7.10.2016

a Mãe é Cabaz de tudo - Julho

Olá!

Estamos de volta com mais um "a Mãe é cabaz de tudo!". Algo super à l'a Mãe é que sabe e vocês sabem que nós não brincamos em serviço. Como houve milhares de inscrições (vá, não foram milhares, mas a fingir que sim) de marcas, vamos tentar tornar os cabazes mais regulares, o que são BOAS NOTÍCIAS, certo? Eu cá gosto. Adoro prendas. ADORO PRENDAS! A-DO-RO PREN-DAS (a ver se o Frederico que está aqui ao meu lado no sofá ouve hehe).

Vamos à montra dos prémios?

Livros As Aventuras do Óscar da Booksmile

O Óscar é um hamster muito atarefado. Mas há sempre um amigo pronto a ajudá-lo. E é tão bom chegar ao final do dia com a sensação de dever cumprido! Esta coleção é ideal para pais e educadores poderem explorar com os mais pequenos as profissões e descobrir o quanto é importante estabelecer rotinas.




Banners Personalizáveis da Babytime 

Crie as suas próprias frases para decorar o quarto, o berço ou a área de brincar com os banners personalizáveis da BabyTime. Cada kit traz 138 letras de cartão, números e símbolos para dar asas à imaginação. 

Também há em preto

Sessão Fotográfica por Susana Cabaço Fotografia

Uma sessão fotográfica família que promete recolher imagens de momentos únicos, de verdadeira ternura, entre pais e filhos. Condições descritas mais abaixo.

Condições especificadas mais abaixo neste post. 


Livro personalizado pela Book Me

Já alguma vez imaginou ser a personagem principal de uma história? E se esta história se transformar em livro?




Havaianas da Pegada Doce

A sua loja de calçado infantil e juvenil onde encontrará calçado com toda a qualidade e que garante o máximo conforto que as crianças merecem! E muito mais...

Um par de Havaianas limitado ao stock existente.



T-shirts mãe e filho(a) da Pura

A Pura é uma marca portuguesa de peças únicas e personalizadas: a tua peça, ao teu gosto e unicamente feita para ti! 


Caixa de Oferta Jack n Jill da Origami Kids

Não previne a dor de um dente a nascer, mas esta caixa da Jack N Jill tem tudo o que os mais pequenos necessitam para iniciar a higiene oral, de uma forma divertida, deliciosa e ecológica.

Peça de roupa da Coconut

A Coconut é a loja mais flowerpower de Oeiras! Vestidos, macacões, túnicas e muitas outras peças originais e vibrantes para quem gosta de vestir de uma forma descontraída e boémia  ❤ Roupa modern bohemian para mentes wild and free.


Uma peça à escolha das três apresentadas, limitada ao stock disponível.

Uma Bububox
A Bububox é uma caixa de descobertas para bebés e crianças até aos 3 anos através da qual os pais recebem, todos os meses, uma seleção dos melhores produtos e marcas para a idade e desenvolvimento dos seus filhos.


Um vestido Principesque 
Desculpem mães de meninos, mas podem sempre a oferecer a quem tenha uma menina ;) 


Não esquecemos nem quisemos deixar de fora a componente do reino da fantasia, da imaginação, criatividade e alegria que deve estar inerente a qualquer criança. Para isso, criámos com uma ilustradora infantil portuguesa algumas personagens que "vestem" estas peças de roupa.





Ambas as peças disponíveis dos 18 meses aos 6 anos,
uma peça (das duas apresentadas) à escolha.


Quatro bilhetes para o Jardim Zoológico de Lisboa






Um tapete Noc-Noc 


A Noc Noc promete transformar a entrada de nossa casa naquela com mais pinta das redondezas, deixando qualquer vizinho roidinho de inveja. Personalizado com as iniciais da família, é aquele tapete bonitinho a quem ninguém resiste! 




