6.07.2018

O que andam estas sacanitas a tramar?

Adoro esta sequência de imagens. Acho que se percebe perfeitamente que a Isabel está a desencaminhar a Luísa. O que acham que lhe está a dizer? Para que lado da força a está a levar?

Ter irmãos também é isto. Este desafio, esta rebeldia vivida a dois. Esta cumplicidade.











Estavam a combinar entrar para o lado de lá do balcão, para irem ver o forno das pizzas. Safadinhas.

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6.06.2018

Sonhei que estava grávida

E chorei, chorei muito. Acordei a soluçar de tão real que era.
Foi mais um pesadelo. É algo que não faz parte dos nossos planos a curto e médio prazo (para o David, nem sequer a longo).

Tudo porque eu ando com mais barriga (não ando a comer o que devo) e a Isabel, na mais pura das inocências, me perguntou se eu estava grávida de um menino. Sim, ela adorava ter um mano. Respondi-lhe que não, que estávamos muito felizes com as nossas filhas maravilhosas e que ela, quando fosse grande, poderia ser mãe também, se quisesse.
Aquilo ficou de alguma forma a marinar dentro de mim porque sonhei e foi tudo demasiado real. Dentro do sonho, eu entrava um bocado em pânico. 

Adoro ser mãe, mas não me imagino nos próximos anos com mais um filho. Não tenho disposição, vontade, paciência nem tenho uma rede de ajuda suficiente para que eu consiga não considerar um terceiro filho como um fardo. Elas ainda são pequenas, não são independentes e dão muito trabalho. Depois, sonhamos com o nosso casamento, com a lua-de-mel e ansiamos por uma semana de férias sem filhas. Para o ano, a Luísa já irá com os meus sogros, as primas e a Isabel para a praia em Junho uma semana. E eu vou adorar ter esse tempo para nós. 
Além disso, um terceiro filho implicaria carros diferentes, mais custos nas creches e mais investimento monetário. 
Depois, tenho 31 anos e tenho tempo para pensar, com calma, daqui a uns anos nesta hipótese. 

Um filho é um filho. Tenho a certeza de que daríamos a volta, que o iríamos amar muito e que ele nos iria fazer muito felizes. O cheirinho dos bebés mexe comigo, tenho saudades das minhas filhotas bebés, mas consigo racionalizar e concluir que não quero mais, por agora (e não sei se um dia quererei ou quereremos).




Quantos têm ou gostavam de ter? Também têm sonhos com gravidez?



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6.05.2018

Como lido com a minha ansiedade.

É como tudo na vida: às vezes lido bem, outras vezes lido mal. Porém, com o tempo, e com novas estratégias, situações que poderiam antes ser muito mais trágicas, estão a tornar-se mais fáceis. E, melhor, até já vejo a vida com outros olhos (isto era um slogan óptimo para uma loja que vendesse olhos às pessoas). 


Coisas que me ajudaram e ajudam imenso: 

- Dormir

Meninnnnas! Nem se metam nisso! Não há maneira de conseguirmos pensar o de funcionar direito se não andarmos a dormir o suficiente! Já vos contei num post que isso é uma das nossas necessidades primárias e que podemos estar a fazer de tudo um drama, a pensar tudo de forma errada e a tomar decisões importantes estando fora "do sítio". Certifiquem-se que andam a dormir. É ingrato dizer isto num blog de maternidade (a Irene não dormiu uma noite seguida durante 3 anos), mas garantam o vosso descanso - dentro do possível - acima de tudo. 

- Beber água e boa alimentação

Se andamos a dar combustível da trampa ao nosso "carro" como queremos que ele ande bem? Andamos para aí na reserva e com a expectativa de estarmos no nosso melhor. Não é justo. Para bons resultados, tem de haver preparação. E cuidado. E carinho. Aquele que conseguimos ter com os nossos filhos (comer sopa, fruta...) devíamos também ter connosco, caramba! 

- Suplementação

Bem sei que às vezes leio demasiado, mas cheguei à conclusão que, hoje em dia, também com o tipo de alimentos que temos ao nosso dispôr é praticamente impossível (a não ser que nos dediquemos quase que exclusivo a isso) ter uma alimentação que ponha o nosso organismo a funcionar perfeitamente. Eu não tenho capacidade para ser exímia a cozinhar, escolher os ingredientes, as combinações, etc. Sei que preciso de vitaminas, de alimentos, de minerais que não encontro nas refeições que consumo com frequência. Tenho feito períodos de toma de Depuralina Express que me ajuda a fazer uma espécie de reset quando tenho períodos de maior ansiedade e em que ingeri mais Chocapics e Kinders do que "devia". Faço o tal reset e apercebi-me que, quando tomo, além do meu apetite emocional - aquele que é fome a fingir e que sabemos perfeitamente que não é fome -  baixa substancialmente, também fico muito mais calma. Depois vim a descobrir que era também do extracto do Slimzen. Que é um extracto de Chá Verde rico em L-Teanina que está clinicamente comprovado e, que controla os impulsos emocionais que nos levam a cometer excessos mesmo quando não temos propriamente fome. Isto é de uma forma 100% natural, além de desintoxicar o meu organismo, também me ajuda a estar mais calma e centrada. Isto para além de me retirar aquele sentimento de culpa por querer sentir-me melhor comigo mesma e de não "estar a fazer nada extra". 

- Psicologia e Hipnoterapia Clínica 

Depois de ter experimentando imensas coisas ao longo da vida, esta foi uma das abordagens que me deu resultados mais imediatos. A que me aliviou mais rápido. Requer continuidade, mas com a hiponose garante-se também um conforto durante o processo de compreensão e desconstrução do que se passa para a pessoa se sentir ansiosa. Foi com a minha (agora amiga) Eugénia Amaro, posso dar-vos o contacto, se precisarem. 

- Psicanálise

Faço psicanálise duas vezes por semana. É um luxo, bem sei. Porém também sei que reorganizando as nossas prioridades que conseguimos alcançar muitas coisas que preciamos quando temos o mindset certo. A psicanálise é um trabalho mais demorado, requer muita paciência e disponibilidade (tempo e mental), mas que me parece ser um percurso muito sustentado (vocês acho que têm sentido a minha mudança de postura no blog ao longo dos tempos). 

- Ler sobre isso

Pode ter o efeito contrário nalgumas pessoas, mas têm-me ajudado imenso a compreender e a perceber que não estou sozinha nisto da ansiedade e porque é que sinto isto e como se processa. Ouvir e ler outras pessoas a falar sobre o assunto ajuda-me a relativizar e a ver que o mundo não vai acabar só porque sinto que sim. 



Até voltei a fazer stand-up. E, há uns anos, acabou porque perdi a confiança. Era doloroso acreditar em mim e viver com ansiedade de subir a palco e até com a negatividade do após. Voltei, agora :) Estou feliz. Sinto que voltei a ser eu. Eu quando estou bem. :)


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Post escrito em parceria com a agência de comunicação.