12.18.2015

Pus a cebola!

Já ouviram falar da história da cebola? De que, se cortarem uma cebola aos pedaços e a puserem no quarto deles que ajuda a que libertem a expectoração? 

Sim, pesquisei no Google por "cebola".
Acho que nunca fiz uma pesquisa tão imbecil. 


Ontem cheguei a esse desespero. A Irene está cheia de tosse... e piora imenso durante a noite. Durante o dia nem se ouve a respiração dela, mas à noite tem estado super aflita. Não sei se é de se enervar por estar mais entupida, se realmente fica com problemas em respirar. De qualquer das formas, fui mais veemente em mostrar a minha preocupação à pediatra e ela disse que sim, mais vale ser observada para, pelo menos, tirar a dúvida se tem falta de ar ou não.

Ainda para mais estou traumatizada com a pneumonia que a Isabelinha da Joana Paixão Brás apanhou no ano passado, precisamente nesta altura. Parecia tosse normal e, quando foram ver, já era caso para estar internada. Adoro a pediatra da Irene, mas sinto que tenho de ter sempre uma mini pulga atrás da orelha até porque eu posso não estar a "ver bem" as coisas e depois posso estar a comunicar-lhe mal ao telefone. 

A "minha" pediatra, perante o cenário que lhe descrevia (e depois da Irene ter sido vista nas urgências no sábado passado) disse que só tomaria "atitude" se ela se mantivesse febril. E que seria antibiótico. Não tem febre. Não tem febre, mas coração de mãe não aguenta ouvir aquela tosse toda durante a noite e a voz abafada a chamar por ela. Aflita. Tenho que poder fazer alguma coisa.

Sim, a cabeceira já está levantada. Sim tentei não ter os aquecedores tão quentes para não secar o ar. Sim, tenho-lhe posto soro. Tenho-lhe dado banho mais demorado e fechado a porta por causa dos vapores. Sim, dou-lhe muita maminha... mas e mais? 

Na primeira noite até se fartou de vomitar expectoração (ao menos assim ainda conseguia descansar mais umas horinhas de seguida por estar "limpa" a seguir) o que nos deixou de coração nas mãos. É o nosso primeiro filho, ainda não conseguimos relativizar estas situações. Parecem-nos sempre cenários dantescos. 

Bem, ontem lá foi a cebola, lembrada pela minha amiga Renata. Cortei-a em mil pedaços para ser ainda mais forte e pus lá no quarto. 


Se resultou? Por acaso acho que sim! Acho que moderou bastante a tosse. Viva à cebola.

Se, sempre que ela me chamava, parecia que estava a entrar numa panela de refogado? Sim. Se não planeava lavar o cabelo hoje e teve de ser para não cheirar a cantina da escola primária? Sim.

Estive a investigar e isto da cebola não funciona para todo o tipo de tosse. Só para aquela que não for infecciosa e, portanto, não acompanhada de febre. Fica a dica! 

Ah! E a sugestão! Não cortem em milhares de pedaços. Exagerei e por isso é que hoje, de manhã, quando acordamos o meu estômago pensava que era hora de almoçar graças ao cheiro. 

Já tinham experimentado isto da cebola? Não vos apetece cheirar a metropolitano? Compreendo.

Tenho dormido de calças de ganga

Metam uma grávida, que anda cheia de trabalho, ao fim de quase duas semanas sem folgar, e que esteve doente, a adormecer uma bebé. 

Resultado: já não sai do quarto dela. Vestida. Sem jantar. Sem lavar os dentes. 

Mais alguém "morre para a vida" a adormecer os filhos?

12.17.2015

Tecido... não-tecido?

Ui. O que isto me faz comichão na cabeça. Isto de chamarem compressas de tecido não tecido. Parece-me parvo e preguiçoso. 

Vamos inventar um nome novo? Não. 

Dizemos que é uma coisa que não é bem. 

Em vez de dizer bifes de vaca, dizer bifes de peru não peru. 

São compressas? São. De tecido? Sim, mas não. 

Fica compressas. 

Mas e o resto?

De... sei lá... de...

Não tecido?

Tá bem.  Até amanhã. Também já tinha que ir que depois com a hora de ponta fica mais complicado ir para Bucelas.