5.19.2019

Aladdin: e se pedíssemos 3 desejos?

Quando era criança, acreditava que tudo se poderia realizar. Mesmo. Fechava os olhos e sonhava. E foi esse poder, essa magia enorme, que me foi dando força para traçar o meu caminho. Um dia um professor disse-me que eu não poderia ser jornalista de televisão, por ser gaga. E eu provei-me, anos mais tarde, que os limites do nosso potencial não podem ser definidos pelos outros. Nem mesmo por pequenas características que não nos definem. Com amor, com amor-próprio, seremos sempre melhores e únicos.

Vi o filme de animação do Aladdin vezes sem conta, tinha a cassete, com dobragens em português do Brasil. E tinha ainda um livro, que até hoje guardei, e que elas adoram. Está assinado: "Joana Isabel". 

Claro que adorava a história de amor, que eu sempre fui uma romântica, mas era mais do que isso. Cativava-me aquela princesa, Jasmine, que não se contentava em ser princesa, fechada num palácio e que só queria ser livre. Achei-a corajosa, desde o início. Pouco resignada. A querer ajudar o povo de Agrabah. As minhas princesas preferidas são assim: fortes. Cativava-me também a história de amizade entre o génio e o Aladdin.

E, claro, aquela lâmpada mágica. 3 desejos. Ao longo da vida, fui pedindo 3 desejos diferentes. E agora, em vésperas de estrear o filme Aladdin em todas as salas de cinema - é já dia 23 de Maio!!! - chegou-nos o desafio: que desejos pediríamos ao génio da lâmpada? Nós, adultas, e as nossas filhas, de 2 e 5 anos.

Vejam o vídeo aqui, que está tãooooo giro:



* lâmpada, génio e caderno Aladdin - Disney Store

Não se esqueçam nunca de SONHAR! Dia 23 de maio, já sabem, Aladdin vai dar o mote. Estou desejosa de ver. Adorei o Dumbo e cheira-me que ainda vou gostar mais deste. 

E vocês, que desejos pediriam? E os vossos filhos? Perguntem-lhes e partilhem connosco, queremos saber!


5.17.2019

Já temos vencedora do primeiro a Mãe é que sabe ajudar!

Depois de estarmos a preparar isto durante meses: desde o design da nossa Maria Bouza ao rebranding do blog para ficar tudo em sintonia, a apresentação a possíveis marcas parceiras para termos prémios para vocês, ao passatempo, às finalistas... chegamos finalmente à fase de anunciar a vencedora. 




A vencedora é.... 


PAULA GONÇALVES!!!!!

PARABÉNS!!!








E vocês vão ter novidades em breve sobre tudo isto :) Vamos marcar a ida a casa dela para lhe dar ajuda e força e encher-lhe aquele rabo maternal de presentes :)

Obrigada a todas pelas mais de 300 inscrições e vamos fazer disto um hábito: as mães ajudarem-se umas às outras. Se possível, enchendo-as de sopa para a semana ou o que cada uma puder, claro ;)




5.16.2019

Mães que vivem sozinhas com os filhos merecem uma estátua!

"Seja por divórcio, seja porque o marido está no estrangeiro, ou porque trabalha fora, seja por que razão for, opcional ou não, ter os filhos apenas sob a nossa alçada todos os dias, cuidar deles, brincar, acalmar os pesadelos, passear, cumprir horários, educar... É DOSE. E eu cheguei a esta conclusão tendo o David presente ao fim-de-semana, nem quero imaginar quem só tem de quando em quando... ou NUNCA! 

Por motivos profissionais (dele), vivemos assim em abril e maio. Além das saudades que todas sentimos (e ele também, claro), foi duro. É duro a falta de apoio, aquele time breakzinho, aquela ida à casa de banho mais demorada enquanto se faz uma passagem rápida pelo feed do telemóvel, porque sabemos que o outro está lá. Não há um jantar feito pelo outro, não há um "pergunta ao pai", não há aquele apoio perante uma birra, até porque às vezes é preciso é ter ideias para contornar as crises. Não dá para tirar um intervalinho, é contínuo, é sem paragens e sem desculpas. 

Não é fácil, pois não? Ou sou eu que tenho uma tendenciazita para a vitimização - o que também é possível, porque com o cansaço (lá está a queixinhas em acção), a nossa margem para resistir e aguentar tudo diminui substancialmente!

Vocês, que vivem só com os filhos, merecem uma estátua. A sério que sim. "Eu não aguentaria muito mais tempo", saiu-me várias vezes. Claro que aguentaria, se tivesse de ser. Mas sai do pêlo, desgasta, cansa."

Escrevi este texto há dois anos. Neste momento, também só temos pai ao fim-de-semana. Já é mais fácil, elas já colaboram mais, já se entretêm mais sozinhas quando eu preciso de fazer alguma coisa, já não há maminha nem uma bebé sempre colada a mim e tenho o escape de estarem as duas na escola, coisa que há dois anos não acontecia.

No entanto, continuo a sentir falta de poder ir jantar fora com amigos uma vez por mês; ter alguém com quem me revezar nos banhos ou nos jantares durante a semana; ter alguém que as adormeça uma vez por outra. Alguém com quem partilhar momentos e que ajude a resolver algum conflito (duas cabeças pensam melhor do que uma).

Mas tudo se faz. Agora, vocês mães* que são só vocês, 24/ 24 horas... mereciam mesmo uma estátua!

Fotografia: The Love Project

Por eles, tudo, claro. E acredito que aquela felicidade espontânea, aquele abraço mais demorado sem termos pedido, aquele "gosto de ti, mãe" no final do dia ao adormecer seja suficiente para repor as energias para mais 24 horas. Queixamo-nos mas queixamo-nos com o coração a transbordar.

*Válido também para pais, claro