11.10.2016

2 anos de A Mãe é que Sabe!

Dois anos de blogue! Há um ano, escrevi isto: o que mudou em nós?

Este ano, mantenho as palavras.
Em dois anos, o que é que mudou? "Tudo e nada. O que nos levou a criar o blogue mantém-se. O prazer de escrever, de partilhar, de comover através das palavras, de fazer rir é enorme. Sem fugirmos à nossa essência. Parvas. Lamechas. Mães. Parvas, outra vez. Não nos levamos muito a sério e às vezes levamo-nos demasiado a sério. Como na vida. Há dias sim e dias não."

Este blogue é uma paixão, é a forma de conseguirmos chegar às pessoas, de desabafar, de pedir conselhos, de não nos sentirmos ETs. Tem sido muito gratificante saber que temos esse poder e que vocês sentem que o que vai daqui é verdadeiro. 
Neste ano, lançámos o nosso primeiro livro, a Luísa nasceu, a minha vida mudou muito, a da Joana também - e sobretudo a cabeça - desde que voltou ao trabalho, à dieta e a uma vida mais activa...  mas nada abalou a vontade da partilha de emoções, de desabafos, de conselhos e dicas. Queremos chegar mais longe (por pouco a Joana Gama ontem não vos mostrava as maminhas, eu voto a favor!) e estamos a investir, ainda que timidamente, no nosso canal do Youtube. Não negamos que vemos também o blogue como trabalho e sentimo-nos igualmente felizes de saber que a nossa opinião conta e que as marcas confiam em nós. Modéstia à parte, merecemos. 










No sábado passado estivemos juntas neste evento da Igor e depois no Lx Factory. As saudades que eu já tinha de estar com esta miúda. Somos feitas uma para a outra <3

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11.09.2016

Isto de se ter dois filhos

Há dias difíceis. Duros. Intermináveis. 
Mas terminam. E, quase sempre, com um quentinho no peito. 
Mesmo que as lágrimas de cansaço teimem em cair.
Mesmo que achemos que podíamos ter feito mais, estado mais, sido mais.
Os dias são um comboio em alta velocidade que às vezes descarrila. Basta uma peça sair do lugar. Uma preguiça a falar mais alto. Um trabalho constantemente interrompido pela mais nova, sedenta de atenção. Não ter o jantar feito com antecedência. Uma sesta que não aconteceu na escola. Não ter o pijama que ela queria lavado. O bebé dela ter ficado no carro do pai, que vem mais tarde. 
As birras são o mais difícil de suportar. Ainda não sei lidar bem com elas. Afligem-me. Menos agora, mas ainda fazem mossa. As no carro já não. Já conto com elas, já sei que há ali uns dois, três minutos de choro, de descompressão. Depois passa. Agora todas as outras, mais imprevisíveis, ainda me desgastam. Mas acabam quase sempre a bem, com abraços, com beijos, com conversas enormes na cama, depois da história. Tudo se resolve. 
E depois há coisas que me comovem. A relação delas que, em cinco meses, já significa tanto.
A Luísa muda de expressão quando a vê e todo o corpo se movimenta, qual explosão de foguetes e fogo de artifício demorado.
A Isabel já sabe que é para sempre. Mas mais do que o carinho, os beijos e as festinhas, o que me emociona verdadeiramente é a preocupação com a Luísa. Não a pode ver chorar.
Ontem, foi para o pé dela, que estava de barriga para baixo no tapete, conversar e acalmá-la: "Luísa, a mana está aqui. Não chora. A mana está ali a desenhar, mas já vem." Assim que se afastava, a Luísa choramingava. A Isabel voltou, decidida a fazê-la rir. "Salta, salta, salta!". Descobriu que esta palavra, repetida três vezes, fá-la dar gargalhadas. E deu.
Se há coisa mais deliciosa do que esta ligação, do que esta preocupação com dois anos e meio, não conheço!
É nestes momentos que confirmo que está tudo bem. Que estou a fazer algo bem. Que foi no tempo certo. Que tudo faz sentido.
Por isso, se me perguntarem, respondo. Isto de ter duas filhas com idades próximas foi a melhor coisa que me aconteceu. Foi a nossa melhor decisão. Mesmo que haja momentos caóticos, eu só tenho de respirar fundo e lembrar-me da maravilha que são aquelas conversas entre dois seres tão pequeninos, mas já com tanto amor dentro deles.





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Tenho as minhas mamas de volta!

Nunca gostei muito das minhas mamas. Aliás, nunca gostei muito de nada no meu corpo. Consigo reparar (grande moral) que tenho uns olhos bonitos, uma boca gira e um sorriso encantador, mas a nível físico, o corpo e eu só agora é que estamos a fazer uma espécie de pazes com a questão de eu começar a fazer as coisas que devo fazer para ter os resultados que quero: melhor alimentação e exercício físico - acho que ouvimos tantas vezes esta cantilena que não nos apercebemos mesmo do quanto é importante, ficamos anestesiadas. 

Por isso, quando decidi amamentar e fiz tudo o que consegui por isso (um testamento que escrevi aqui), o estado em que iriam ficar as minhas mamas não era nada que me preocupasse. 

Aliás, até ganhei algo muito giro com isso: mamilos. Dantes tinha os mamilos perfeitamente lisos (até acharia que poderia dificultar a amamentação mas que, afinal, não constituiu obstáculo) e agora pareço aquelas boazonas que "ai #freethenipple e não sei quê, estou aqui de fato de banho, mas não reparei que tenho isto tudo evidente".

Sabem o que acho? Que as tenho de volta! Agora, depois de dois anos e meio a amamentar e procurando que aconteça um desmame natural (ela vá perdendo o interesse), olho para as minhas mamas e estão a parecer-me melhores. 

Fotografia por Yellow Savages
O que me dizem é que, com o desmame natural, as mamas recuperam devagar a elasticidade, os tecidos e afins e é isso que tenho verificado. Ainda tenho os mamilos todos tesudos (gostaram?), tenho as mamas mais pequeninas e, por isso, menos descaídas. Acho que outra coisa que tem ajudado é o voltar ao ginásio e perder gordura com #omelhorptdomundo . Gostava de vos mostrar, mas não consigo. 

Isto só para dizer que, se por acaso, um dos factores para não "quererem" tanto amamentar for o estado das mamas, é possível que muitas das mães que tenham ficado com as mamas num pior estado, talvez não tenham tido a hipótese ou vontade de fazer um desmame natural. 

Não digo que ficaram exactamente iguais, mas vivo até melhor com estas do que com as anteriores. 

E já não faço dupla-mama nos meus soutiens pré-gravidez! Importantíssimo. 



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