7.01.2018

A culpa é nossa...

... mas vocês percebem, certo? 

Quando  Joana e eu criámos este blog há uns anos (sei lá, tipo três?) com mais uma amiga que entretanto voou para outros paradeiros (tipo Arábia ou lá o que é, imaginem só) nunca imaginámos que chegasse tão longe.  Estava a referir-me ao blog e não à Marta. Bom, na verdade, aos dois, até. 

Já fizemos mais de 2600 posts e nem sempre é fácil. A verdade é que gostamos mais de ter o blog e de falar convosco do que não ter. Senão, mesmo nas semanas em que não são atropeladas por uns 3 ou 4 posts publicitários (filhinhas, a aqui a bicha não é que precise de comer muito - antes pelo contrário - mas há contas para pagar e, além disso, são sempre marcas nas quais confiemos e que consumamos), não escreveríamos e andaríamos aqui só à mama, eheh. 

Gostamos mesmo disto. Até criámos recentemente um grupo para vocês (e nós) falarmos do que nos apetecer. Um sítio em que todas nós - temos algo em comum, em princípio - falarmos do que quisermos, que é este. Carreguem aqui onde aparecem as letras com outra cor. Vá. 

Mas, a verdade, é que nos temos andado a borrifar para o instagram. Não é borrifar, borrifar, porque sempre atirávamos para lá uns postas de pescada a dizer que tinha saído um post, mas... não cuidávamos dele. Vá, como já sendo um caderninho a meio do ano de aulas. No início tudo lindinho e com cores e passado a limpo e, depois, lá para o meio, até suásticas já tinha só para ver se conseguíamos fazer aquilo direito nas aulas de história - ok, se calhar fui só eu. 

Na semana passada, fiz algumas perguntas, querendo saber a vossa opinião e consumos do blog e tal veio evidenciar ainda mais a nossa borreguice no instagram. Temos mesmo de vos dar mais, garotas. É muita conta já, mas vamos conseguir. Temos as nossas pessoais, mas queremos também mimar-vos na do blog. 

Então, como reparámos que muitas de vocês gosta de nos acompanhar nos pessoais para saber mais da nossa "vida real", é isso que vamos tentar fazer no instagram d'a Mãe é que sabe. Isso implica que as fotografias sejam menos cocós (a Joana Paixão Brás já ligou o pacemaker) e que haja dias em que publiquemos mais e outros em que publiquemos menos. Vão nos fazendo visitas por lá? Senão é só parvo e, para isso, prefiro só continuar a tirar fotografias às minhas panquecas de alfarroba que parecem ter sido vomitadas por um cavalo de manhã para a minha conta. 

Fica o convite para nos visitarem, então, no Instagram d'a Mãe, que é este: www.instagram.com/amaeequesabe.pt 

Fiquem já com um mini resumo da semana passada (para lerem as legendas vão lá): 




Dublin com filhos? SIM!

Quando estávamos no aeroporto para voltar, o David voltou a ameaçar “Nunca mais”. Viajar com crianças nestas idades não é fácil. Pedem colo, água, chichi, bolacha, fruta, mama, a cada 5 metros que façamos. Deitam-se no chão perante uma contrariedade que pode ser tão simplesmente não poder comer cocó do chão. Querem despir o casaco quando está um vento de 250kms/hora porque vêem um irlandês em manga cava porque estão dois raios de sol. Querem as duas a colher vermelha, da porcaria do Benfica do pai (sorry). Ou a última uva. E eu divido ao meio na minha boca. “Nunca mais” dura para aí até ao fim do dia seguinte, depois de descansarmos no trabalho. Há poucas coisas de que gostemos mais de fazer, na verdade. Que nos dêem mais gozo do que ver a Isabel a tentar falar Inglês e a Luísa a repetir tudo. A experimentarem a comida local. A terem experiências destas.


E esta foi uma experiência mesmo, mesmo boa. Escolhemos Dublin desta vez, que não é propriamente um destino muito procurado por portugueses. Mas sempre tive vontade de conhecer a Irlanda. Já vos disse que adoro viajar pela Europa? Temos nos nossos objectivos fazer uma viagem por ano em família para um destino diferente.

Conheço mais ou menos algumas cidades de Inglaterra (cheguei a viver em Londres), que já atravessei de comboio de alto a baixo, já estive na Escócia; adorei ir até Estocolmo e fazer a travessia de barco até à Noruega, Itália é bem capaz de ser o meu país preferido até agora, Praga é lindíssima mas a minha cidade preferida é bem capaz de ser Amesterdão, nem sei bem porquê. Já estive duas vezes em Paris e conheço Viena. O país a que fui mais vezes é Espanha, claro, já lá passei 4 férias de verão e viajei para o sul, para as maiores cidades, Catalunha, Bilbao, Santiago, etc. Dublin e a beleza natural da Irlanda estava aqui na lista. E, por achar que era uma cidade calma, muito plana para as nossas caminhadas, e não muito longe, achei que seria um destino perfeito para ir em família, com as miúdas ainda pequeninas.



Ficámos no InterContinental Dublin, de que vos falei aqui e os nossos 4 dias (de 5a a domingo) dividiram-se entre hotel, cidade e Howth, vila piscatória a norte de Dublin. Fazia parte dos nossos planos alugar um carro para ir até aos lagos (queria ir até aos locais de filmagem do Brave Heart e do PS, I love You) e, quem sabe, até Cork, a sul, mas não conseguimos por não termos cartão de crédito com plafond suficiente ou sem ser online - eu nem tenho cartão sequer, já me basta os estragos que consigo fazer com o mbway (eheh). Paciência. 

