8.29.2017

5 coisas que vou mudar em mim nas próximas semanas!

Setembro é para mim um mês de mudança, mais do que o início de cada ano. Este então, maior ainda. A Luísa vai para a creche, 6 horas por dia, a Isabel vai para a Pré, no mesmo espaço da irmã (falarei melhor sobre esta mudança em breve e de como me sinto relativamente a isso). 

Vou pegar nesta onda de mudanças para:

1) ir ao ginásio. Vai ser a primeira coisa a fazer assim que as deixar na escola, sempre que possa. Vou voltar ao Scape e aos meus treinos que me deixavam morta e enterrada mas feliz. 

2) (re)começar a comer bem. Já se foi a desculpa das férias, as bolas de berlim e o pãozinho no molho das amêijoas. Agora, esses momentos hão-de ser excepção e não regra. Já fiz manteiga de amêndoa (delícia). 

3) fazer um calendário de refeições e programar bem as compras. Andava a falhar muito nisto. 

4) destralhar. Já comecei esta semana, porque recebi cá em casa pessoal numas filmagens e aproveitei a onda, mas há muito a fazer. Aproveitar a mudança de estação para pôr alguma roupa das miúdas à venda, emprestar coisas, dar outras e mandar coisas fora. Sou uma colectora de lixo. 

5) depois da adaptação da Luísa à escola, acho que vou tentar o desmame nocturno, da forma mais respeitadora que conseguir (vou informar-me bem antes e falar com quem percebe do assunto). Preciso de tentar, para a minha sanidade mental (acorda de hora a hora há meses). 

É isto. Levem lá agora com uma fotografia aqui da Joaneca toda em bom, que fez a depilação (agora tenho uma máquina da Rowenta muito fixe), fez as unhas sozinha e que se maquilhou e empiriquitou toda. O vestido é da Mango e o brinco é da Oursins


www.instagram.com/joanapaixaobras
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As primeiras férias só com a mãe.

Chegámos ontem. São as primeiras férias desde que o pai da Irene e eu deixámos de estar juntos. Tive a ideia de convidar a minha melhor amiga Susana para vir connosco, ela é a "Tia Susana" e nós somos "o clube das amigas". Um dia mostro-vos o nosso sinal tribal. 

Fiz a minha primeira viagem devagar - vinha à conversa. Não olhei para que horas eram e não estava tão importada assim se ela faria sesta ou não. "Férias são férias", descubro eu o que isso quer dizer. 

Chegámos ao Vila Galé Clube de Campo em Beja. Toda a gente nos disse que era indicado para crianças por ter piscinas, quinta pedagógica, parque infantil, muito sítio para eles correrem e cá estaremos até quinta. As três no mesmo quarto, o clube das amigas. 

Estou deslumbrada e a ver tudo em câmera lenta. A Irene está e parece feliz e melhor do que isso só se eu já coubesse num 36.

Agora já me ensinaram como se senta num baloiço sem parecer que a seguir vou pegar num Luís Simões - são uns camiões que estou sempre a ver na auto-estrada. 

Não há onde secar os bichos, improvisamos. Férias é isto: descomplicar. 

Aproveitar a melhor amiga para me libertar de algumas tarefas. 

Já mandei vir um da net lá para casa, espero que se adapte bem a um T2. 

2 minutos antes de uma grande birra. 

Com a grande birra a acontecer, mas também a acontecer um grande gémeo. 

Costumamos gritar "a mãe vai para o chão", por causa de uma brincadeira no verão do ano passado. 

A fotografia que fala amor. 

Uma enorme vaca que por cá anda. 

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8.28.2017

As birras da Irene

A Irene faz birras. São sempre razoáveis. A Irene tem três anos. 
As birras da Irene são porque quer algo e não consegue ou não tem ou não dá. 
As birras da Irene são adoráveis porque é a maneira infantil e bonita que tem de dizer que quer muito, ao ponto de (ainda) não se conseguir controlar.
A Irene tem 3 anos, a Irene não se censura. 
Irene tem sono, a Irene tem vontade de comer, a Irene fica entediada, a Irene não compreende as razões dos adultos. 

A mãe vê, a mãe explica, a mãe abraça, a mãe ajuda. 
A Irene acalma, a Irene (às vezes) percebe, a Irene espera, a Irene consegue. 




A mãe da Irene faz birras. Raramente são razoáveis. A mãe da Irene tem 30 anos.
As birras da mãe da Irene são porque quer algo e não consegue ou não tem ou não dá.
As birras da mãe são totós porque é uma maneira infantil e impaciente que tem de dizer que quer muito algo e (ainda) não se saber controlar. 

A mãe da Irene tem 30 anos, a mãe da Irene (ainda) vai crescendo. 
A mãe acalma, a mãe percebe, a mãe espera, a mãe consegue. 

A Irene também é as birras. 
A mãe da Irene também. 

3 anos, 30. 

Reconhecer, compreender, aceitar ou mudar. 
Amar. 
Incondicionalmente.



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