4.28.2019

Opero a minha filha?

Há uns tempos partilhei convosco que houve quem dissesse que deveria operar a Irene. Não eu em particular que não sou médica, né? Mas um otorrino por causa das amígdalas e os adenóides e tudo o resto. Agora que chegou a Primavera tanto eu como ela temos de lidar com os nossos espirros matinais graças à uma alergia ao pólen e gramíneas, mas felizmente houve um pai que decidiu ir além de uma ideia e lançar as mãos à obra.

Surgiu assim o esterilizador de ar Airfree, uma marca portuguesa que esteriliza o ar a 200ºC e que depois o devolve arrefecido. Não é fantástico?

Além de ser bonito e dar dar para mudar as cores também é TOTALMENTE SILENCIOSO. Para mim está em maiúsculas porque é a diferença entre usar e não usar, confesso. 

Podem saber mais no site Airfree, mas só depois de verem o nosso vídeo a três (nunca pensei vir a dizer isto neste contexto, mas a vida dá muitas voltas :)) 





Quanto à operação, vou esperar que ela cresça mais um pouco para me decidir. Até lá iremos fazer exercícios respiratórios, muito soro, ter cuidados extra com a alimentação e agora, o nosso Airfree :) 





4.26.2019

Estas são três das minhas memórias mais queridas.

Não estive a pensar durante meia hora, convesso. 

Simplesmente foram as primeiras que me vieram à cabeça. O que se chama "top of mind", vá. 

Lembro-me de estar por baixo de umas escadas numa das casas onde a minha mãe e eu moramos (eram casas onde morávamos temporariamente enquanto ela tinha de estagiar em vários tribunais pelo país fora) a pintar-me toda com maquilhagem daquela super rasca e cheia de glitter. Não sei quantos anos tinha, mas ainda nem na primária andava. Sei que vivi aquilo muito à séria e que foi dos melhores momentos. 



Ainda na mesma casa, acho que foi Santiago do Cacém, lembro-me do orgulho gigante que tive em conseguir calçar-me sozinha. Eram ténis e eram de velcro, mas fiquei tão mas tão vaidosa. Nem imaginam. 

Lembro-me também de, numa das vezes em que o meu pai me foi levar à casa da minha mãe, me ter dado uma caixa de mini-pastilhas e ter escondido no meu blusão. Ter dito: agora têm um valor mas, quando te esqueceres delas e voltares a encontrar, vão ter um valor ainda maior. E tinha razão. 

Sei que é sexta-feira, que poucas serão as pessoas que abrirão este post, mas quis deixar-vos com um pouco de nostalgia e com um sorriso nas vossas caras quando pensarem nas vossas memórias mais queridas ou, pelo menos, as que primeiro vos vierem à cabeça. 




Tive uma ideia!

Estava eu a fazer a lista dos 20 livros preferidos cá de casa, para 2 e 5 anos (difícil, difícil, mas dei o meu melhor) e lembrei-me de vos desafiar para algo que poderia resultar na escola dos vossos filhos. Caso haja educadoras desse lado, esta ideia também é para vocês.

Já vos contei que tenho um viciozito com livros infantis (e elas pelos vistos também já foram contagiadas) e que uma coisa boa foi ter descoberto que havia biblioteca muito boa perto de casa (procurem nas vossas imediações e se calhar até se vão surpreender!).

A par disso, a escola das miúdas começou há um mês e pouco uma biblioteca! Um projecto muito giro, com alguns livros (um armário), um cartaz ao lado para se escrever o nome da criança e que livro leva: todas as 5as feiras leva para casa e todas as 2as feiras devolve. A par disto, inventaram uns saquinhos de pano - feitos de t-shirts recicladas, pareceu-me, em que das mangas/alças fizeram as asas do saco e amarraram a parte de baixo [imaginem fizeram umas tiras em baixo às quais deram nós]. ADOREI a IDEIA! Não é algo giro a implementar?


Não sei qual a facilidade que as escolas têm em comprar livros, mas imaginem que cada criança levava um livro para oferecer à escola, novo ou em segunda mão, quantas possibilidades não haveria de rodar livros por todas as casas, todas as semanas?



Segundo dados recentes, em 2018 venderam-se apenas 11,7 M de livros, quando em 2009 eram 14,9 M... isto é preocupante! Daí que seja muitíssimo importante estimular-lhes o gosto pela leitura desde pequeninos. É o nosso momento, antes de apagar as luzes e ir dormir, todos os dias. 

O que acham da ideia? Faz sentido? Propunham?