Mecânica:

1 - Terão de fazer like nas páginas de Facebook das respectivas marcas envolvidas e d'a Mãe é que sabe:





2 - Terão de partilhar publicamente o post do Facebook referente ao passatempo no vosso perfil.

3 - Terão de comentar o post do Facebook do passatempo, identificando três amigos.



4 - Só se pode participar uma vez por perfil.

5 - O vencedor será apontado aleatoriamente através de random.org e anunciado, depois de uma semana, em comentário ao post do passatempo sendo identificado. Serão válidas as participações até às 23h59 do dia 16 de Julho.

6 - O vencedor terá de enviar e-mail com os dados pessoais (morada e número de telefone) para amaeequesabeblog@gmail.com

7 - São estas as condições da sessão fotográfica da Susana Cabaço:

- 1 sessão fotográfica família de 1 hora, mais coisa menos coisa;
- até 4 elementos, vá se forem 3 filhos não vão ficar de fora por isso ;)
- 25 fotografias editadas;
- local à escolha em Lisboa ou Porto, nada a mais de 30km do centro;
- data agendada consoante disponibilidade das duas partes;
- prazo de 6 meses, deve realizar-se até Dezembro de 2016.


8 - Só serão válidas as participações que tenham feito like nas páginas dos parceiros. O mais provável será o facebook retirar muitos dos likes ao longo do decorrer do passatempo por suspeitar de fraude (vão ser muitos e muito rapidamente), aconselhamos a que os revejam mais para o final do prazo para repor. 


Boa sorte!!! ;)


Marcas que queiram participar num próximo "a Mãe é cabaz de tudo!", enviar por favor, um e-mail para amaeequesabeblog@gmail.com com o assunto "inscrição a Mãe é cabaz de tudo", apresentando a sua marca/negócio.

Sigam-nos no instagram: @aMãeéquesabe

7.08.2016

Vou ter saudades deste rabo de fraldas


Como em todos os saltos de desenvolvimento, tenho sentido aquele misto de emoções "que crescida!" e "onde está o meu bebé?!". Adorei vê-la a começar a andar, a começar a comer sozinha, a começar a falar (as conversas que vou tendo com ela são absolutamente deliciosas) e fiz uma festa quando fez o primeiro cocó no penico. Mas, lá está, parece que cada etapa, como o corte do cordão umbilical, a leva inevitavelmente para mais longe de mim, do meu colo, da minha protecção. Claro que não vivo ansiosa com nada disto, são pensamentos saudáveis de mãe, mas tenho muitas vezes a sensação de que vou ter saudades. Vou ter saudades do rabo de fraldas da Isabel (zero saudades, porém, de lhe mudar fraldas, de gastar dinheiro e de poluir ainda mais o ambiente), acho que o último grande resquício de que é uma bebé. A minha bebé está a tornar-se numa menina que faz cocó na sanita, que gosta de ler histórias na casa de banho, que se quer limpar sozinha (bleccc hehe). Ainda não começámos o desfralde puro e duro (mais por preguiça nossa, porque ela já não faz cocó na fralda desde janeiro e já vai pedindo para fazer xixi várias vezes), mas está para breve, quando formos de férias. 

Algum conselho que as mães mais experientes tenham para nos dar?



Body de gola - Petit Biscuit
Calções - Tsuru
fraldas - usa de tudo, desde continente, a pingo doce, a dodot.


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E a mim também;) @JoanaPaixaoBras

Depressão pós-parto?

Calma, o título é alarmista. Não estou com uma depressão pós-parto e não sinto que precise de ajuda médica (não ainda), mas a verdade é que, ao contrário do pós-parto da Isabel, comecei recentemente a ter mais lágrimas à mistura na equação e a ser confrontada com mais fantasmas.



