9.12.2015

A minha filha a preto e branco.

Eu prometo que, em breve, deixo de vos chatear com esta treta das fotografias analógicas, mas fiz um rolo a preto e branco com a Irene e fiquei apaixonada. Sim, as fotos poderiam ter ficado melhores, mais enquadradas, mas é mesmo deste desleixo que eu gosto. Se quisesse fotografias mais "standard", teria tirado com o telemóvel. 

Já antes de ter a Irene adorava fotografar. Antes de termos todos máquinas no telemóvel, andava com as minhas atrás. Umas mais leves que outras, a fotografar todo o meu dia, as pessoas com quem estava, os caminhos, tudo, para depois, lá está, publicar no meu blog ou nos meus sites de "fotografia". Não queria ser fotógrafa porque nunca me considerei dotada para este lado das artes, mas adoro fingir que o sou. Fico verdadeiramente entusiasmada de poder parar a realidade, de isolar apenas um quadrado e de o guardar para sempre, gabando-me interiormente de que fui eu quem o "fez". 

Com a Irene surgiu o motivo. Já há muito tempo que me tinha borrifado para a minha máquina (uma d60, nada de especial e velhota), ao ponto de não ter carregador, de já não fazer ligação por USB, de ter a objectiva empanada, de ter um filtro UV e de nem sequer me lembrar que o tinha... Enfim. Com a Irene, voltou tudo. Voltou a vontade de não me esquecer de nada - a minha cabeça é aleatoriamente selectiva, não tenho controlo - e não quero que nada me escape. 

Gosto deste preto e branco, dá para ver mais as formas e menos o que grita por atenção. Dá para ver os desenhos. O desenho da boca da Irene, por exemplo. Faz-me lembrar os meus Nenucos. Dá para ver a sinceridade no sorriso dela. Um sorriso de quem brinca. Dá para vê-la pequenita como é. Sem ruído.

Conseguem ver como eu vejo? Ou parecem só "más fotos"? ;)

























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A mãe que eu quero ser

A mãe que eu quero ser é compreensiva, paciente, mas firme. Não tem medo de dar colo e de mimar muito. Faz comidas deliciosas mas não obriga a comer. Insiste todos os dias, pondo tomate no prato, até que o filho perceba que afinal até gosta.  

A mãe que eu quero ser é dedicada aos filhos, mas não deixa de cuidar dela. Às vezes chateia-se e grita, erra e pede desculpa. É humana. É generosa, é meiga e dá gargalhadas estridentes por tudo e por nada. 
A mãe que eu quero ser é alguém que se dá aos outros, e com os outros aprende muito. 
A mãe que eu quero ser adora ler, gosta de passear. Gosta de regras mas gosta de as quebrar de vez em quando. 
Se eu for metade da Grande Mãe e Mulher que a minha mãe é, já me vou dar por satisfeita. 
Parabéns, Mãe!   
  


P.S Livra-te de dar gelados à Isabelinha!
(Cabana do Pescador 1989)

Vieram as fotos das férias!

Estou louca com elas!

Isto de ter usado analógico (a minha máquina tinha falecido) tem esta coisa boa (além de adorar a estética das fotos), parece que estou a reviver as férias todas outra vez! Também já morrem de saudades das férias por aí?

Depois faço-vos uma selecção e mostro melhor, mas para terem uma ideia: