3.25.2016

Acham que ela gosta de me ouvir cantar?

Canto para ela e falo com ela desde que soube que ela existia, dentro de mim. Quando ouviu o som da minha voz, assim que nasceu, parou de chorar. Tento acalmá-la no meio das dores e das birras ao som da minha voz, canto para a readormecer, divertimo-nos as duas a cantar e a fazer vozes tontas (graves e agudas), conto-lhe muitas histórias desde pequenina e acho que muito do que nos une passa pela voz. 

Decidi gravar um bocadinho de um dos momentos em que me pediu para cantar uma música, o "Menina estás à janela" (cá em casa há muito Discos Pedidos) e vejam só ar derretido que ela faz ao ouvir-me! :) Incrível esta paixão! Fico babada.


Um vídeo publicado por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a

Cá em casa não há ovos de chocolate! Ponto.

Tenham paciência. Acusem-me de ser fundamentalista, eu prefiro achar que estou minimamente informada. Fartinha de ver pessoas doentes à minha volta, de ler artigos, de ter acesso a informação. 
Já basta ter comido uma bolacha com pasta de açúcar na festa de anos. Agora não vai ter sequer um ovo da Páscoa (nem vale a pena oferecerem, tios e avós!). Tem dois anos. Não sabe o que é isso. Não pede. Não tem essa necessidade. Quanto mais tarde, melhor. Ovos da Páscoa, para ela, são ovos cozidos pintados e coloridos e, pelo menos este ano, ficamos assim.

"Ai, mas coitadinha...". Coitadinha nada. Fiz-lhe gomas e ela adorou. Gomas sem açúcar refinado, só com o naturalmente presente nos morangos e nas tâmaras e com agar-agar (vegetal). 







Copiei esta receita do blogue Na Cadeira da Papa e correu bem. Eu não fiquei fã (já conheço e adoro as outras gomas, as que fazem mal, que são mais elásticas, e não acho que estas fiquem nada parecidas: ao trincar parece-me gelatina, mas um bocado mais espessa), mas quem interessa, ficou: a Isabel. 

"Gomas de mouangos", aprovadas!

3.24.2016

Conversas de mãe e filha

Pouco me importa se as fotos estão mais ou menos focadas, com mais ou menos sombras, umas com flash outras sem, o que me interessa aqui são as expressões da Isabel, enquanto estávamos a ter uma conversa. 

Nestas fotos vejo tanto da minha filha, que quase consigo ouvir o som da voz dela. Alegre, curiosa, marota. Atenta ao que lhe estou a dizer, mesmo atrás de uma câmara. Estávamos a falar do Sunny, da rua e do cocó da princesa (um livro que agora pede religiosamente quando está no penico). 

Ter uma conversa com a Isabel é como ter de apanhar um comboio em andamento, porque na cabeça dela os temas sucedem-se naturalmente e encontra ligação entre as coisas que mais ninguém alcança. E, desta vez, consegui captar estas expressões todas numa só conversa. <3