6.28.2017

Resposta à Alice.

Ontem, num momento de falta de inspiração, mas também porque as fotografias falam por si, fiz este post em que digo que às vezes me apetece deixar a Irene ir mascarada todos os dias. Não quero matar-lhe a liberdade. 




Quando li isto, babei. Não só porque estava a emborcar duas bolachas de milho e a beber água pela garrafa, mas pela Alice ter lido as minhas crónicas no Sapo (que deram origem a um livro - Estou Toda Grávida). Inspirada por um post óptimo da Catarina Beato sobre as suas incongruências, pus-me a pensar nas minhas. Eu nem queria ser mãe, muito menos me queria casar. 

A Joana que escreveu que a filha não se poderia mascarar para não ficar com síndrome de Peter Pan, era a Joana que não queria ser mãe ainda a adaptar-se à realidade. Ainda não tinha sentido o amor de ser mãe. 

Agora que, com olhos de filha, sou mãe, consigo ver a Irene. Quero que ela sonhe, deseje, brinque, imagine para sempre. Quero que tenha magia para sempre. 

Farto-me de dizer coisas e farto-me de mudar. Gosto de me enganar. É mais provável que a mudança seja sempre para melhor, para mais acertado para mim e para ela. Para já. 


Obrigada, Alice. Quanto amor no teu comentário. 

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6.27.2017

E se andar mascarada quando quiser?

Às vezes apetece-me deixar sempre. :) 





 


 
Não tenho medo que ela fique presa no mundo da fantasia. Antes pelo contrário...

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Conversa sobre namorados

As viagens de carro no percurso escola-casa nem sempre são pacíficas. Ultimamente a Isabel não consegue fazer sesta na escola (e ainda lhe faz tanta mas tanta falta...) e normalmente fica impossível de aturar quando vamos para o carro: ou não se despediu da Carolina, ou não deu beijinho à Susana ou quer que a Beatriz vá para casa dela, ou quer água/bolacha/alguma "coisinha para o caminho" como ela diz, quando até acabou de comer/beber e já estivemos meia hora à espera dela. É muito comum ir o caminho todo a chorar ou a gritar e a moer-me bastante o juízo, mas eu respiro fundo e, após tentativas frustradas de falar com ela, aumento o volume de rádio e aquilo lá passa. Quando já está mais calma, falamos e não há nada que um abraço quando a vou tirar do carro não resolva. 
Mas, quando até está bem disposta, é quando temos as conversas mais incríveis e queridas. A última que tivemos, na semana passada (ai as saudades a apoderarem-se de mim!) foi mais ou menos assim:

- mãe, tu és namorada do pai. 
- sim, filha, o pai é o meu namorado. 
- e a avó é namorada do avô? 
- a avó Isabel é namorada do avô António. 
- e a avó Béu? É do João. 
- sim, isso mesmo. 
- e o meu namorado é a Luísa. 

Awwwwwww

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