7.21.2015

O nosso livro (#01) - Vamos a isto?

A ilustração que a Sara-a-Dias fez da Irene e de mim. 
Olá mamãs, papás, adolescentes que me ouviam na rádio e/ou viam na televisão e que não sabem muito bem o que fazem por aqui. Ah! E outras pessoas que nos leiam, tipo todos os milhares de amigos da Joana Paixão Brás e que fazem com que este blogue seja um sucesso. 

Muito pouco provavelmente nos acompanharão mesmo mesmo desde o início e, por isso, sinto que vos estou a dar uma novidade. Logo no primeiro mês, se não estou em erro, foi-nos feita a proposta de editarmos um livro. E iremos fazê-lo. Temos é de o escrever. Temos milhares de ideias, mas queríamos mesmo apalpar-vos à grande para construirmos algo mesmo à vossa imagem e que se sintam incluídas também neste projecto.





Pode ser frase feita, mas é verdade que nós não seríamos nada sem vocês. Quer dizer, seríamos quase tudo "sem vocês", menos isto do blogue, que é a isso que me refiro. Bem, vocês percebem. 

Para já posso só avançar que vão estar tão envolvidas neste projecto quanto quiserem estar (menos na parte das receitas, acho que, quanto muito, os livros - se não formos o Dr. Mário Cordeiro - só dão para pagar um donut). 

O que gostariam que fizesse parte deste livro da MEQS? 

Vou dar algumas ideias para haver mais gente a participar e terem que pensar menos (mas não se inibam de dar sugestões que não estejam na lista, ok?): 

  • Os nossos melhores posts
  • Reflexões sobre o blog (o que nos levou a começar, a continuar, a continuar e a continuar)
  • Respostas a perguntas vossas (uma espécie de best of de "A mãe desbronca-se")

  • Fotografias inéditas em que até eu estou com um ar lavadinho e quase podia ter "Paixão Brás" no BI (ou cartão de cidadão, pronto)
  • Posts inéditos sobre assuntos à vossa escolha ou sem ser à vossa escolha (para descansarem um bocadinho)
  • Entrevistas a algumas das nossas leitoras
  • ... 
Podemos fazer tanta coisa, já repararam?

Venham daí as vossas sugestões. Vamos fazer isto juntas para que fiquemos com um "recuerdo" giro e também para que outras mães fiquem a sentir-se mais acompanhadas e se sintam menos "malucas". ;)

Não será cedo demais?

Aproveitei a hora de almoço para vir arranjar as unhas. À espera da mãe, uma miúda, de sorriso rasgado, que parece ter dez, onze anos. 

Afinal não está à espera da mãe, está à espera para arranjar as unhas. "Adora! Agora tem ido para a escola de lábios vermelhos e já teve madeixas cor de rosa", diz a mãe. "Quantos anos?" "Oito". "E não lhe estraga a sua maquilhagem? A minha neta..." "Não, tem a maquilhagem dela."
Pus-me a pensar nisto tudo, até porque, não tarda muito, a Isabel vai chegar lá.  Devemos ou não limitar estas escolhas das nossas filhas? 
Não vejo mal nenhum em ver as miúdas de unhas pintadas, brilhantes e purpurinas. Muitas adoram este mundo das princesas e do cor-de-rosa. Mas qual será a idade em que deixa de ser uma brincadeira ingénua e em que estamos a estimular, sem nos apercebermos, a sexualização precoce? Ir, aos oito anos, com lábios vermelhos para a escola deve ou não ser apoiado pelos pais? E as madeixas? Ter as unhas arranjadas por uma manicure profissional?




Quem já tem filhas mais velhinhas, conte-nos tudo! 
O que acham disto? Estou a exagerar e não tem mal nenhum ou devemos reflectir sobre estas coisas?

Oops....

Adoro ver a minha filha nua. Tenho pena das fraldas não poderem ser transparentes. Adoro o rabinho dela, as perninhas, tudo. 

Aproveito quando ela vai para o banho para ela fazer um desfile até à sala e apanhar uns ventinhos. 

Lá foi. Com as carninhas todas a abanar. Pôs-se de cócoras e eu pensei: "tão querida, está mesmo a explorar o corpo". Claro que está.

Deixou-me foi um corpo no chão da sala. 

Eu estava confiante porque ela já tinha feito naquele dia, mas afinal... tinha este guardado especialmente ali para ao pé da mesa de jantar. 

Gostaria só de fazer uma agradecimento público por me ter poupado o tapete. 

Obrigada, filha.




PS - Mesmo assim foi muito menos preocupante que o pior acidente de cocó que tivemos até hoje e já tivemos dois, dos quais vos falei aqui e aqui. É muito cocó? Foi o que também achei.