1.31.2018

Adeus adenóides, amigdalas e olá tubinhos?

Ahhh... Não era sobre isto que queria escrever hoje. Queria escrever sobre algo mais coiso, um post que ficasse girote, com a extensão suficiente para parecer que foi super cuidado e com uma fotografia com alta qualidade. Sinceramente, estou com uma dor de dentes gigante e a minha criatividade foi-se.  Estou com a destreza mental de quem quer que tenha pensado no nome "Ai que giro" para a cadeira para transportar velhotes escadas cima e abaixo. Não estou a gozar, acho que é algo do género, vi uma vez e nunca mais me esqueci. Se calhar, tenho de dar a mão a torcer (ou o braço -  torçam-me qualquer coisa que pode ser que me alivie a dor de dentes) porque ainda me lembro do nome e do anúncio e... nem sequer estou interessada em comprar. 

Já vos tenho vindo a contar que a Irene tem otites serosas e que, quando piora, deixa de ouvir bem, também respira mal durante a noite, chegando a fazer apneia (noto quando está entupida) e todos os médicos dizem que ela tem umas amigdalas enormes. Hoje fui a um médico altamente recomendado e, infelizmente, depois de um raio x, um exame de audiometria, a recomendação foi "Tira-se tudo: amigdalas e adenóides e ainda se põe já os tubinhos". 

Já temia que a recomendação viesse a ser esta, já tinha pensado muito no assunto e já tinha decidido que sim, se fosse preciso, tirava-se os adenóides, mas assim "tudo de enfiada"... Cada vez oiço falar mais disto, de imensas crianças que tiram isto e aquilo... 

Tenho de ler sobre o assunto, mas custa-me que isto seja tão recorrente. Andam assim tantas crianças a serem operadas para tirar adenóides e amigdalas e a por tubinhos? Tanto oiço histórias de "e nunca mais teve problemas" como oiço de mães que decidiram não fazer e que, uns tempos depois, por causa do Verão ou o que fosse, já estava tudo bem e ainda bem que não tinham decidido operar. 

Lembro-me da altura da gravidez em que toda a gente diz tudo (porque há gente para tudo) e simplesmente ficamos assustadas. Eu estou assustada. Com consciência que é um "não problema", que há coisas muito piores, mas como se tomam decisões destas? 




Confio na pediatra que me recomendou o médico. Toda a gente fala deste médico até por ser pouco interventivo, mas tem-se sempre de pedir uma segunda opinião, não é? Acho que me custa dizer que sim e fazê-la passar "por tudo" assim. 

O pai da Irene lembrou-se que havia uma maneira de medir a qualidade de sono dela, a "intensidade da apneia". Além de pedir uma segunda opinião, acho que vou fazer esse exame para ter uma noção mais real do conforto que anda a custar à Irene manter-se com o que o corpo dela decidiu que era importante ter (faz-me confusão andarmos assim a tirar coisas, especialmente a crianças, apesar de ser perfeitamente ignorante em relação a isto). E vou tentar converter decibéis em percentagem para saber quanto da audição dela está afectada na prática... 

Como funcionam vocês nestes casos? 



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