Espero mesmo que não. Espero que uma coisa tão pouco importante vos retire a vontade de fazer algo que, além de vos fazer bem, faz bem a toda a família. Nada nos devia limitar a nossa liberdade, muito menos macaquinhos da nossa cabeça. Borrifem-se para isso!
Lembrei-me de falar sobre isto porque vi este artigo há uns tempos.
“Tenho estrias e uso biquíni. Tenho uma barriga que é permanentemente flácida de ter gestado três bebês e eu uso um biquíni. Meu umbigo é flácido... (que é algo que eu nem sabia que era possível antes!!) e eu uso um biquíni. Eu uso um biquíni, porque eu estou orgulhosa deste corpo e de cada marca nele. Essas marcas provam que eu fui abençoada o suficiente de carregar meus filhos e que a barriga flácida significa que eu trabalhei duro para perder o peso que eu podia. Eu uso um biquíni porque o único homem cuja opinião importa sabe pelo que eu passei para estar assim. Esse mesmo homem diz que nunca viu nada mais sexy do que o meu corpo, com marcas e tudo. Elas não são cicatrizes, moças, são estrias e você as ganhou. Ostente esse corpo com orgulho! #HollisHoliday”
Acho isto tão importante e tão bonito. Há mães que não vão à praia por terem vergonha das suas estrias de maternidade, do que o corpo conta que aconteceu, de como nasceu o amor da vida deles. Esta imagem, por muito "facebook" que possa ser, é mesmo o que eu sinto.
E as estrias? Qual é, afinal, o nosso problema? A imperfeição é a única maneira de sermos perfeitamente humanas. Por que é que nos massacramos por sermos normais?
Vi isto no buzzfeed (aqui) e decidi partilhar convosco. Está a haver uma nova moda pelo instagram: a de partilhar fotos de estrias com o hashtag #loveyourlines.
Somos miúdas. Somos mulheres. Somos mães. Somos esposas. Somos namoradas. Melhores amigas. irmãs. Colegas. Amigas. Somos tanta coisa... e vamos deixar que umas linhas nos definam para pior? Somos nós.
Somos uma folha pautada, cheia de linhas. E então?
Fico à espera de um convite para escrever para a Maria Capaz. Ahah.