QUINTA
No primeiro dia hotel e zonas circundantes. Tudo sobre o hotel aqui.


SEXTA
No segundo dia, fomos à cidade, caminhámos nas ruas, entrámos nas lojas, parámos para ouvir os músicos (e a Luísa dançou no meio da rua, têm de ver estes stories), fomos até ao The Temple Bar (um dos pubs mais emblemáticos), almoçámos por ali, e caminhámos junto ao rio, para ver os barcos. As miúdas fizeram a sesta no caminho, mesmo. Levamos sempre carrinho e babywear (uma Boba4G). À tarde, começou a chover e fomos refugiar-nos no Museu da Criança, que é a Kidzania lá do sítio. Não adorámos, mas as miúdas gostaram e, como era o Dia da Criança, fizemos o esforço (quem nunca?). Como já saímos tarde do hotel para tomar o pequeno-almoço com calma (o que é "tarde" quando estamos de férias, certo?!) e como nunca prolongamos até tarde o passeio - por elas mas também por nós - sentimos que o dia passou a correr.









SÁBADO
No sábado, autocarro connosco e fomos até Howth, a 22kms. Estava bastante ventoso, mas solarengo. Almoçámos no East Café Bar, na esplanada: uma travessa com marisco e também fish & chips, com peixinho pescado na costa, os irlandeses dizem que é o melhor da região e estava perfeito, de facto.
Depois, fomos até ao farol (tenho uma pequena panca por faróis, acho tão cinematográficos), de onde avistávamos toda a vila. Nesse dia, depois de chegarmos de autocarro ao centro, fomos a pé até ao sul de Dublin - já vos disse que adoramos andar a pé nas cidades. Acho que é a melhor maneira de se conhecer tudo. E as miúdas adoram a interação com as pessoas e tentam falar com elas.












DOMINGO
No domingo, andámos pela cidade, passámos pelo castelo e fomos até à St. Patrick's Cathedral, a maior da Irlanda, construída entre 1191 e 1270. Além de enorme, tem vitrais muito bonitos e é onde estão os restos mortais de algumas celebridades irlandesas como Jonathan Swift, o autor de "As Viagens de Gulliver". Almoçámos muito bem no Avoca, que é, além de uma loja de roupas, sabonetes e todo o tipo de coisas para a casa, é um restaurante muito bom, com panquecas, tostas, saladas e hambúrgueres: e trouxe uns rice Krispies com chocolate maravilhosos de lá (Curiosidade: o nome desta empresa com quase 300 anos é herdado da vila Avoca, onde se desenvolveu, há muitos anos, um moinho para a produção de produtos de lã, colhida das ovelhas locais - a ovelha é aliás o animal que simboliza a Irlanda). 





No meio disto umas Guiness e umas pints pelo meio, aeroporto connosco e regresso a Portugal. Optámos por fazer mais vida de rua e de hotel e acabámos por não ir a museus nem a muitos edifícios - com crianças, gerimos o número de coisas a que vamos e as nossas expectativas nunca são enormes. Preferimos assim, ir gerindo, conforme os ânimos e os cansaços.

Chegámos exaustos mas felizes! As pessoas são incríveis e genuinamente simpáticas, o que ajuda a andarmos sempre bem-dispostos (mesmo com as birras das miúdas).
Dublin com os miúdos: super recomendo!




Sigam-nos também no Instagram:
E nos nossos pessoais:




6.29.2018

Deviamos andar com os côcos à vontade!

É só isto.

Vocês também sentem um alívio dos diabos quando chegam a casa e atirar o soutien para a cadeira do quarto ou para o sofá?

Por que é que fazemos isto a nós mesmas? Quero muito que as mamas nativas como as minhas se tornem a moda neste Verão.

Quero muito chegar ao trabalho, sem soutien e sentir que toda a gente olha e pensa "caramba, vou operar-me para ter umas daquelas". 

O decote em vez de ser em cima, poderia passar a ser por baixo dos bolsos das calças, sem problema. Quando fosse para apertar as mamas com os cotovelos para as tornar mais cheias num acto de flirt, não há problema se ficarem entre as coxas das pernas, por mim. 

Estou é farta de usar soutien. Sinto-me apertada. As minhas mamas não são tão subidas e, pior, acho que as de ninguém - mamas gratuitas - são! Isto é como deve ter começado a porcaria da moda dos espartilhos!

Houve uma lambisgóia qualquer que, à minha semelhança, queria ter uma barriga daquelas tão lisas que quase poderiam ser incluídas numa secção de móveis envernizados no Ikea e, então, decidiu enrolar-se toda em fita-cola ou washi-tape (se fosse blogger). A moda pegou e... quando deram por ela... andavam já todas com os tetos na testa e sem conseguir respirar.

Daí resultou o soutien (não faço ideia do que estou a falar), 1/4 de espartilho, porque a malta gosta de ter contacto visual com as suas próprias mamas.

Tenho as mamas na nuca com este soutien. 


Por que razão é que o estrabismo de mamas não é aceite? Sinto que as minhas mamas se divorciaram algures no tempo e, mesmo quando não estou deitada, quer cada uma refugiar-se na sua respectiva axila. É o espaço seguro delas. 

Quando era necessário tirar leite para a Irene, bastava-me fazer de galinha com os braços e enchia copinhos da Avent que era uma maravilha. 

Seja como for, quero andar com os côcos à vontade, mas isto só funciona se ninguém fizer batota. Se andarem por aí duas ou três lambonas a usar na mesma e aproveitarem à má fila porque temos as mamas nos joelhos... não vale! 

Temos autorização para dar uma chapada nas mamas nessas sacanas. 

Combinado?

Pronto.

Bom fim-de-semana.