4.20.2018

É errado manipulá-la?


O que faço? Estou cheia de saudades de a ver de cabelinho curto. Fica com uma cara tão mais de boneca e realça tão mais os traços dela, a boca, fica tão delicada, mas ela não quer...

...há uma parte de mim que pensa: vou fazer campanha, propaganda e fazer-lhe a cabeça para não só ela ir cortar o cabelo como também irá gostar.

... há outra parte de mim que pensa: ela não quer, não quer. Ela lá sabe com usar o cabelo dela, não é? 

É. 

Mas fica ainda mais bonita de cabelo curto (e é tão mais fácil de lidar, agora no Verão também...). 


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4.19.2018

Sou capaz de me viciar nisto

Criei uma regra: todas as semanas, vou jantar com amigos ou com o David. Em casa de um, em casa de outro, num restaurante, num shopping... onde calhar e conforme as disponibilidades e a fase do mês (estou a falar daquela coisa chata que é uma conta bancária que vai ficando cada vez mais reduzida)...
Nem vos conto o bem que me faz! Uma noite por semana em que não tenho de me preocupar com mais nada, em que respiro fundo, tenho conversas de adultos, sem ter de apanhar arroz do chão ou dar  banhos. Não fico sequer de coração apertado porque sei que ficam sempre bem entregues e que este tempo de qualidade, de gente adulta e de gargalhadas me faz muito bem.

Há umas semanas fui com o Renato (aquele que dizem ser o meu amante) e com a Raquel, minha amiga de infância do tempo dos Onda Choc) ao Segundo Muelle. Não sei se conhecem mas é maravilhoso. Peruano, com comidas diferentes e muito saborosas. Uma óptima descoberta. Provamos imensas coisas boas (recomendo as banana chips e as entradas óptimas; o pisco sour como cocktail - mas é forte!; o sushi é óptimo mas há pratos típicos como o tacu tanque que é uma delícia).



O Este Oeste é sempre um sítio lindo com uma fusão de pratos japoneses com italianos que nunca falha - experimentem o spaghettoni e para sobremesa a mousse de oreo, que é de chorar por mais. É de onde vos escrevo. Já cá vinha antes da Isabel, com a Isabel, depois da Luísa (mas sem Luísa, coitadinha) e é um óptimo restaurante para um jantar de amigos ou para um almoço em família (é babyfriendly e tem uma esplanada óptima com vista para o rio Tejo, além de que podem sempre ir ao Museu Berardo).




Tenho aqui mais duas ou três recomendações mas os amigos chegaram! Ahah
Bom jantar, bons jantares, fora, em casa, com uma amiga, com o marido, como for... sabe tão bem!

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Não há cá "calma"!!!

O pior que me podem dizer é para ter "calma" ou que "não é nada" ou que "vai passar". 

"Calma que um dia ela dorme a noite inteira".

"Calma que isso não é assim tão grave".

"Calma, também não exageres".

"Calma, não pode ser assim tão mau!"

Pode. 

Para quem esteja na plateia a ver-nos nadar, é simples: só faltam mais umas piscinas. Para quem já nadou umas 5000, não é mais uma piscina, não é "mais uma noite sem dormir", são "5001" piscinas e pior...

... é não ter opção. 

A vida não volta atrás (no fundo nem queremos), mas sabemos que a vida não volta para trás. Nunca mais. 

Não há opção. Porque, quando há, a mãe escolhe fazer outra coisa. Não é por haver outras coisas no mundo e outras coisas que as outras mães façam que existem outras opções. Cada mulher tem o seu percurso, sabe o que precisa e o quanto LHE custa. 

É normal que custe também. É normal que não dormindo, não descansando, tendo "agora" uma nova preocupação e constante e todas as outras que vêm daí (comer não comer, mamar não mamar, dormir não dormir, estar feliz ou não estar, estar doente não estar, escola certa ou errada, ...) nos moam a cabeça.

Deixem-nos dizer que estamos cansadas. Deixem-nos dizer que estamos tristes, irritadas, zangadas, desesperadas, É o que é, quando é. 

E nós, nós não somos fracas por estarmos tão cansadas e fartas que não nos conseguimos mexer. Nós somos enormes por continuarmos a fazê-lo. É o amor que nos move. E a determinação. 

E aqueles sorrisos...claro. Aqueles sorrisos... e os pés descalços... 

Se passarmos o que vivemos para uma imagem que nos ajude a perceber, é aquele momento em que já todas as forças faltam a quem faça um desporto, em que já chora de dores e cansaço mas que continua a correr. Nós nem opção temos, não dá para desistir (e ainda bem). 

Por isso, não há cá calma, pessoas.

Há cansaço. E deixem-nos falar o que quisermos. 



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