"Com o segundo, é tudo mais fácil. Vais ver que vai ser tudo com uma perna às costas." Em parte, sim. Não temos medo de os agarrar, não ficamos tão assustadas com uma borbulha que lhes nasça na testa, manejamos uma fralda a transbordar de cocó só com um dedo mindinho, já não stressamos tanto com os gramas que eles ganham semanalmente... e por aí fora.

Mas eu sinto que com o segundo não é tudo mais fácil, pela simples razão de que não existe só o segundo na nossa vida. Existe uma mãe mais experiente, com menos macaquinhos no sótão, mais confiante nas suas maminhas, uma mãe que já aprendeu que é importantíssimo fazer as sestas com eles, mas existem também dois filhos, dependentes de nós, do nosso amor, da nossa paciência.

A verdade é que eu ainda não me sinto à-vontade para ficar um dia sozinha com elas. 

Fiz a experiência ontem e acabou comigo a chorar copiosamente, ao fim de 3 horas a tentar adormecer a Luísa, durante a noite, rezando para que a Isabel não acordasse entretanto. E o reconhecimento dessa impotência - mental e física - fez com que me sentisse derrotada. Custa muito sentir que não estamos a dar conta, não como gostaríamos. "Era suposto eu conseguir, sozinha, dar conta do recado." Ir buscar a Isabel à creche cedo, deixando o jantar pronto, a mesa posta, o pijama e o banho quase preparado, brincar com uma, dar mama a outra, tentar adormecer a mais nova primeiro, depois a mais velha e "sobreviver" a uma noite - sempre imprevisível - de cólicas da mais nova e de pesadelos da mais velha. Tinha ido deitar-me vitoriosa, a agradecer a todos os santinhos o facto da Luísa ter dormido durante a hora e tal que a Isabel demorou a adormecer. Mas acordei, com a Isabel às 06h30, ao contrário do que era suposto com aquela história de que "basta um sorriso deles e ganhamos logo forças", sem força anímica. Cansada, meia revoltada com o mundo, cheia de vontade de "despejar" a Isabel na creche e cheia de vontade de dormir. De manhã, não me apeteceu ser mãe. E, depois de todo este emaranhado de sentimentos, a dificuldade em me reconhecer neles, a culpa, a frustração.


Claro que sobrevivi, claro que passou, claro que elas não ficaram traumatizadas com o meu mau humor (pedi à Isabel, quase em lágrimas, para parar de tocar o tambor, que estava cheia de dores de cabeça, e ela parou). Claro que sobreviverei a muitas outras vezes em que terei de ficar com as duas sozinha e que, daqui a uns tempos, tudo será mais fácil (ou parecerá mais fácil). Claro que nada disto é um drama sem fim, mas não gostamos de nos confrontar com as nossas incapacidades, com os nossos deslizes, e o pior de tudo é cairmos no erro da comparação com outras mães que têm três, quatro filhos - e nenhum deles está na creche - e conseguem lidar com tudo sem entrarem em modo drama queen. Queremos manter sempre o optimismo, o sorriso, a garra. Mas não somos de ferro. Eu não sou de ferro e nem a pancadinha nas costas do "vai passar e até vais ter saudades" resulta na hora H.


Acho que a alternância entre sentimentos de plenitude, satisfação, felicidade e alguma tristeza, choro e dúvidas, faz parte desta fase de mudança. Não sinto que esteja com uma depressão pós-parto, mas - por nunca ter tido nenhuma antes e não sendo psicóloga - não hesitarei em ir a uma consulta, caso algum dia tenha dúvidas e sinta necessidade. Escrever este texto já me ajudou. Acho que ler os vossos comentários também irá ajudar. Mas o que sei que vai ajudar mesmo é reconhecer que tudo isto faz parte do processo, não me culpabilizar tanto pela falta de paciência nem me sentir defraudada por nem sempre me sentir uma super mulher, relativizar mais, desabafar mais, pedir mais ajuda, ir arranjar as unhas, ir comer um gelado de dois metros, dormir mais. 


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