deve estar mais subida do que está), mas uma coisa já me deixa muito contente: o David gostar de transportar a filhota assim. Eu adoro! Tenho um pano elástico também, que me ajudou muito quando a Luísa precisava de muitoooo colinho em casa (fiz kms com ele) e foi o nosso aliado nas idas à praia e passeios. A bebé adormece lindamente por lá e continuaremos a usar muitas vezes. O David não tem paciência para o "põe pano, cruza atrás, etc, etc", pelo que a mochila seria o melhor para ele.


Quando vivi em Londres, vi dezenas de pessoas a transportarem os seus bebés assim e sempre me perguntei por que não se usaria em Portugal, mas agora já começo a cruzar-me com muita gente que prefere andar com os bebés assim, pertinho. Se forem ergonómicos (há alguns à venda que não respeitam a posição de sapinho ou o M das perninhas do bebé, cuidado), são óptimos para os nossos bebés e as nossas costas também são respeitadas e nem damos por eles.

A Isabel amou voltar a andar ali e adormeceu num instantinho também. Próximo passo: levar uma atrás e outra à frente. Vai ser o máximo! Um dia destes faço-vos uma comparação mais pormenorizada da minha experiência com os vários tipos de babywearing, mas já vos digo: cada caso é um caso! Há quem se adapte melhor a uns do que a outros, por isso nada melhor do que ir à loja e experimentar tudinho! :)

Sentei-me um bocadinho para a Isabel dormir à sombrinha, no Príncipe Real



Aí vai ele com a Luísa ao peito e mochila atrás. Sentimo-nos turistas em Lisboa, a passear.


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9.14.2016

Isto é possível na idade dela?

O pai e eu ficamos boquiabertos! Não estávamos nada à espera disto. Fomos passar um fim-de-semana prolongado há uns tempos a Santiago do Cacém à Quinta da Malmedra (muito giro para ir com mais casais e respectivos filhos) e a Irene ficou muito contente por ter tantos amigos com quem brincar, particularmente com o Ruben - ele que já tem fama de ser muito querido pelas crianças mais novas. 

Queria ir brincar com o Ruben, queria ir brincar com o Ruben e lá brincava. Não muito que o rapaz preferia mais ir brincar para a piscina e fazer bombas com os rapazes, mas a Irene já ficava encantada só de o ver a brincar e a saltar. 

No outro dia, meses e meses depois (ela conheceu o Ruben em Julho), voltou a falar-me do Ruben e, durante uma sesta dela, pedi ao Frederico para pedir ao pai do Ruben para gravar um video para a Irene. Gravou.

E aconteceu a coisa mais querida de sempre. 

Assim que ela percebeu que era o Ruben, atirou-se para cima do sofá e escondeu a cara. Depois, quando o vídeo acabava, olhava para nós a sorrir e dizia "é o Ruben!". 

"Olá Irene, ouvi dizer que tens andado a falar muito de mim. Também tenho saudades tuas. Temos que nos ver em breve. Beijinhos". 

Esconde-se sempre. Põe as mãos à frente da cara e dá gritinhos à miúda. Continua a dizer que é o Ruben e sempre que dá play volta a esconder-se. Meia hora depois, a meio de uma brincadeira, diz Ruben.

A minha filha de 2 anos e meio está apaixonada. 

Que coisa mais deliciosa. 

Não há emoção mais pura que esta e, ainda para mais, nesta idade. 

Vimos a Irene a apaixonar-se pela primeira vez... 

Fotografia por Inês Ferraz - Yellow Savages (site aqui)
Macacão - Little Jack Baby Clothes
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