2.28.2018

Qual terapia, qual quê! A solução para todos os nossos problemas está aqui.

Miúdas, não estão bem a ver a descoberta que eu fiz. Agora percebi porque é que o meu casamento não resultou tão bem quanto gostaria. Agora sei porque é que às vezes me enervo com coisas que não valem a pena. E até agora já percebi a solução para os meus problemas de pele. 

UMA MÁQUINA DE TIRAR BORBOTOS. 



Vocês não estão bem a ver o quão bem aquilo me faz e a tantos níveis. Além de ficar com camisolas com muito melhor aspecto (parecem novas, algumas), todo o acto de retirar o borboto com a máquina e de despejar o borboto da máquina me deixa visivelmente mais feliz. Talvez até com aquele glow de grávida que nós conhecemos, mas sem usar camisolas às riscas ou então aquelas que parece que têm um bebé a espreitar pela barriga (assustam-me). 

Ah, não sabia o que me ia acontecer. Sinto-me muito grata por aquela maravilhosa tarde em que, passeando com a Irene aqui num supermercado local me atirei a uma máquina de 5 euros que me veio salvar a vida. 

Liga-se à corrente, agora está sempre carregada, não vá eu ver um borboto aqui e acolá. Quase que nem vejo Netflix por causa disto. Quase que é equiparável a papar uma caixa inteira de barritas Kinder sempre que vou a uma bomba de gasolina. Quase. Ou a quando se corta uma etiqueta de uma roupa a estrear na manhã seguinte às compras. 

Quero deixar aqui os meus agradecimentos a quem quer que tenha pensado nesta maravilha que sinto mesmo que, se toda a gente a usasse, o mundo seria um lugar bem melhor. 

Obrigada.


E um lamento a todas as neuróticas que, tal como eu, agora olham para a camisola e pensam: "hmmmm... tanto para tirar...". É assim que começa a melhor aventura das vossas vidas, gente. 
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2.27.2018

Gostava que os médicos dissessem todos a mesma coisa.

Já não é a primeira vez que depois de uma situação estar aparentemente resolvida me apercebo do peso que tinha em cima dos meus ombros. Primeiro foi a mudança de escola da Irene (enganei-me na primeira escola ou, melhor, tive infelizmente uma má experiência) e agora também com esta questão dela ter que ser operada para por tubinhos, tirar amigdalas e adenóides. 

Se, para mim, os médicos sempre representaram um conforto e descanso e tudo o que diriam seria lei, aos poucos tenho vindo a ter mais algum espírito crítico baseando-me, claro, em várias experiências pelo meio. Há médicos que falam de coisas que não lhes competem, causando confusão em todo o lado por usarem a credibilidade que têm numa área para poderem falar de outras e isso deixa-me confusa e com medo. 

Fotografias: Yellow Savages


Havia uma frase que usava muito nos testes de história ou de filosofia para encher uma chouriçada e que era: "o ser humano é falível e, por isso tudo o que daí advenha não poderá ser perfeito". Não tinha tantas palavras, acho que quando era mais nova, tinha mais inspiração. 

Mais do que a culpa ser dos médicos é o meu desejo que fosse tudo simples e directo. Gostava que para cada pergunta só houvesse uma resposta e que toda a gente conseguisse ver o mesmo. Claramente que retiraria o lado interessante das coisas, o lado, lá está, filosófico, emocional, tudo, mas poupar-nos-ia muito tempo e muitas preocupações. 

Nisto da medicina, neste caso da Irene pelo menos, em que foi aconselhada vivamente a retirar e a  pôr coisas por ter muito ranho e ressonar, também há o seu quê de pessoal. Medir o incómodo da criança face o desconforto da cirurgia e respectivo recobro, ter em conta a recuperação física e também, já agora, a violência psicológica, não é unânime. Se compensa ou não talvez só diga respeito aos pais decidir e sabem que mais? Às vezes preferia não ter opção. Claro que aqui pelo meio também há o lado positivo: o alívio, um sono finalmente descansado, o  conforto de saber que os pais a podem ajudar nos seus problemas caso optassemos pela opção. 

Escolher implica pensar, pensar implica ter responsabilidade, responsabilidade implica culpa e, nas nossas mãos, a saúde e o conforto da pessoa mais importante da nossa vida. Cá estamos nós, sem conhecimentos "na área", devorando a internet e perguntando a todos os conhecidos com médicos na família opiniões e acabamos sempre por ficar mais confusos. 

Neste momento estamos a usar a velha técnica da "segunda opinião para ouvirmos o que queremos ouvir". Encontramos um segundo médico, igualmente respeitado que, olhando para os mesmos exames, desvalorizou tudo e disse que não é necessária nenhuma intervenção. E, aqui pelo meio, toda uma vontade de dar ouvidos a procedimentos alternativos - cuja palavra me deixa desconfortável ainda - mas que talvez devam ser sempre considerados. Tenho já para ler o livro Adenóides sem Cirurgia em casa, por exemplo.

Por isso, num mundo de sonho, tudo seria concreto. Não, tudo não, mas pelo menos no que tocasse às doenças e desconfortos, sim, isso agradecia. 

Não faço ideia se é este ou o outro médico que está certo, mas sei que se a Irene estivesse mesmo muito desconfortável que não duvidaria do que teria que fazer. Talvez só se deva intervir quando se tem a certeza. 





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