Correndo o risco de levar dois pontapés no esfíncter anal (há outros: o cardia, o piloro), tenho vindo a pensar, ao longo dos anos (uau! ela pensa), que as actividades paranormais e coisas do género não existem. Porém, houve duas experiências que me fizeram pensar um bocado (uau! ela pensou mais um bocado!):
- Num campo de férias fizemos o jogo do copo (e não, se houver algum ser masculino a ler isto, não tem nada que ver com aquilo das duas raparigas e um "copo" - nojo) e aconteceram coisas esquisitas (nomeadamente desaparecer-me um discman e ir misteriosamente parar à mala de uma das colegas... brincadeira!). Fiquei cheia de medinho, mas depois passou-me (lembras-te, Renata?), foi quase pior que um dos "monitores" usar calções de banho largos sem rede e debruçar-se nas nossas camas para nos dar um beijo de boa noite.
- Ultimamente isto tem acontecido imensas vezes e o meu cérebro não consegue processá-lo: os brinquedos da Irene, de vez em quando, começam a funcionar sozinhos. Não é possível. Coisas que são accionadas com botões, funcionarem sozinhas. Não pode ser.
Por que é que me estou a dar a liberdade de pensar que é algum morto a fazer-se notar? Vão dizer: "'tadinha da mãe a tempo inteiro, sente-se tão sozinha que já inventa amigos", mas não é bem isso. Tenho sempre o marido em casa, SEMPRE, SEEEEEMPRE. Pronto. Eu vejo uma série no TLC (não façam essa cara) que é a Long Island Medium e acredito nas coisinhas que ela faz. Já seeeeeeeeeeeiiii!! Já seeeeeeei! Mas acredito, o que querem? E uma das coisas são realmente as coisas electrónicas a fazerem barulho...
Agora... quem será? Assim pessoas que já cá não estejam... As minhas avós, o meu avô... Os avós do Frederico... Mas eles estariam acordados por volta das 23 todas as noites?
Bom, fica aqui o recado: hoje vamos de férias e não vamos levar esses brinquedos connosco, podem ficar cá a brincar à vontade.
Isto também vos acontece? Admitam lá.... ou vou ali internar-me.... e já (não) volto?