6.02.2016

Visita à Cytothera

A Mãe deu e cá está o resultado, desta vez com direito a vídeo e tudo. Fui conhecer todo o processo de criopreservação com a vencedora do passatempo, em que a Cytothera ofereceu um Kit Plus de criopreservação das células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical. Não pareço convencida nesta imagem (bem que a Joana Gama diz que eu tenho uma bitch resting face), mas garanto-vos que fiquei e muito. Além de adorar ciências e de achar aquele mundo com tubos de ensaio e fuminhos muito cativante, fiquei impressionada com o laboratório e com a forma como tudo se processa. 


Acho super importante os futuros pais que pensam fazer criopreservação terem oportunidade de visitar o espaço, sem compromisso obviamente, e colocar todas as perguntas e mais algumas. E, neste caso, perceber o método diferenciador da Cytothera, no que diz respeito ao isolamento e preservação das células mesenquimais. Mesenquê? Fiquei assim quando li a primeira vez, mas com as explicações ali no laboratório tudo se tornou mais claro.

Gostei muito, achei super útil e gostei de partilhar esse momento com uma leitora do blogue, a Inês, grávidas praticamente com as mesmas semanas. Já tiveste a criança entretanto, Inês? ;) Hora pequenina e não te esqueças do kit em casa, pá!




6.01.2016

Quem não?

É um dos cheiros da minha infância. Aquele que mais me remete para o carinho da minha mãe, na hora de adormecer. Vinha aconchegar-me na cama, dobrava o lençol de cima no edredon, beijava-me a cara ou fazia nariz de esquimó, dizia-me que tinha as melhores bochechas para se dar beijos, desejava-me boa noite, apagava a luz e saía, deixando a porta entreaberta. No ar, ficava aquele cheiro. Até hoje, se fechar os olhos, consigo senti-lo. Consigo imaginar a pele dela, macia, a beijar-me as bochechas vezes sem conta. Desafiarem-me a escrever sobre o creme NIVEA é darem-me o meu álbum de infância para as mãos, mas com aroma, textura e muitas saudades. Já me conhecem, escusado será dizer que já estou para aqui a chorar.





Lembro-me daquele boião azul, que pareciam dois, em reflexo no espelho, na prateleira da casa de banho de azulejos cor-de-rosa. Era um dos truques de beleza da minha mãe. Sempre a achei muito bonita, de trança loura, comprida, com um ar de menina - que ainda mantem - e sonhava ser como ela. Todos os dias, de manhã, depois do banho, espalhava o creme pelo corpo. "Nunca te esqueças de meter creme nos cotovelos", dizia-me. Rituais que não se esquecem, assim como não se apaga a memória da chegada à praia, com os baldes e as raquetes e toda a tralha que coubesse nos sacos, e avistar, ao longe, aquela bola gigante azul a dizer "NIVEA". Antes de sairmos debaixo do chapéu, já sabíamos: vinha a sessão dos cremes, que teríamos de repetir várias vezes, ao longo do dia. Ainda hoje sinto o cheiro do protector misturado com o cabelo salgado (que eu fazia questão de sugar, acabada de sair do mar) e ainda hoje tenho o mesmo prazer ao espalhar o creme depois do banho, na pele ainda morna do sol.


E não é por acaso que continua a ser o creme mais famoso em todo o mundo. Dá para toda a família, hidrata muito bem todas as partes do corpo (hidrata casacos e botas de couro, sabiam desta?) e até serve de desmaquilhante, quando este acaba (se quiserem, explico-vos o truque hehe).

E como se o valor emocional, as mil e uma utilidades e o mais que comprovado sucesso não bastassem, a marca não pára de inovar. Já se cruzaram com as NIVEA Tales?


Quatro latas ilustradas, com uma história cada e que, tenho a certeza, a Isabel vai adorar (se já adora o ritual de espalhar o creme, nela e na "mana", na minha barriga), vai gostar ainda mais quando vir que a lata tem "munecos". E, quem sabe, vai também ficar com memórias inesquecíveis destes momentos com a mãe, como eu tenho com a minha.