Andámos a evitar durante muito tempo, depois começou a dar jeito para ela desamparar um bocadinho a loja nos restaurantes com os vídeos do Panda e dos Caricas, quando os desenhos e os brinquedos já não eram "suficientes" (e eu era das que dizia que NUNCA haveria de o fazer). Depois instalámos uns puzzles de animais, depois pediu-nos a gata e o gato aos quais temos de dar comida e banho (que a prima tinha), depois veio o supermercado, o jogo do Ruca e vamos a ver e a porcaria do tablet está completamente monopolizado pela Isabel. Ainda para mais agora que descobriu a Patrulha Pata, acorda a pedir para ver os episódios no Youtube. Vê as versões em português do Brasil e às vezes em inglês e nem me importo muito, se for q.b. Acho piada àqueles desenhos animados. Começa a chatear-me mesmo quando dou com ela a ver os vídeos mais estúpidos de sempre.
A SÉRIO, O QUE É AQUILO?
Isto. Ou isto. Depois isto. Brinquedos dentro de ovos, uns fazem cocó, mãos pintadas, happy fingers de todas as versões e possibilidades.
Pelo amor da Santa! São horríveis, todos iguais e não acrescentam nada.
Isto. Ou isto. Depois isto. Brinquedos dentro de ovos, uns fazem cocó, mãos pintadas, happy fingers de todas as versões e possibilidades.
Pelo amor da Santa! São horríveis, todos iguais e não acrescentam nada.
E ela fica vidrada, ri-se, festeja, chama-nos para vermos.
É só RIDÍCULO.
Culpa nossa, claro ;)
Por isso, o fim-de-semana foi um "não aos tablets". Esteve com a avó, com o avô, foi dar comida aos gatos, andou nos baloiços, fez um bolo, pintou, fez plasticinas, passeou... É esta a infância que eu quero que ela tenha, caraças! Aquela coisa do "que giro, parece que já nascem ensinados" quando mexem com a ponta do indicador na geringonça com maior destreza que o Phelps não é assim tão gira. Revela muito acerca da sobreexposição deles perante as novas tecnologias e diz muito da mímica que eles fazem do nosso comportamento. É triste, até.
Por isso, o fim-de-semana foi um "não aos tablets". Esteve com a avó, com o avô, foi dar comida aos gatos, andou nos baloiços, fez um bolo, pintou, fez plasticinas, passeou... É esta a infância que eu quero que ela tenha, caraças! Aquela coisa do "que giro, parece que já nascem ensinados" quando mexem com a ponta do indicador na geringonça com maior destreza que o Phelps não é assim tão gira. Revela muito acerca da sobreexposição deles perante as novas tecnologias e diz muito da mímica que eles fazem do nosso comportamento. É triste, até.
Afastá-los a 100% de tudo isso não me parece a melhor opção, até porque agora "já vai tarde", mas há que moderar muito o uso dos tablets, senão torna-se viciante e parece que não gostam de fazer mais nada.